Monografias dos discentes do Campus Três Rios

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Monografia postada em 28 de setembro de 2017

ANÁLISE QUÍMICA DO BIOFERTILIZANTE PRODUZIDO A PARTIR DO PROCESSO DE BIODIGESTÃO E SUA POSSÍVEL APLICABILIDADE NA AGRICULTURA

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2017
AUTOR: Rayanne Carvalho da Costa / ORIENTADOR: FÁBIO CARDOSO DE FREITAS
RESUMO
Atualmente, uma das grandes preocupações ambientais refere-se à qualidade dos ecossistemas, que vêm sofrendo com a eliminação incorreta dos resíduos produzidos pelo homem. Os problemas ambientais relacionados ao solo e a água são, em sua maioria, caracterizados pelo crescimento urbano, rural e industrial mal planejado. Para piorar a situação referente aos impactos negativos sob os recursos naturais, na maioria das propriedades rurais brasileiras, a destinação final dos dejetos - ricos em matéria orgânica e agente patogênicos - ocorre em corpos hídricos ou esterqueiras que não garantem uma boa estabilização dos resíduos, já que somente armazenar não significa tratar, podendo somar diversos outros problemas, tais como os riscos à saúde humana por conta dos vetores que esses resíduos atrairão. A fim de solucionar o problema da disposição de resíduos agrícolas, tem-se utilizado os biodigestores no meio rural. Nesses reatores há conversão dos resíduos agrícolas, até então sem retorno capital ao produtor, em biogás e biofertilizante. No entanto, cada resíduo agrícola gera biofertilizante com diferentes características químicas, físicas e biológicas. Trata-se de uma tecnologia com grande potencial tanto na proteção ao meio ambiente quanto como fonte alternativa de energia. Apesar de ser uma tecnologia bem desenvolvida em diversos países, como na China e na Índia, no Brasil sua fama é duvidosa, devido ao descrédito decorrente de erros de projeto, execução, operação ou manutenção. Atualmente poucos produtores optam por fazer análises da composição detalhada do biofertilizante produzido em sua propriedade, e essa atitude é um risco, tendo em vista que o desconhecimento do produto pode acarretar em danos ao biossistema local. Por esse motivo, é preciso conhecer o resíduo a ser tratado para saber se é viável ou não a reutilização do mesmo, no caso, na agricultura. Desta forma esse trabalho objetiva analisar a composição química do efluente do biodigestor da Fazenda Annalísola, localizada em Sebollas, no município de Paraíba do Sul a, aproximadamente, 140 km do Rio de Janeiro. E a partir daí observar a viabilidade da aplicação do mesmo, pelo pequeno produtor, na produção agrícola.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA FAMÍLIA CACTACEAE NA MICRORREGIÃO DE TRÊS RIOS, RJ, BRASIL

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2015
AUTOR: Raiany Dias de Andrade Silva / ORIENTADORES: Marcelo Cid de Amorim e Erika Cortines
RESUMO
O Brasil abriga o terceiro centro de diversidade de cactáceas do mundo, há muitas espécies raras, endêmicas e/ou ameaçadas no domínio Mata Atlântica. A distribuição geográfica das cactáceas ainda é insuficientemente conhecida, por isso são subestimadas em estudos e vulneráveis a ações impactantes em seu local de ocorrência, além do desconhecimento acerca de espécies ameaçadas de extinção. Até os anos 2000 não foram encontrados registros de exsicatas, ocorrência ou estudos para espécies de cactáceas na Microrregião de Três Rios (composta pelos municípios de Areal, Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul, Sapucaia e Três Rios). Devido à ampla distribuição, as ameaças e a degradação que tem afetado as cactáceas, o Plano de Ação Nacional para a Conservação das Cactáceas, tem como uma de suas metas a ampliação do conhecimento sobre a família. O objetivo deste estudo foi elaborar uma listagem das espécies de Cactáceas ocorrentes na Microrregião de Três Rios, RJ. O levantamento foi feito através de trabalho de campo, num total de 21 expedições. Os espécimes encontrados foram georreferenciados, fotografados, coletados e serão depositados no Herbário RBR. Foi encontrado um total de 17 espécies, sendo que destas, 15 foram identificadas ao nível de espécie e duas ao nível de gênero. No município de Areal foram encontradas oito espécies, em Comendador Levy Gasparian sete, em Paraíba do Sul sete, em Sapucaia cinco, e em Três Rios 11. As espécies mais comuns foram: Rhipsalis lindbergiana K.Schum., Coleocephalocereus fluminensis (Miq.) Backeb. e Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw. A maioria das espécies encontradas tem estado de conservação “não ameaçada”, de acordo com as categorias da IUCN (2015), ou não há dados suficientes. A espécie Coleocephalocereus fluminensis (Miq.) Backeb., é considerada vulnerável e a espécie Rhipsalis agudoensis N.P. Taylor é considerada “criticamente ameaçada”. A falta de estudos influencia o estado de conservação de todas as espécies encontradas. As principais ameaças à família na Microrregião de Três Rios são: destruição e fragmentação de habitats; coleta ilegal; crescente urbanização; construção de rodovias; queimadas; e o desconhecimento acerca da existência da família na Microrregião. Ainda se sabe pouco sobre a família Cactaceae na Microrregião de Três Rios, e a escassez de informações sobre as espécies é um empecilho para a adoção de medidas conservacionistas, sendo necessária a ampliação dos conhecimentos acerca do assunto. A preservação das espécies de cactáceas existentes é essencial no que se refere à manutenção de plantas que contam a história geológica do país, e exercem seu papel no equilíbrio ecológico
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

