Monografias dos discentes do Campus Três Rios

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Monografia postada em 28 de setembro de 2017

Gestão Ambiental na Indústria Carnavalesca: análise da disposição dos resíduos e dos riscos ambientais nos barracões da Cidade do Samba – RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2014
AUTOR: Lauane Martorelli Silva / ORIENTADORES: Fabíola de Sampaio Rodrigues Grazinoli Garrido e Rodrigo Grazinoli Garrido
RESUMO
A questão acerca dos resíduos no Brasil vem se alterando desde que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305) foi sancionada em 2010. Entretanto, ainda existem nichos em que as questões ambientais ainda estão em segundo plano. Questões referentes à adequação ao trabalho, riscos e acidentes fazem parte da Gestão Ambiental, assim como as questões físicas, químicas, biológicas, econômicas e culturais. Assim, pretendeu-se abordar os impactos que as más gestões podem gerar sobre um ambiente de trabalho, bem como as alterações que vão sendo feitas nesse ambiente, ampliando a visão de que os problemas vão além do que é percebido pelas administrações. Cada trabalhador possui uma experiência que foi adquirida ao se observar fatores internos e externos inerentes ao trabalho que podem mudar a sua rotina, expondo-o a riscos desnecessários. Nessa premissa, este trabalho procurou ressaltar a junção desses dois fatores ambientais no trabalho carnavalesco. O Carnaval tornou-se uma indústria bilionária, que aquece a economia de todo país. Contudo, essa indústria produz toneladas de resíduos, bem como emprega diversos profissionais que estão trabalhando em condições insalubres, mas o entusiasmo com as plumas e a grandiosidade dos desfiles vem ignorando os impactos gerados para que esse espetáculo seja produzido. Procuramos mensurar os efeitos dos danos causados pela má disposição dos resíduos e as condições do trabalho incipientes nesses locais, salientando que para que existam mudanças significativas nesses espaços, faz-se necessário processo contínuo de reformulação de decisões, buscando aprimoramento em gestão. Concluindo que promover a consideração destes resíduos e identificar os impactos ajudar a prevenir fatores de risco graves, seja ambiental, físico ou psicológico.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

DIVERSIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM DIFERENTES SISTEMAS DE USO DO SOLO

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2016
AUTOR: Laiz da Cunha Messias Honório Apolinário / ORIENTADORES: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA e Ângela Alves de Almeida
RESUMO
O estudo teve como objetivo avaliar e comparar a riqueza, a diversidade e a composição da fauna de formigas em diferentes sistemas de uso do solo. O estudo foi realizado no município de Sapucaia-RJ. A mirmecofauna foi coletada com armadilhas de queda tipo pitfall em uma pastagem, um eucaliptal e uma floresta secundária. Foram coletadas 47 espécies de formigas, pertencentes a 24 gêneros a seis subfamílias. Myrmicinae foi à subfamília com maior número de espécies (26), seguida de Formicinae (seis). Pheidole foi o gênero com maior número de espécies (seis). Foram coletadas 29 espécies de formigas na floresta secundária, 25 espécies no eucaliptal e 17 espécies na pastagem. O índice de diversidade de Shannon foi maior da floresta secundária (3,01), que no eucaliptal (2,82) e na pastagem (2,21). Pela curva de acumulação de espécies, a riqueza de espécies de formigas total foi significativamente maior na floresta secundária e no eucaliptal que na pastagem, mas não variou significativamente entre a floresta secundária e o eucaliptal. A riqueza e a diversidade de espécies médias foram influenciadas pelo tipo de uso do solo, mas a temperatura do ar e a cobertura do solo por serapilheira não influenciaram significativamente a riqueza ou a diversidade de espécies de formigas. A composição de espécies variou significativamente entre as áreas com diferentes sistemas de uso do solo. Os resultados demonstram a importância das florestas naturais para a conservação da diversidade biológica da Mata Atlântica. Também indicam que plantios de eucalipto com sub-bosque desenvolvido podem manter uma considerável biodiversidade
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

LEVANTAMENTO DE FOCOS DE INCÊNDIOS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 02/2017
AUTOR: Ramon Zanardi Nunes / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo estudar a ocorrência de focos de incêndio em unidades de conservação federais no Estado do Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos através do sistema de monitoramento de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE. Obteve-se o número de focos de calor identificados por satélite em cada mês do ano nas áreas das unidades de conservação federais presentes no Estado do Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2015. Foram localizados 2.023 focos de calor nas unidades de conservação federais no Estado do Rio de Janeiro, o que equivale a 126,44 focos por ano. Dentre as unidades de conservação do Grupo de Proteção Integral, a que apresentou o maior número de focos de calor foi a Rebio Poço das Antas, seguida do Parna da Serra dos Órgãos, do Parna Itatiaia e da Rebio do Tinguá. Por outro lado, na MONA das Ilhas Cagarras não foram observados incêndios nos anos avaliados. Entre as unidades de conservação de Uso Sustentável, a APA da Serra da Mantiqueira foi a que apresentou o maior número de focos de calor, seguida da APA da Bacia do Rio São João/Mico-Leão-Dourado e da APA de Petrópolis. Nenhum incêndio foi observado na RESEX Marinha de Arraial do Cabo. Em geral, agosto, setembro e outubro foram os meses com maior número de focos de incêndio. O tamanho da área ocupada pela unidade de conservação foi a variável que mais influenciou o número de focos de incêndio detectados, explicando significativamente 49,02% da variação no número de incêndios. Quando inseridas no mesmo modelo matemático, o tamanho da área ocupada pela unidade de conservação, sua localização e grupo explicaram 65,50% da variação do número de focos de incêndio. Tendo em vista os resultados, pode-se verificar que um grande número de focos de incêndio ocorre em diversas unidades de conservação federias no Estado do Rio de Janeiro. Assim, cabe aos gestores dessas unidades de conservação tomar as medidas cabíveis para reduzir a ocorrência e propagação dos incêndios nas áreas protegidas.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E ECOLÓGICA DE ESPÉCIES DE FORMIGAS PONEROMORFAS NO SUDESTE DO BRASIL