FAUNA DE FORMIGAS SOBRE A ARBORIZAÇÃO URBANA DE TRÊS RIOS, ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2014
AUTOR: Rafael Esteves Coriolano / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
O trabalho teve como objetivo analisar a fauna de formigas presente em espécies utilizadas na arborização de vias públicas. O estudo foi realizado no município de Três Rios-RJ. A mirmecofauna foi coletada sobre as espécies Licania tomentosa (Benth.) Fritsch. (oiti), Cassia siamea Lam. (cássia), Pachira aquatica Aubl. (munguba) e Terminalia catappa L. (amendoeira). O tronco de 20 árvores de cada espécie foi pincelado com isca de sardinha e após 1 hora as formigas foram coletadas manualmente. A circunferência do tronco à altura do peito (CAP) e o diâmetro da copa foram obtidos de cada árvore utilizada no estudo. Foram
coletadas 24 espécies de formigas, pertencentes a 16 gêneros e cinco subfamílias. O oiti apresentou a maior riqueza (13 espécies), seguido da cássia (12 espécies), amendoeira (nove espécies) e munguba (cinco espécies). A riqueza média foi maior no oiti (1,65 ± 0,75 espécies) que na munguba (0,75 ± 0,55 espécies) (ANCOVA, F3,80 = 3,664; P = 0,02), mas não variou entre as demais espécies de árvores. Não houve efeito da CAP (F1,80 = 0,010; P = 0,92) e do diâmetro da copa (F1,80 = 1,378; P = 0,24) na riqueza de espécies de formigas. A composição de espécies foi diferente entre as espécies de árvores (ANOSIM, R = 0,1217; P < 0,01), só não houve diferença entre o oiti e a munguba. Assim, a utilização de um maior número de espécies de árvores em vias públicas pode favorecer a manutenção de mais espécies de formigas em áreas urbanas.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA E A IMPORTÂNCIA DA SUA CONSERVAÇÃO EM ÁREAS VERDES URBANAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS, RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2014
AUTOR: Priscila de Araujo Lima / ORIENTADORES: Leonardo Mitrano Neves e FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
Este trabalho foi desenvolvido visando determinar a riqueza da avifauna em áreas verdes urbanas do município Três Rios-RJ e identificar os fatores mais importantes para a variação da riqueza de espécies. Foram amostradas oito áreas da cidade (Praça da Autonomia, Praça Ary Barroso, Praça São Sebastião, Praça JK, Praça Antônio Mendes, Trecho da Avenida Antônio Lavinas, Trecho Morro Áureo e Horto Municipal). Registros visuais, fotográficos e acústicos foram realizados em duas visitas por área nos meses de setembro e outubro de 2014,
das 07:00 às 11:00 horas da manhã, totalizando um esforço amostral de oito horas por área da cidade. O total de 58 espécies, compondo 14 ordens e 27 famílias foi registrado, uma avifauna mais diversa se comparada a estudos em outras áreas verdes urbanas. A ordem Passeriformes foi a mais abundante com 35 espécies (62,5% do total de espécies encontradas), com destaque para as famílias Thraupidae e Tyrannidae. As ordens dos Não-Passeriformes apresentaram 37,5% do total de espécies encontradas, com enfoque nas famílias Cuculidae, Columbidae e Ardeidae. Os hábitos alimentares mais representativos foram dos insetívoros e onívoros, espécies usualmente generalistas no meio urbano, reforçando a ideia de que o município precisa de ações que garantam mais abrigos e alimentos para aves de outras guildas alimentares como nectarívoras e granívoras. As variáveis área e tamanho médio das árvores
foram positivamente relacionadas com a riqueza de aves, enquanto a distância das áreas para o fragmento florestal mais próximo apresentou uma associação negativa com a riqueza. Algumas espécies identificadas, como mocho-diabo (Asio stygius) e mãe-da-lua (Nyctibius griseus), não são encontradas com facilidade em meios urbanos, concretizando o importante papel atual das cidades em abrigar a fauna que cada vez mais está com seu habitat diminuído, seja por queimadas, desmatamento ou falta de alimento, e necessita encontrar outros locais para habitar. A avifauna urbana de Três Rios possui uma diversidade taxonômica elevada, se comparado o número de suas ordens e famílias com os de outros centros urbanos como o de São Paulo-SP. Medidas que priorizem o aumento da área de regiões vegetadas e o plantio de árvores de grande porte podem ser fundamentais para a manutenção e maximização da diversidade taxonômica da avifauna da região. Muitas das áreas estudadas são precariamente manejadas, sofrem com queimadas frequentes e depósito de lixo. Ações em educação
ambiental que visem sensibilizar tanto agentes públicos quanto a população para a necessidade de um plano sistemático em conservação, podem assegurar e ampliar a composição da avifauna em áreas urbanas.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

LOGÍSTICA REVERSA CORPORATIVA: A REINSERÇÃO DOS POLÍMEROS TERMOPLÁSTICOS NO ÂMBITO INDUSTRIAL.

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2015
AUTOR: NATÁLIA BRANDÃO GONÇALVES FERNANDES / ORIENTADORES: THAIS ALVES GALLO ANDRADE e Fábio Cardoso de Freitas
RESUMO
Os polímeros termoplásticos são caracterizados principalmente pela sua maleabilidade e transformação quando sujeitos a alta temperatura e pressão. Dentro das cadeias produtivas industriais, principalmente empresas voltadas para o setor de bebidas, existem uma variedade de termoplásticos excedentes, que necessitam de tratamento para que não tenham sua utilidade perdida. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010), trouxe diversos avanços para o desenvolvimento do gerenciamento de resíduos, apresentando instrumentos como: a reciclagem, a reutilização e a logística reversa, sendo a última caracterizada por ações, procedimentos e meios que viabilizam a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos. Afim de Possibilitar outros meios de utilização dos resíduos, não só os polímeros termoplásticos. Desta forma, este trabalho descreve o aproveitamento e a transformação dos termoplásticos na indústria de bebidas Rograne no município de Paraíba do Sul – RJ, bem como a ampliação do conceito de logística reversa disposto na Política Nacional de Resíduos Sólidos, através da transformação e reinserção dos resíduos no ambiente industrial.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

REGENERAÇÃO ESPONTÂNEA DE HANDROANTHUS OCHRACEUS (CHAM.) MATTOS (BIGNONIACEAE) EM UMA MICROBACIA AFETADA POR QUEIMADA NO MÉDIO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2014
AUTOR: Naiara Torres dos Santos / ORIENTADORES: Erika Cortines e FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
A área de estudo está localizada no Médio Vale do Rio Paraíba do Sul, na qual enfrenta dificuldade de gestão em suas bacias, dando ênfase em estudos relacionados à recuperação de áreas degradadas. Sua região é caracterizada pelo verão úmido e quente; inverno seco e frio, época do ano em que o número de queimadas nos pastos aumenta, tendo como justificativa a limpeza de pastoreios. Tem em seu histórico o uso do solo para o cultivo do café e cana-de-açúcar, sendo substituído posteriormente pela pecuária extensiva, deixando os solos bastante degradados, em consequência do retrocesso ambiental ocorrido no bioma Mata Atlântica. Está localizada no Estado do Rio de Janeiro, no município de Vassouras, distrito de Andrade Pinto (lat 22º 14’ 25.23’’S e long 43º 25’ 1,91’’ O), na região do Médio Vale do Rio Paraíba do Sul. Para avaliarmos se o ambiente permanece estável após as perturbações citadas, o projeto teve como objetivo amostrar se a espécie arbórea Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos, comumente encontrada em ambientes inóspitos, pode ter sua regeneração espontânea afetada pela passagem do fogo. Tendo em vista que a espécie é nativa do bioma Cerrado e em alguns Estados que compõe a Mata Atlântica, a espécie poderá recriar a integridade biológica do ecossistema alterado. A coleta foi realizada no mês de julho de 2013. Como metodologia, foi utilizada uma fita métrica para medir 5 parcelas de 10x10 metros, em um raio de aproximadamente, 5 metros até a drenagem mais próxima da microbacia. Anotaram-se a altura e o diâmetro do colo das plântulas em regeneração situadas na parcela. As variáveis foram divididas em classes para o cálculo da frequência absoluta e após, foi realizado o Teste do Qui-Quadrado, comparando-as. Foram encontrados 133 indivíduos, sendo 76 indivíduos não queimados e 57 queimados. A altura variou entre 0,40m e 3,17m e o diâmetro alternou entre 0,4 cm e 13,98cm. De acordo com os testes estatísticos, a distribuição de frequência da altura das plantas não queimadas é significativamente diferente das plantas queimadas, tendo como mesmo resultado o diâmetro. Assim entende-se que, as plantas adultas não interrompem seu desenvolvimento com a passagem do fogo, dispersando suas sementes e iniciando o processo de restauração ecológica. O H. ochraceus se adapta às condições de estresse cometidas por ações antrópicas e naturais através das adaptações morfofisiológicas responsáveis pela resistência, regeneração e sobrevivência da população após a passagem das queimadas. A espécie apresenta função de colonizadora inicial, fazendo-se necessário um investimento na produção de mudas das espécies, impulsionando assim, processos de recuperação em pastagens no Médio Vale do Paraíba do Sul.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