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2016
AUTOR: Kívia Roberta Silva Araújo / ORIENTADORES: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA e Milene Estrada Andrade
RESUMO
Para o estudo da distribuição geográfica e ecológica de formigas poneromorfas no sudeste do Brasil, foram coletados dados no período de janeiro a abril de 2016, através de uma pesquisa de trabalhos científicos publicados com informações sobre as formigas poneromorfas. Também foram obtidas informações pelo Portal da Biodiversidade do ICMBio. Foi observado que 111 espécies de formigas poneromorfas ocorrem na região sudeste do Brasil. Essas espécies pertencem a 23 gêneros e seis subfamílias. O número de espécies foi maior em São Paulo, seguido de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espirito Santo. Ponerinae foi a subfamília com maior número de espécies (59), seguida de Ectatomminae (33). Gnamptogenys foi o gênero com maior número de espécies (23), seguido de Neoponera (11) e Hypoporera (10). Para 78 espécies foi obtido o habitat de ocorrência, mas para outras 33 espécies não foi possível obter essas informações. A Floresta Estacional foi o ambiente com o maior número de espécies, seguido da Floresta Ombrófila e dos plantios de eucalipto. A Caatinga foi o ambiente com o menor número de espécies. Somente 14 espécies de poneromorfas ocorreram em áreas urbanas. Das espécies presentes nos estudos científicos avaliados, foi possível identificar que 28 (25,23% do total) ocorreram em unidades de conservação. O estudo evidenciou a elevada diversidade de formigas poeromorfas no sudeste do Brasil e a expressiva capacidade adaptativa desse grupo, pois diversas espécies habitam desde habitats naturais a áreas urbanas. Contudo, algumas espécies podem ser utilizadas como indicadoras de habitats conservados. Também indica a necessidade de ampliação das áreas protegidas para manutenção da biodiversidade de formigas poneromorfas.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

Educação Ambiental com crianças em uma comunidade carente: Um Estudo de Caso em Belford Roxo/RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2015
AUTOR: Juliane de Sousa Pereira / ORIENTADOR: Alexandre Ferreira Lopes
RESUMO
Este trabalho teve como motivação inicial o desejo do autor em desenvolver um projeto de Educação Ambiental com os jovens atendidos pela Casa do Menor São Miguel Arcanjo (CMSMA), uma Organização Não Governamental que acolhe jovens e crianças em situações de risco. Diante da realidade dos moradores da comunidade de Vila Cláudia, situada na periferia da cidade de Belford Roxo, o projeto “Construindo Cidadania” foi selecionado para receber as atividades propostas por esse trabalho, tendo como meta a formação de valores ético-ambientais para o exercício da cidadania das presentes e futuras gerações e a formação de atores socioambientais. Através da aplicação de um questionário aos moradores e do desenvolvimento de atividades com alunos e educadores do projeto, este trabalho tem por objetivo avaliar as ações e práticas educativas voltadas para a sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais, com a participação e parceria do projeto.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

ANÁLISE DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2014
AUTOR: Julia Maria de Aguiar Duarte / ORIENTADORES: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA e Anderson Costa dos Santos
RESUMO
Os resíduos sólidos urbanos estão entre os mais importantes tipos de resíduos, em função da elevada quantidade produzida e dos impactos ambientais que podem provocar. O objetivo do trabalho foi estudar a gestão de resíduos sólidos urbanos no Estado do Rio de Janeiro. Os dados utilizados no estudo foram obtidos de relatórios dos anos de 2010 a 2014 disponibilizados pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e do relatório síntese do Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio de Janeiro (PERS) de 2013. Foi analisada a disposição final dos resíduos sólidos urbanos por município e por região do estado, a geração de lixo per capita e a reciclagem de resíduos sólidos domiciliares urbanos. Foi constatada a diminuição de vazadouros (lixões) e aterros controlados e o aumento da utilização de aterros sanitários pelos municípios, no período de 2010 a 2014. A região do estado que possui a maior porcentagem de municípios que utilizam os aterros sanitários como o destino prioritário de seu lixo é a Região Serrana. Já na Região Noroeste Fluminense, todos os municípios depositam seus resíduos sólidos urbanos integralmente em vazadouros. A quantidade média de lixo gerado por habitante no estado é de 1,1 kg/dia, sendo maior na Região Metropolitana. Do peso total de resíduos sólidos urbanos gerados, cerca de 53,28 % é de matéria orgânica. Mais de 60 % dos municípios não encaminham o lixo domiciliar urbano para a reciclagem e a porcentagem do lixo reciclado é muito pequena na maioria dos municípios. A diminuição dos lixões municipais provavelmente ocorre em função da tentativa de adequação dos municípios à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Todavia, grande parte dos municípios ainda não conseguiu se adequar à legislação. As novas tecnologias de tratamento e utilização dos resíduos sólidos urbanos devem ser difundidas entre os gestores municipais a fim de diminuir os impactos ambientais causados pelos resíduos sólidos urbanos e aumentar o tempo de vida útil dos aterros sanitários.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

PADRÕES BRASILEIROS DE DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE PASSIFLORA L. SUBG. DECALOBA (DC.) RCHB. (PASSIFLORACEAE) OCORRENTES NO BRASIL.