PRODUÇÃO E CONSUMO DE ORGÂNICOS EM PARAÍBA DO SUL E TRÊS RIOS – RJ E A EVOLUÇÃO DO SEU PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2014
AUTOR: Nágilla Francielle Silva Cardoso / ORIENTADOR: Fabíola de Sampaio Rodrigues Grazinoli Garrido
RESUMO
A demanda crescente por alimentos exigiu inovações para transformação da agricultura. No entanto, muitas dessas inovações trouxeram graves prejuízos, causando diversos danos ao
meio ambiente como também a saúde dos produtores. Com isso, muitas vezes, são retomadas práticas agrossilvipastoris antigas e abandonadas e também alternativas com agricultura com base na agroecologia para uma nova alternativa de produção agrícola mais
sustentável. Dessa forma, para que a agricultura familiar funcione neste contexto e seja mercadologicamente competitiva, há que se seguirem protocolos para tornarem os produtos um alvo do mercado consumidor, com garantia de qualidade e que respondam aos
requisitos ambientais, através da certificação. O propósito desta pesquisa foi analisar a cadeia produtiva de orgânicos, incluindo dinâmica da produção, a diagnose e certificação desses produtos nos municípios de Paraíba do Sul e Três Rios – RJ, Brasil. Houve três frentes de estudo, que incluíram os tipos de práticas adotadas no cultivo de orgânicos;
avanços em relação à certificação e os destinos desses produtos. As entrevistas foram feitas com consumidores que se dirigiam aos pontos de venda nas feiras orgânica e convencionais. Além disso, foram ouvidos os produtores com base agroecológica ligados ao Programa Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS). Em relação à
valorização de orgânicos, percebe-se que houve grandes divergências nas opiniões dos consumidores nas feiras, enquanto alguns consumidores visualizaram os benefícios dos produtos orgânicos e estavam inclinados a pagar mais caro por tais produtos, outros não
pagariam nenhuma quantia a mais. Alguns entrevistados disseram não saber o que é a certificação de produtos orgânicos, todavia, sua maioria demonstrou interesse em conhecer mais sobre certificação. Foi observado que havia diferenças entre os preços de alguns produtos convencionais e orgânicos, porém algumas não foram significativas. Os
produtores acompanhados consideravam rentável a produção de orgânicos, possuíam conhecimento sobre a certificação desses produtos e interesse em aumentar suas áreas de cultivo. Utilizavam métodos naturais para controle de pragas e doenças e apenas alguns
usavam repelentes. Consideraram alguns fatores benéficos para a certificação de produtos orgânicos, sendo um deles que a garantia e produção de tais produtos facilitariam a segurança alimentar e nutricional. Foi constatado o aumento de um para oito do número de produtores certificados, ainda não demonstrado e contabilizado no cadastro nacional. O trabalho considerou dedicação, união, cooperação e incentivos de diferentes setores à produção de orgânicos como fatores essenciais para transformar a sociedade dessas cidades. Seria possível viabilizar a difusão do consumo de orgânicos e transformar a região em um polo de turismo agroecológico. Poderiam ser criadas outras feiras para difusão dos produtos orgânicos e entrar no circuito já existente de feiras orgânicas. Dessa forma, contribuindo
para o desenvolvimento dos municípios de Paraíba do Sul e Três Rios.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

PROPOSTAS DE MANEJO PARA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EM FUNÇÃO DE SUA COBERTURA FLORESTAL: ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS – RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2014
AUTOR: Mônique de Carvalho Bento / ORIENTADORES: SADY JÚNIOR MARTINS DA COSTA DE MENEZES e FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
A conservação da biodiversidade e dos recursos naturais é de suma importância para garantir uma boa qualidade de vida para as futuras gerações. Assim, o presente estudo teve como objetivo colaborar para a adequada gestão das Unidades de Conservação de Três Rios-RJ, através da proposição de atividades que possam ser incluídas nos seus planos de manejo. O governo municipal criou quatro Áreas de Proteção Ambiental (APA): APA Bemposta (19.942,49 ha); APA Lago do Caça e Pesca (32,94 ha); APA Santa-Fé (1.841,22 ha); APA Vale do Morro da Torre (4.236,58 ha). Além disso, foram criados o Parque Natural Municipal de Três Rios (PNM Três Rios - 26,2 ha) e o Monumento Natural Municipal Encontro dos Três Rios (MONA Encontro dos Três Rios - 267,53 ha). Foi elaborado um mapa de uso e ocupação do solo contendo as seguintes feições da paisagem nas Unidades de Conservação: áreas urbanas, cursos d’água, áreas desflorestadas (pastagens e áreas agrícolas) e remanescentes florestais. Para tal, utilizou-se imagens do satélite Landsat 8, sensor OLI (Operational Land Imager), ponto/orbita 217/075, datada de agosto de 2013, um arquivo no formato shapefile de Três Rios-RJ e as coordenadas geográficas dos limites das Unidades de Conservação, que foram trabalhados com os programas Erdas Imagine 9.2 e ArcGIS 10.0. Também foram obtidas informações úteis para o planejamento das Unidades de Conservação de Três Rios através de visitas de campo e em sites institucionais. Foram selecionadas 11 áreas prioritárias para a recuperação, tendo por objetivo a conservação da biodiversidade. Sendo 1.561,53 ha na APA Bemposta, 464,04 ha na APA Morro da Torre, 110,16 ha na APA Santa Fé, 8,99 ha no MONA Encontro dos Três Rios e 6,26 ha na APA Lago do Caça e Pesca. Também foi proposto que o plano de manejo das Unidades de Conservação contemple a prevenção e controle de incêndios, educação ambiental, combate à caça e à exploração florestal ilegal, fiscalização, combate à poluição, coibir ocupações irregulares, comunicação, controle de espécies exóticas selvagens e domesticadas, obtenção de recursos financeiros. Com a aplicação das atividades de manejo mencionadas as Unidades de Conservação de Três Rios poderão alcançar seus objetivos de conservação da biodiversidade e dos recursos naturais.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

A INFLUÊNCIA DO ATUAL PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE TRÊS RIOS NA DEMANDA DE FORMAÇÃO NA ÁREA AMBIENTAL DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DESTE MUNICÍPIO

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 02/2014
AUTOR: Monica Cardoso Ambivero / ORIENTADORES: Alexandre Ferreira Lopes e Carlos Frederico Bernardo Loureiro
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo analisar a demanda docente quanto à formação voltada para questão ambiental dos professores da rede pública de ensino do município de Três Rios - RJ, tendo em vista que a região tem vivido um acelerado processo de industrialização que gera diversos impactos, em especial impactos socioambientais. O licenciamento ambiental, como medida administrativa obrigatória na implantação de empreendimentos impactantes ao meio ambiente, desenvolve programas de educação ambiental direcionados aos atores sociais que estão em sua área de influência. Estes programas devem atingir o maior número possível de atores sociais envolvidos. Com isto, buscou-se se estes programas estão abrangendo os professores da rede pública de ensino de Três Rios. Foi feita uma pesquisa qualitativa que abrangeu 30 escolas públicas do município e teve a participação de 71 professores. Foram utilizados questionários com nove questões discursivas que investigavam sobre a experiência em educação ambiental e sua prática nas atividades escolares. Além disso, foram abordadas questões relacionadas às necessidades de novas metodologias e atividades de EA desenvolvidas no ambiente de convívio dos docentes. Também se questionou quanto às mudanças socioambientais percebidas no município nos últimos dez anos, bem como os problemas mais latentes, e a atuação do poder público em relação à esta problemática colocada. Os docentes mostraram-se muito comprometidos com o desenvolvimento de práticas relacionadas à EA, no entanto, um número menor apresentou contato anterior com esta. A grande maioria apontou a necessidade de novas metodologias e materiais para desenvolver EA. Uma parcela significativa dos respondentes considera o poder público pouco atuante. Das mudanças mais citadas, os impactos ao meio ambiente natural e a industrialização e aumento demográfico foram as mais citadas. Quanto aos problemas socioambientais mais urgentes, saneamento básico e o tratamento adequado de resíduos e efluentes foram os mais apontados, seguidos por poluição. Diante dessa realidade, percebe-se que é necessário que políticas públicas sejam mais eficazes e presentes, em especial aquelas direcionadas aos professores, uma vez que estes têm importante papel na sociedade de formadores de opinião.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