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2014
AUTOR: Josiele Batista da Cruz / ORIENTADOR: Michaele Alvim Milward de Azevedo
RESUMO
Com cerca de 490 espécies, Passiflora L. é um gênero pantropical, caracterizado por trepadeiras, árvores e arbustos. Está subdivido em quatro subgêneros: Astrophea (DC.) Mast., Deidamioides (Harms) Killip, Decaloba (DC.) Rchb. e Passiflora distribuídos principalmente pelo México, América Central e do Sul, embora existam espécies endêmicas do Sudeste Asiático e Pacífico. Passiflora subgênero Decaloba tem distribuição tropical e subtropical com cerca de 230 espécies, e apresenta no Brasil 20 espécies, ocorrendo em domínios de mata atlântica, cerrado, caatinga e floresta amazônica. O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento da distribuição geográfica das espécies de Passiflora subg. Decaloba ocorrentes no Brasil, sua ocorrência em diferentes regiões e/ou formações vegetacionais brasileiras e estabelecer os padrões de distribuição geográfica relacionando-os com os respectivos hábitats no Brasil. Foram utilizados para o levantamento da distribuição geográfica, bancos de dados disponibilizados em sítios da internet, sendo retirados os dados de procedência (País, Estado, Município), latitude e longitude. Os dados foram então plotados no mapa do Brasil, através do software ArcMap. Após análise dos mapas foi possível estabelecer oito padrões gerais de distribuição geográfica – Ampla Distribuição no Brasil, Equatorial Amazônico-Tropical Atlântico, Amazônico Setentrional, Brasil Meridional-Atlântico, Brasil Centro-Atlântico, Brasil Centro Amazônico, Endêmico e Microendêmico, a maioria dos táxons apresentando ampla distribuição. Dos táxons estudados, nove são restritos ao Brasil e apenas P. jiboiaensis, P. pardifolia e P. rupestris são até o momento microendêmicas.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

OS DESAFIOS DA COLETA SELETIVA –EXEMPLOS PARA A CIDADE DE TRÊS RIOS, RJ.

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2016
AUTOR: João Felipe Biancardi Galdino da Silva / ORIENTADORES: FÁBIO CARDOSO DE FREITAS e Thaís Alves Gallo Andrade
RESUMO
"O lixo urbano é um problema que vem assolando as populações há séculos, e com o aumento populacional, junto do modo de vida do ser humano, produz-se lixo a todo momento em quantidades muito grandes, acarretando vários problemas não só para o ser humano mas para todo meio ambiente no geral. Com o passar do tempo, devido a novas
tecnologias e uma nova conscientização das populações, passamos a notar que todo o lixo que descartamos poderia ter um novo valor para a sociedade, e com isso surgiu à reciclagem, que transforma esses resíduos em algo novo, poupando outros recursos naturais, gerando renda para a população e o meio ambiente. Com o advento da nova
política nacional e resíduos sólidos (PNRS), Lei Federal nº 12.305 de 2 de agosto de 2010, as cidades ficaram obrigadas a dispor de forma ambientalmente segura e tratar seus resíduos sólidos, tendo sido estabelecido um prazo de ate quatro anos para acabar com os
lixões e aterros controlados. O prazo acabou em 2014 e os municípios ganharam mais quatro anos para cumpri a Lei. A coleta seletiva é um instrumento da PNRS, e consiste na fase preliminar dos processos de tratamento e recuperação dos resíduos. No país são produzidas cerca de 228.413 toneladas de lixo por dia e de todo esse montante, 63% são descartados no meio ambiente de forma irregular, em lixões ou aterros controlados, fazendo com que ocorra desperdício de cerca de R$ 8 bilhões de reais por ano apenas pela não reciclagem de resíduos. Pior do que isso, apenas 13% dos cidadãos brasileiros tem acesso a algum tipo de programa de coleta seletiva. Para que a coleta seletiva tenha sucesso se faz necessário um planejamento com base nas informações e características do lixo do local, desde a coleta até a sua disposição, entre outras políticas públicas. Dessa forma esse trabalho teve por objetivo realizar um levantamento bibliográfico baseado em trabalhos científicos, publicações e sítios especializados da web, como o Ministério do Meio Ambiente de forma a elencar os desafios e entraves da implementação da coleta seletiva no Brasil e no Mundo como base para o programa de coleta seletiva da cidade de Três Rios, no Rio de Janeiro. Foram encontrados como principais desafios e entraves para a aplicação do programa: a falta de vontade politica, o custo para manter um programa de coleta seletiva, a falta de local adequado para a disposição dos resíduos e a falta de coleta regular."
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

CADASTRO AMBIENTAL RURAL: ESTUDO DE CASO DO SÍTIO BOA VISTA E CACHOEIRA, VALENÇA – RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2014
AUTOR: João de Miranda Ribeiro Maia / ORIENTADOR: Erika Cortines
RESUMO
legislação florestal no Brasil já passou por diversas mudanças e teve sua última versão publicada em 2012 (Lei 12.651). Na nova lei criou o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que é um cadastro eletrônico em nível nacional que visa integrar as informações das propriedades e posses rurais, para que se tenha maior um planejamento ambiental e econômico mais adequado, e para melhor fiscalizar as atividades não conformes. A adesão ao cadastro é um incentivo para a conservação das matas brasileiras, favorecendo o pequeno produtor com a desburocratização dos tramites de adequação. O objetivo geral do trabalho é analisar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) a partir do exemplo prático de adequação ambiental do Sítio Boa Vista e Cachoeira, Valença-RJ. A metodologia explica o passo a passo para realizar o cadastramento ambiental rural no módulo CAR. Os dados necessários ao cadastro são: localização da propriedade e das áreas de preservação permanente (APP), áreas consolidadas, dentre outras. No Sítio Boa Vista e Cachoeira existe um total de 3.3 ha de áreas a serem recompostas, estando localizadas em áreas de APP de nascentes, margem de rio e em área de Reserva Legal (RL). Para isso será feita a adesão ao programa de regularização ambiental (PRA), que representa um conjunto de ações ou iniciativas promovidas pelo proprietário para realizar a adequação ambiental. Após adequação, 3,6% da área de RL excedente poderá ser comercializada na forma de Cotas de Reserva Ambiental (CRA) para fins de compensação de RL's de outras propriedades. Conclui-se que o CAR é uma importante ferramenta de fiscalização, pode ter um papel fundamental na manutenção e preservação das florestas e na geração de renda para o proprietário do imóvel, tornando-se um incentivo à recuperação dos serviços ambientais prestados pelas florestas e trazendo benefício para toda população.
Monografia postada em 27 de setembro de 2017

ATERRO CONTROLADO DE TRÊS RIOS, RJ E OS RISCOS AO MEIO AMBIENTE E À SAÚDE HUMANA

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2016
AUTOR: Hellen Figueredo Carvalho / ORIENTADOR: FÁBIO CARDOSO DE FREITAS
RESUMO
Sabendo da problemática que o descarte de resíduos sólidos tem gerado no país, o presente trabalho teve como objetivo analisar solo e plantas do aterro controlado de Três Rios (RJ) e da área do entorno, apontando os riscos ao meio ambiente e à saúde dos catadores e da população que mora nas adjacências. Foram coletadas amostras de solo e das espécies vegetais Cecropia pachystachya e Ricinus communis, conhecidas popularmente como embaúba e mamona, respectivamente. As amostras de plantas foram separadas em folhas e frutos, e junto com as amostras de solo, enviadas para o laboratório da UFRRJ em Seropédica para análises químicas com foco em metais pesados. Como não há uma legislação que defina os valores máximos permitidos para concentração de metais em plantas, houve a comparação destas com as análises de solo e da amostra coletada para controle. As amostras de R. communis, que foram coletadas dentro da área do aterro, como já esperado, apresentaram maior acúmulo de metais e quando comparadas com as amostras de solo daquela mesma área, refletiram com maior precisão o que estava disponível no solo, sendo assim uma ótima bioindicadora. A espécie C. pachystachya e o solo foram coletados no ponto denominado como exutório, dentro da bacia hidrográfica que compõe a área, para onde claramente acontece a convergência do material lixiviado do aterro. Essas amostras foram também comparadas com uma amostra controle. Os resultados dos elementos Zn, Fe, Ni e Cr, para as folhas e frutos da embaúba, apresentaram valores mais altos na área de convergência e alguns elementos como Cu e Cr apresentam valores acima do que permitido na literatura, evidenciando que as áreas adjacentes ao aterro também vêm sendo impactadas. O elemento Cd nas análises de solo dentro da área de convergência apresentou valores acima do que é permitido pela resolução CONAMA 420, sendo suficiente para interditar a área. São muitas as doenças provenientes desses contaminantes, variando de alergias e problemas respiratórios à maiores complicações como câncer, má formação em fetos, entre outros. Os sintomas irão variar de acordo com o tempo de exposição do indivíduo ao contaminante e de como o contágio ocorreu, que pode ser através de agentes físicos, químicos ou biológicos. Pode-se concluir que o manejo dos lixões e aterros controlados merecem uma atenção especial por não ser a forma ambientalmente adequada para disposição dos resíduos sólidos. Ficou evidente que mesmo representando um pequeno percentual da biomassa das plantas, as folhas e frutos foram bons bioindicadores, com destaque para mamona. Sabendo que existem moradias no entorno do aterro, que as análises acusaram que o material lixiviado tem contaminado as áreas adjacentes e que por anos catadores trabalharam na área, este conjunto de problemas urge por medidas como: reconhecimento, avaliação dos impactos e um controle eficaz.
Monografia postada em 27 de setembro de 2017

FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLOGIA EM MATA RIPÁRIA COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM TRÊS RIOS, RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2015
AUTOR: Helder Marcos Nunes Candido / ORIENTADORES: Michaele Alvim Milward de Azevedo e Erika Cortines
RESUMO
A Mata Atlântica é a segunda maior floresta tropical das Américas e abriga a mais populosa e desenvolvida região do país. O Rio Paraíba do Sul é um dos mais importantes do bioma. A cidade de Três Rios passa por intenso crescimento econômico, no entanto, planos de ação e controle ambiental são pouco efetuados pela administração pública. A mata ciliar exerce importante papel no que se refere ao controle da erosão em margens de rios. A eliminação da vegetação ripária pode ter como consequência a aceleração dos processos erosivos. Estudos sobre a composição florística e a estrutura fitossociológica das formações florestais são importantes instrumentos de planejamento, sendo primordiais em ações de conservação da natureza, recuperação de áreas degradadas e gestão da paisagem. O trabalho teve como objetivo realizar o inventário florístico e fitossociológico da vegetação ripária do Rio Paraíba do Sul em área urbana na cidade de Três Rios, Rio de Janeiro e comparar sua composição com outras áreas. Foram realizadas coletas entre setembro de 2012 e maio de 2014. O índice de similaridade foi calculado no FITOPAC II utilizando o método de agrupamento pelas médias não ponderadas (UPGMA). O índice de diversidade para as espécies arbóreas foi calculado pelo “Coeficiente de Mistura de Jentsch (QM)”. Foram inventariadas 122 espécies (90 gêneros) incluindo arbóreas, herbáceas, arbustivas e trepadeiras em uma área de 8,09 ha. O total de indivíduos arbóreos foi de 999 e a densidade foi de 123,48 indivíduos arbóreos/ha. As famílias com maior riqueza foram: Fabaceace (27 espécies); Bignoniaceae, Convolvulaceae e Euphorbiaceae (6 espécies); Asteraceae e Malvaceae (5 espécies). As duas espécies mais abundantes foram: Croton urucurana Baill. (156 indivíduos) e Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit (129 indivíduos), sendo a primeira nativa e a segunda exótica invasora. A baixa diversidade (QM de 0,068, ou 1:14) e similaridade de espécies entre a área de estudo e outros trechos do rio Paraíba do Sul indica o alto grau de perturbação da área. O estrato arbóreo apresentou uma média de altura (7,39 m) e diâmetro à altura do peito (14,53 cm) que indicam um estágio sucessional inicial para médio. Conclui-se que a área necessita de um enriquecimento com espécies nativas para que haja a recuperação da vegetação ripária e manutenção dos processos ecológicos e serviços ambientais.
Monografia postada em 27 de setembro de 2017