TECNOLOGIAS PARA MINIMIZAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS DA URBANIZAÇÃO NA CIDADE DE TRÊS RIOS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 02/2014
AUTOR: Milene Andrade Estrada / ORIENTADORES: Marcio Silva Borges e FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
O crescimento urbano desordenado tem gerado diversos impactos ambientais negativos, que contribuem para a diminuição da qualidade de vida da população. O aumento da temperatura local com as ilhas de calor está entre os problemas mais conhecidos e preocupantes causados pela urbanização sem planejamento. O presente trabalho teve como objetivo apresentar a utilização de tecnologias sustentáveis que possam minimizar impactos ambientais negativos da urbanização, com foco na minimização do impacto das ilhas de calor no centro urbano com o uso de telhados verdes, painéis solares e captação de água da chuva, avaliando seus benefícios, pontos negativos e aceitação da população. A metodologia adotada foi pesquisa bibliográfica e exploratória utilizando-se o questionário como um modelo e roteiro de perguntas previamente elaborado com perguntas fechadas. Foram entrevistados os moradores de Três Rios – RJ, dos Bairros Triângulo, Centro e Vila Isabel e os resultados encontrados apontaram interesse da população em implantar sistemas sustentáveis em suas residências.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

DIAGNÓSTICO DO CULTIVO ORGÂNICO E CONVENCIONAL E INSETOS ASSOCIADOS NO MUNICÍPIO DE PARAÍBA DO SUL-RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2016
AUTOR: MILENA SOARES DOS SANTOS / ORIENTADORES: Ângela Alves de Almeida e FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
O trabalho teve como objetivo elaborar um diagnóstico comparativo da ocorrência de plantas e insetos em dois sistemas de cultivo (orgânico e convencional) nas comunidades rurais de Paraíba do Sul, Estado do Rio de Janeiro. De novembro de 2015 a abril de 2016 foram aplicados questionários em 20 propriedades rurais, sendo 10 do sistema orgânico de produção e 10 do sistema convencional. A área média ocupada pelos plantios foi expressivamente maior nas propriedades que adotam o cultivo convencional (3,42 ± 5,44 ha) que nas propriedades onde produzem alimentos orgânicos (0,48 ± 0,56 ha). O tempo médio de cultivo também foi maior nas propriedades com o cultivo convencional (8,50 ± 7,44 anos) que sob manejo orgânico (2,20 ± 0,92 anos). Foi observado que 62 espécies são cultivadas nas propriedades que praticam o cultivo orgânico e apenas nove espécies estão presentes nas propriedades com cultivo convencional. As espécies mais frequentes nos cultivos orgânicos foram o aipim, o capim-limão, a alface e a citronela, enquanto que nas propriedades que fazem o cultivo convencional foram o maracujá, o pimentão-verde e o tomate. O número médio de espécies de plantas cultivadas foi aproximadamente nove vezes maior nas propriedades com cultivo orgânico (24,4 ± 20,04 espécies) que com cultivo convencional (2,70 ± 1,77 espécies). Foram citadas 18 plantas benéficas nas propriedades com cultivo orgânico, sendo o capim-limão e a citronela as mais frequentes. Por outro lado, apenas uma espécie benéfica (milho) foi citada em uma propriedade com cultivo tradicional. O número médio de espécies de plantas benéficas por propriedade rural com cultivo orgânico foi 3,60 ± 3,72 espécies e com cultivo convencional foi 0,1 ± 0,11 espécies. Nas propriedades rurais que praticam o cultivo convencional foram citados 17 insetos no total, enquanto que nas propriedades com cultivo orgânico foram 15 insetos. O número médio de espécies de insetos danosos às plantas cultivadas foi maior nas áreas com cultivo orgânico (4,80 ± 2,94 espécies) que convencional (3,50 ± 1,58 espécies). O mesmo ocorreu com o número médio de espécies de insetos benéficos, pois foi maior nas áreas de orgânicos (4,10 ± 1,52 espécies) que nas convencionais (1,6 ± 1,78 espécies). A diferenciação entre os sistemas de cultivo se deve as diferenças na utilização de insumos agrícolas.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E POTENCIAL DE CONTROLE BIOLÓGICO DE MOSCAS Pseudacteon COQUILLETT (DIPTERA: PHORIDAE) PARASITOIDES DE FORMIGAS DO GÊNERO Solenopsis WESTWOOD