RESTAURAÇÃO DO ENTORNO DE NASCENTE PERTURBADA ESTUDO DE CASO

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2015
AUTOR: Hanna Fajardo Ramos / ORIENTADOR: Erika Cortines
RESUMO
Segundo a ONU, a água será um recurso escasso neste milênio e, daqui a três décadas, a carência dela vai afetar 2/3 da população mundial. Políticas públicas ainda são falhas para reverter o quadro, pois a cada ano a crise hídrica torna-se mais grave, tornando-se urgentes medidas concretas de restauração. O objetivo deste trabalho é propor medidas que visem à restauração da área perturbada no entorno da nascente do Sítio Santa Cruz III-Gleba I do município de Leopoldina/MG. Pretende-se mostrar que é possível, com ações simples e apoiadas pela legislação vigente, recuperar nascentes em propriedades rurais. Para tanto, foi realizado a caracterização ambiental da área em estudo, por meio de visita técnica, sendo utilizados mapas, máquinas fotográficas, imagens de satélite (Google Earth) e GPS. Antes da recuperação, é importante se avaliar as condições ecológicas da área a ser restaurada, como fertilidade e estado de conservação do solo, presença de vegetação arbórea nativa remanescente na área ou nas proximidades, topografia, regime hídrico, largura do curso d’água e tipo de atividade agrícola no entorno para se saber exatamente quais as técnicas de restauração mais adequadas. Na área de estudo, por ser bastante perturbada, foi utilizado o plantio convencional para a recuperação da nascente, visando aumentar a diversidade local e preservar o entorno dela. As práticas de manejo da área foram cercamento da área, controle de formigas, preparo da área (roçada, coveamento e coroamento) e plantio. Também foi realizada a análise laboratorial da água da nascente visando comparar com monitoramentos futuros. Foram plantadas 70 mudas de 15 espécies diferentes. Já foi possível observar alguns aspectos positivos em relação à área reflorestada, como a descompactação do solo e crescimento das mudas plantadas. Como medida para a restauração de outras nascentes com condições similares, almeja-se promover a tomada de consciência dos proprietários rurais locais, disponibilizando-se o presente estudo para consulta.
Monografia postada em 27 de setembro de 2017

Medidas mitigadoras de atropelamento de fauna na prevenção do dano ambiental e humano: importante ferramenta de gestão ambiental na rodovia BR-040

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2014
AUTOR: Emmanuelle Galante Roussouliéres / ORIENTADORES: Alexandre Ferreira Lopes e FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
As rodovias e estradas são de extrema importância social e econômica para a sociedade. Em razão disso a malha rodoviária cresce a cada ano e os impactos ambientais gerados acompanham este crescimento. A ecologia de estradas é uma ciência nova no Brasil e no mundo, porém vem se desenvolvendo de acordo com esta demanda em todo o país. Este trabalho teve como objetivo mostrar a importância das medidas mitigadoras de atropelamento de fauna e como estas medidas podem ser uma ferramenta de gestão ambiental nas rodovias. Através da análise de dados de atropelamentos de fauna fornecidos pelo banco de dados da Polícia Rodoviária Federal e pelo Projeto Caminhos da Fauna, de informações sobre os custos que estes incidentes geram, informados pela Concer, e informações adquiridas na visita ao programa de monitoramento e mitigação da concessionária referente ao trecho nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro da BR-040 do km 780,6 ao 125,1, constatou-se como medidas simples podem atenuar este impacto. Com base nesta análise foi formulada uma proposta de medidas para amenizar estes danos no trecho que fica entre Três Rios e Juiz de Fora. Para isto foi realizado uma avaliação de pontos com incidência de grandes fragmentos florestais e presença de recursos hídricos através de imagens de satélite e saída em campo para a localização de medidas mitigadoras físicas já implantas com registro fotográfico e localização com GPS. Este estudo demonstrou que apesar do aumento da frota de veículos nesta rodovia e número total de acidentes, do ano de 2007 a 2012, as medidas mitigadoras de atropelamento de fauna implantadas neste mesmo período foram capazes de reduzir as ocorrências envolvendo fauna. Os resultados mostraram que as medidas mitigadoras de atropelamento de fauna e seu respectivo monitoramento podem ser uma importante ferramenta de gestão ambiental em uma rodovia
Monografia postada em 27 de setembro de 2017

LEVANTAMENTO DE BIOINDICADORES DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 02/2017
AUTOR: DOUGLAS NEVES DE OLIVEIRA / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
O objetivo do estudo foi realizar o levantamento de bioindicadores utilizados para avaliar a degradação ambiental. Para a coleta de dados foi realizada uma revisão bibliográfica sobre bioindicadores através da busca por publicações científicas em sites na internet que contém coleções de periódicos científicos. Os organismos utilizados como bioindicadores foram separados em função do tipo de indicação que fornecem: indicadores do estado de ambientes terrestres; indicadores do estado de ambientes aquáticos; indicadores da qualidade do ar. A partir do levantamento bibliográfico realizado foram encontrados 64 grupos de organismos utilizados como bioindicadores, dos quais 15 são indicadores do estado de conservação/degradação de ambientes terrestres; 23 de poluição do ambiente aquático e 26 de poluição atmosférica. Foram encontradas no total 173 publicações sobre bioindicadores de impactos ambientais, 42 publicações sobre indicadores de ambiente terrestre, 61 sobre ambiente aquático e 70 sobre poluição atmosférica. Dentre os organismos utilizados como bioindicadores do estado de ambientes terrestres destacaram-se as formigas (Hymenoptera: Formicidae), os artrópodes em geral (Arthropoda), as minhocas (Annelida) e os besouros em geral (Coleoptera). Em relação aos táxons utilizados como bioindicadores do estado de ambientes aquáticos, destacam-se os macroinvertebrados bentônicos, as plantas aquáticas e os efemerópteros. Os líquens se destacam como os mais frequentes indicadores de qualidade do ar. Além deles, cabe ressaltar Lolium multiflorum (azevém) e Tradescantia pallida (coração-roxo), como bioindicadores frequentemente utilizado para medir a poluição atmosférica. Os resultados demostraram que diversos organismos são utilizados como indicadores biológicos de degradação ambiental. Muitos dos organismos utilizados como bioindicadores proporcionam resultados confiáveis, rápidos e com baixo custo. Além disso, possuem vantagens em relação aos indicadores físicos e químicos. Assim, é importante que os órgãos públicos exijam a utilização de bioindicadores na avaliação da degradação ambiental e no monitoramento ambiental.
Monografia postada em 27 de setembro de 2017

ANÁLISE DA ARBORIZAÇÃO URBANA E DA PERCEPÇÃO DE SEUS BENEFÍCIOS PELA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS-RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 02/2014
AUTOR: Débora Chaves Faria / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
O presente trabalho objetivou estudar a arborização urbana no Município de Três Rios-RJ e analisar a percepção da população sobre os benefícios das árvores no meio urbano. Foi realizado o censo da arborização de três ruas dos bairros Centro e Vila Isabel. Para avaliar a percepção da população sobre a arborização urbana, foram aplicados 100 questionários aos moradores de cada bairro. Foram encontradas 139 plantas no Centro (0,61 árvores/ 10 m de calçada), pertencentes a 25 espécies. Na Vila Isabel foram encontradas 9 árvores (0,05 árvores/ 10 m de calçada), pertencentes a 7 espécies. A porcentagem de árvores em conflito com a rede aérea foi de 69,32% e a porcentagem de árvores causando danos às calçadas foi de 62,00%. Do total de espécies inventariadas no estudo, 57,15% são exóticas extra território brasileiro, 38,09% são nativas da Mata Atlântica e 4,76% são exóticas extra bioma. Dentre todas as espécies inventariadas no estudo 73,19% são recomendadas para arborização e 21,81% não são recomendadas, segundo bibliografia especializada. Dentre as espécies amostradas, as mais promissoras para uso na arborização urbana, buscando minimizar os danos a calçadas e à rede aérea, são Bauhinia aff. Purpúrea L., Cassia fistula L.e Licania tomentosa (Benth.) Fritsch. O Centro é mais arborizado que a Vila Isabel, o que se reflete na avaliação realizada pelos moradores dos dois bairros. Os moradores do Centro se mostraram mais satisfeitos com a arborização do seu bairro que os moradores da Vila Isabel.
Monografia postada em 27 de setembro de 2017

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE DE OLARIA E CERÂMICA

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 02/2017
AUTOR: Dayana Aparecida da Silva / ORIENTADOR: THAIS ALVES GALLO ANDRADE
RESUMO
A atividade de cerâmica no Brasil começou com os índios que produziam potes, jarros, copos e outros artefatos. O registro arqueológico revela que a primeira cerâmica mais ocorreu no estado do Pará, pois utilizava diversas técnicas. No período colonial houve a separação entre “cerâmica” e “olaria”. O setor ceramista é dividido em nove segmentos, que são: abrasivo; cerâmica branca; cerâmica de alta tecnologia; cerâmica vermelha; fritas e corantes; isolantes térmicos; materiais refratários; materiais de revestimento; vidro, cimento e cal. Neste trabalho são apresentados os diagnósticos ambientais e as questões referentes ao licenciamento ambiental das atividades de cerâmicas vermelhas e fritas. A cerâmica vermelha produz tijolos, telhas, tubos cerâmicos, entre outros, que são utilizados na construção civil. No Estado do Rio de Janeiro a cerâmica vermelha utiliza 70% de argila produzida no estado. Os polos de Campos Goytacazes, Itaboraí, Médio Vale do Paraíba do Sul são os principais produtores no estado do Rio de Janeiro. A cerâmica de fritas fabricam produtos que após a segunda queima adquire um aspecto vítreo. A cidade de Cunha/SP possui 18 ateliês de cerâmica, sendo cinco com fornos noborigama, com isso, é considerado um importante polo ceramista da América do Sul, pois é a única no Brasil com esta concentração deste tipo de fornos fora do seu país de origem. A pesquisa tem como objetivo a realização de levantamento dos aspectos ambientais e a elaboração de boas práticas no gerenciamento ambiental das atividades de cerâmica, a partir do estudo de caso realizado nos municípios de Três Rios/RJ, Itaboraí/RJ, Paraíba do Sul/RJ e Cunha/SP. Na atividade de cerâmica é obrigatória a obtenção de licença ambiental, por utilizar recursos minerais conforme a resolução do CONAMA n° 237/1997. O licenciamento ambiental pode ser realizado pelo município onde o empreendimento está localizado ou pelo órgão ambiental do estado responsável. Para o ceramista obter a licença ambiental é necessário seguir alguns procedimentos, um deles é ter a autorização do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) para poder explorar argila. No Estado do Rio de Janeiro, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) por meio da Resolução INEA n° 52/2012 estabeleceu o potencial poluidor da atividade de cerâmica. No Estado de São Paulo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) através da decisão da Diretoria CETESB nº 025 de 2014 classifica o porte e a classe de empreendimento de extração de argila conforme a decisão. No processo de produção de tijolos e de peças em cerâmica artesanal são gerados impactos ambientais negativos, como: alteração da qualidade do ar, assoreamento, alteração das condições de existência da fauna e flora local, incomodo aos vizinhos, dentre outros. A atividade cerâmica pode causar diversos danos ambientais no caso do manejo inadequado. O licenciamento ambiental é uma ferramenta importante para as atividades de cerâmicas porque garante a minimização dos danos ambientais.
Monografia postada em 27 de setembro de 2017