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2017
AUTOR: Michelle Carvalho Martins / ORIENTADORES: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA e Ângela Alves de Almeida
RESUMO
Esse trabalho teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico da distribuição geográfica de moscas do Gênero Pseudacteon que são parasitoides de formigas do Gênero Solenopsis.Foi confeccionada uma lista de espécies decapitadoras. Foram registradas em grande parte das espécies de moscas, as espécies de hospedeiro que elas parasitam. Através de buscas em coleções de periódicos, sites da internet, buscas específicas nas principais revistas internacionais de agroecologia, ecologia e meio ambiente, bem como em bancos de dissertações de mestrado e teses de doutorado defendidas no Brasil, entre outros, obteve-se o registro de 57 espécies de Pseudacteon.Estudos biogeográficos evidenciam que espécies de Pseudacteon são associadas exclusivamente a algumas espécies de Solenopsis e mesmo havendo sobreposição de outros Pseudacteons não migram para outras espécies de Solenopsis mostrando uma exclusividade de parasitismo. Em suma, o presente estudo constatou-se a necessidade de serem feitos mais pesquisas nas áreas de biogeografia, já que foi evidenciado espécies com conflitos taxonômicos e outras apresentando precariedade de informação. Além disso, novos estudos contribuiriam para uma melhor compreensão sobre as espécies envolvidas e seu manejo adequado sendo ela nativa ou exótica. Contudo, introduzir espécies parasitoides de Solenopsis pode ser muito eficaz quando se trata de controle biológico, onde agroecossistemas diversos, ante o manejo orgânico, se mostram benéficos sob o comportamento das espécies de Pseudacteon
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

EFETIVIDADE DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE TAMOIOS, BAÍA DA ILHA GRANDE – RJ, PARA POPULAÇÕES DE PEIXES DA FAMÍLIA EPINEPHELIDAE

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2017
AUTOR: Marina Sant’Anna Carvalho de Souza / ORIENTADOR: LEONARDO MITRANO NEVES
RESUMO
Espécies alvo da pesca são utilizadas como indicadores da efetividade de áreas marinhas protegidas. Em ambientes recifais, garoupas e badejos constituem os principais recursos pescados, com maiores densidades e biomassas frequentemente encontradas dentro dos limites das reservas. O objetivo deste estudo foi investigar a influência da Estação Ecológica de Tamoios (ESEC – Tamoios) para a proteção de duas espécies de peixes da família Epinephelidae (Epinephelus marginatus e Mycteroperca acutirostris), considerando também a variação natural dos habitats. A importância relativa de variáveis antropogênicas (distância da costa, população da cidade mais próxima e área marinha protegida – AMP), da cobertura bêntica (matriz de algas epilíticas, algas frondosas e zoantídeos), bem como da complexidade topográfica e profundidade foi investigada em vinte e dois recifes da Baía da Ilha Grande (BIG), sendo seis realizados dentro dos limites da ESEC – Tamoios. Nenhum efeito da proteção da AMP foi observado para os Epinefelídeos. A variação espacial da abundância de E. marginatus foi principalmente influenciada pelas algas frondosas e distância da costa, que explicaram 13,5% e 18,8% da variação total, respectivamente, seguida pela profundidade (6,4%) e complexidade topográfica (5,1%), de acordo com o modelo linear baseado em distância. Para M. acutirostris, a cobertura de zoantídeos foi o preditor mais importante, explicando (14,5%) do total da variação, seguido da profundidade 11%, população das cidades mais próximas (8,9%) e distância da costa (6,0%). Um total de quatro preditores também foram selecionados por melhor explicarem a biomassa de Epinephelidae na BIG. A distância da costa foi mais importante para E. marginatus, explicando (11,9%) da variação da biomassa, seguido de algas frondosas (8,9%) e profundidade (5,2%). Para M. acutirostris, o preditor mais importante foi a profundidade (13,8%), seguido da distância da costa (12,4%) e por último zoantídeos (9,1%). Costões rochosos mais distantes da costa (>10 km) e das cidades mais povoadas, com maior complexidade topográfica e profundidade (>6 m) foram associados às maiores abundancias das duas espécies na BIG. Estes resultados apontam para a necessidade do aumento da fiscalização e monitoramento das áreas mais próximas à costa pertencentes à ESEC-Tamoios.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