DINÂMICA DO CRESCIMENTO URBANO-INDUSTRIAL DO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS: IMPACTOS AMBIENTAIS E VULNERABILIDADE SOCIAL

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2014
AUTOR: David Neves de Oliveira / ORIENTADOR: Julianne Alvim Milward de Azevedo
RESUMO
O acelerado crescimento urbano brasileiro associado ao processo de industrialização das últimas décadas vem contribuindo diretamente com a concentração e produção de intensas desigualdades socioterritoriais nas cidades, além de pressionar cada vez mais os recursos naturais. É importante observar que o processo de urbanização e expansão das cidades não se dá sem desdobramentos, por isso, muitas das vezes esse processo vem acompanhado por diversos impactos socioambientais, agravando-se com a falta de planejamento urbano e a ausência de políticas públicas. Entretanto, problemas de planejamento municipal não são exclusivos das grandes metrópoles, situações críticas também são vislumbradas em municípios de pequeno e médio porte, como verificado no Município de Três Rios, cidade foco do estudo em questão. É diante desse contexto que o propósito desse trabalho se coloca em delinear os impactos ambientais e as vulnerabilidades sociais decorrentes da ocupação desordenada do solo e das atividades produtivas, em especial do setor industrial no perímetro urbano do município de Três Rios. A pesquisa realizada caracteriza-se pelo seu caráter exploratório, analítico-descritivo e constitui-se em um estudo de caso, em virtude do tema abordado apresentar-se restrito a um município do Estado do Rio de Janeiro. No entanto, para o desenvolvimento do presente trabalho, a pesquisa subdividiu-se em três etapas. A primeira etapa consistiu no levantamento de dados secundários, a segunda na visita a campo e por último a aplicação de 200 questionários subdivididos em igual número em quatro bairros do município. Sendo eles: Cantagalo, Centro, Ponte das Garças e Vila Isabel. Frente ao crescimento industrial, tem-se observado a ampliação do número de empregos formais no município, especificamente no grau de empregabilidade da população residente no entorno das unidades industriais, ao mesmo tempo que seus impactos negativos pouco são mencionados pela população. Verifica-se de uma maneira geral, que problemas como poluição, desmatamento, enchente, violência, infraestrutura pública, lixo, tráfico e consumo de drogas e outros não tiveram diferença significativa entre as localidades, e que em menor ou maior grau eles se repetem em todas as regiões analisadas. Contudo, não se pode negar que o centro da cidade por seu alto grau de valorização e grandes investimentos por parte do poder público, contempla as melhores condições de infraestrutura e menores riscos ambientais, diferentemente das situações encontradas em outras localidades, em que a pobreza da população interfere de forma aguda nas condições ambientais locais. Ressalta-se por fim, a necessidade de aprofundar e expandir o estudo para as demais regiões do município de Três Rios, a fim de identificar o grau de vulnerabilidade socioambiental que essas populações estão submetidas para posteriormente classificá-las de acordo com sua realidade e traçar estratégias para minimizar os problemas apresentados.
Monografia postada em 27 de setembro de 2017

VALOR DE USO: ESTUDO DE CASO SOBRE O PARQUE DAS ÁGUAS MINERAIS SALUTARIS, PARAÍBA DO SUL, RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2014
AUTOR: Danilo Argôlo de Souza / ORIENTADORES: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA e Rafael Vieira da Silva
RESUMO
A valoração ambiental busca fornecer informações a respeito dos recursos ambientais, de maneira que possam auxiliar na formulação de políticas públicas, que objetivam os princípios da conservação e preservação dos recursos, e subsidiar ações mitigadoras de degradação ambiental. Diante disso, este estudo objetivou analisar o perfil dos usuários e realizar a valoração econômica do Parque das Águas Minerais Salutaris, em Paraíba do Sul - RJ. Os dados utilizados na pesquisa foram obtidos a partir de entrevistas individuais realizadas aos sábados e domingos nos meses de janeiro e fevereiro de 2014. Foram aplicados um total de 103 questionários para avaliar o perfil dos visitantes e a obtenção da disposição a pagar (DAP), utilizando o método de jogos de leilão (bidding game). As variáveis coletadas para analisar o perfil dos usuários do Parque das Águas Minerais Salutaris foram analisadas pelas suas distribuições de frequências. Foi observado que 69 dos entrevistados são do sexo masculino (67,0 %) e 34 são do sexo feminino (33,0 %). Quanto a cidade que residem, 74,8 % são moradores de Paraíba do Sul e 25,2 % são de outras localidades. A maioria dos visitantes recebe de 1 a 3 salários mínimos (46,6 %). Em relação a frequência de visitação, 23,3 % responderam ser a primeira vez que visitavam o Parque, 39,8 % o frequentam de duas a três vezes por semana, 10,7 % frequentam diariamente e 26,2 % o fazem ao menos uma vez por mês. Das motivações para a visitação, 49,5 % dos entrevistados utilizam o Parque apenas para o seu lazer, 7,8 % para realizar prática de exercícios ou de esportes, 4,9 % estavam a trabalho e 37,9 % estavam com objetivo de coletar água do fontanário local. Os resultados mostraram que 52,4% dos entrevistados estão dispostos a pagar pela conservação do Parque e chegou-se a um valor de uso R$ 8,52 por entrada. Assim, uma expressiva parcela dos usuários do Parque das Águas Minerais Salutaris está disposta a pagar um valor para a manutenção e conservação do local. Foi observada uma porcentagem alta de recusas ao pagamento interpretadas sob o viés de protesto contra o Estado, que pode ser explicada devido à alta carga tributária do país e a insatisfação político-econômica dos brasileiros.
Monografia postada em 27 de setembro de 2017

EVOLUÇÃO RECENTE DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 02/2014
AUTOR: Daniel Marques Pinto / ORIENTADORES: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA e Sady Júnior Martins da Costa de Menezes
RESUMO
As unidades de conservação da natureza têm se mostrado úteis para a conservação dos ecossistemas em longo prazo. No Brasil, as unidades de conservação (UC) estão divididas em dois grupos (Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável) e doze categorias, podendo ser federais, estaduais ou municipais. A criação de UC municipais vem sendo incentivada por mecanismos como o ICMS ecológico, que é uma compensação e incentivo aos municípios que adotam uma conduta conservacionista. O trabalho objetivou analisar o incremento no número e na área ocupada por UC municipais no Estado Rio de Janeiro, além de avaliar a sua gestão e a frequência dos grupos e categorias. Dados sobre as unidades de conservação existentes no Estado foram obtidos para os anos de 2010, 2011, 2012 e 2013, através de relatórios presentes no site da Secretaria de Estado do Ambiente. Obteve-se a quantidade, a área ocupada e o grau de implementação das unidades de conservação. O grau de implementação I corresponde a uma unidade apenas legalmente constituída, o II é dado a uma unidade parcialmente implementada e IV a uma unidade totalmente implementada. Foi calculada a distribuição de frequência das UC municipais dos grupos de Proteção Integral e de Uso Sustentável. Atualmente, as UC municipais do grupo de Uso Sustentável constituem 57,25 % do total e as de Proteção Integral representam 42,37 %. A categoria Reserva Natural Municipal (não prevista no SNUC) representa 0,38 % do total. A área total ocupada por UC municipais de Uso Sustentável é de 86,30 % do total, enquanto que a área ocupada por unidades de Proteção Integral representa apenas 13,69 %, onde predominam os Parques Naturais Municipais. As Áreas de Proteção Ambiental se destacam por sua elevada frequência e por corresponderem a 96,65 % da área total de unidades de conservação de Uso Sustentável. O número de unidades de conservação em 2013 (262) é mais que o dobro do número observado em 2010 (121). Esse expressivo aumento ocorreu tanto para as unidades do grupo de Proteção Integral quanto do grupo de Uso Sustentável. Logicamente, a área total protegida também aumentou de 2010 (166.936,4 ha) para 2013 (256.590,1 ha). Entretanto, esse aumento não foi acompanhado por uma melhor gestão das unidades de conservação, pois 66,7% das áreas protegidas apresentam grau de implementação I e 22,2% apresentam grau de implementação II. O aumento do número de UC municipais provavelmente está ligado ao ICMS ecológico, que pode ser um importante mecanismo para a conservação das espécies e dos recursos naturais na Mata Atlântica. Todavia, até o momento, a gestão da maioria das unidades de conservação não é adequada, pois carece em investimentos em infraestrutura, pesquisas científicas e corpo técnico adequado para garantir a manutenção da biodiversidade e dos serviços ambientais associados.
Monografia postada em 27 de setembro de 2017

ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA CRIAÇÃO DE BOVINOS E EQUINOS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2016
AUTOR: Clarisse da Silva Guimarães / ORIENTADORES: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA e Fabíola de Sampaio Rodrigues Grazinoli Garrido
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar os impactos ambientais da criação de equinos e bovinos, o que pode ser útil para minimizar impactos ambientais negativos, licenciar empreendimentos e elaborar Sistemas de Gestão Ambiental. Foi realizado o levantamento das atividades necessárias para a criação de bovinos e equinos e, posteriormente, os impactos ambientais derivados dessas atividades foram identificados e classificados. Além disso, foram propostas medidas para minimizar a magnitude dos impactos ambientais negativos detectados. Foram previstos vários impactos ambientais negativos advindos da criação de equinos e bovinos, entre eles estão a poluição sonora, visual e atmosférica, com efeitos sobre a qualidade de vida das pessoas e sobre o clima do planeta. Além disso, comprometem os recursos hídricos e o solo, em que há alterações químicas e físicas, e também é uma atividade que contribui para a redução desses recursos naturais. Também constatou-se a possibilidade de ocorrerem problemas de saúde para o ser humano, para os próprios bovinos e equinos. Vários ciclos de vida de parasitas dependem desses animais como hospedeiros. Adicionalmente, a fauna e flora nativa também podem ser afetadas negativamente por esses empreendimentos. Por outro lado, identificou-se que, em função da forma de administração da propriedade rural e das práticas utilizadas, podem ocorrer melhorias nas condições do solo, aumento do valor da propriedade, geração de emprego e renda, aumento da oferta de alimentos e movimentação da economia. Os impactos ambientais negativos com maior grau de significância foram o aumento de incidência de queimadas, a poluição da água, a poluição atmosférica, o assoreamento de cursos d’água, a redução da disponibilidade de recursos naturais e de energia, a perda de habitats nativos, o aumento da erosão e perda de solo. No entanto, foi possível propor medidas mitigadoras ou compensatórias para todos impactos ambientais negativos observados. Assim, pode-se concluir que a criação de bovinos e equinos causa vários impactos ambientais positivos e as alterações ambientais adversas provocadas por essas atividades podem ser reduzidas com a adoção de medidas mitigadoras adequadas.