MOBILIDADE URBANA NA CIDADE DE MACAÉ-RJ: A BICICLETA COMO ALTERNATIVA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2014
AUTOR: Marina Barreiros Lamim / ORIENTADORES: SADY JÚNIOR MARTINS DA COSTA DE MENEZES e Fábio Cardoso de Freitas
RESUMO
Devido ao fato do Brasil ser um país que está em constante desenvolvimento e crescimento, a mobilidade urbana está se tornando um novo desafio às políticas ambientais e urbanas. Acreditava-se que a solução para o problema de mobilidade era sempre a priorização dos carros como principal meio de transporte, sendo criadas grandes vias para o seu deslocamento. A mobilidade urbana sustentável vem como uma aliada para a minimização dos problemas gerados pelos congestionamentos de automóveis, e a bicicleta pode ser um bom exemplo. O município de Macaé-RJ apresenta grandes congestionamentos diários, principalmente por sediar grandes empresas e atrair milhares de trabalhadores. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo no município acerca da mobilidade urbana sustentável por bicicletas, identificando os anseios da população sobre este tema e a necessidade da criação de novas ciclovias. Para isso a metodologia contou com idas a campo e o desenvolvimento de um questionário para ser aplicado à população, além de um levantamento da atual situação das ciclovias já existentes no município. Com o questionário foi possível constatar que a população aprovaria maiores investimentos na mobilidade urbana sustentável e utilizariam cada vez mais a bicicleta no município, seja como meio de transporte ou apenas como opção de lazer. O levantamento das ciclovias já existentes pontou que o município conta atualmente com 21,26 km de vias xclusivas ou aconselhadas para a circulação dos ciclistas. Os lugares onde foram sugeridas a criação de novas ciclovias, foram os trechos da Barra de Macaé ao Centro e o do Trevo da Lagoa até o Trevo da Galope”. Conclui-se com esta pesquisa que o município apresenta grande potencial para o uso da bicicleta como meio de transporte, principalmente por ser praticamente plano em toda extensão urbana e que a população apresenta anseios para o uso da mesma.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

ANÁLISE DO BANCO DE SEMENTES DE ESPÉCIES ARBÓREAS DA SERAPILHEIRA DE REFLORESTAMENTOS COM IDADES DIFERENTES NO PARQUE ECOLÓGICO MAURO ROMANO EM VASSOURAS-RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2016
AUTOR: Maike Henrique de Medeiros Motta / ORIENTADORES: Erika Cortines e FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo avaliar os bancos de sementes de espécies arbóreas em reflorestamentos com diferentes idades. Foram estudados reflorestamentos com quatro anos, seis anos e oito anos no Parque Ecológico Mauro Romano em Andrade Costa, no município de Vassouras-RJ. Foram distribuídas em cada reflorestamento 15 parcelas de 25 cm x 25 cm em cada mês de coleta, sendo realizadas amostragens ao longo de 10 meses. A serapilheira foi triada e as sementes separadas em sacos plásticos para identificação. Foram encontradas no total 2.438 sementes de 12 espécies. No reflorestamento de quatro anos de idade foram coletadas 10 sementes pertencentes a uma espécie, no plantio de seis anos foram 1.180 sementes de 10 espécies e no reflorestamento de oito anos foram 1.248 sementes de 11 espécies. Psidium cattleianum foi a espécie com maior número de sementes nos reflorestamentos com seis e oito anos de idade, no reflorestamento de quatro anos, apenas Peltophorum dubium foi coletada. A abundância, a diversidade, a riqueza e a composição de espécies não diferiram significativamente entre os reflorestamentos de seis e oito anos, mas ambos diferiram significativamente do reflorestamento de quatro anos. Analisando o grupo ecológico, as pioneiras foram representadas por 50,00% das espécies encontradas nos reflorestamentos, enquanto que 41,66% das espécies são secundárias iniciais e 8,33% são do grupo das secundárias tardias. Na avaliação da síndrome de dispersão, 38,46% das espécies se apresentaram como autocóricas, 30,77% como anemocóricas e 30,77% como zoocóricas. A maioria das espécies que constituem o banco de sementes (92,3%) foram utilizadas nos reflorestamentos. Pode-se observar que a chegada de sementes nos reflorestamentos oriundas de florestas nativas da região é quase nula, vale pontuar que não houve identificação de dispersão de sementes zoocóricas e o percentual de sementes de espécies do grupo das secundárias tardias é baixo. Tendo em vista os resultados observados, podemos sugerir que o potencial de regeneração natural nos plantios ainda é pequeno.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

PESO E COMPOSIÇÃO DA SERAPILHEIRA EM REFLORESTAMENTOS DE DIFERENTES IDADES

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2016
AUTOR: Lucas Arguello Aragão / ORIENTADORES: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA e Erika Cortines
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi estudar o peso e a composição da serapilheira em reflorestamentos ecológicos com diferentes idades (oito, seis e quatro anos), com vistas à utilização da serapilheira como bioindicadora do estágio de recuperação de áreas degradadas. Mensalmente, foram dispostas sobre a serapilheira de cada plantio quinze parcelas medindo 25 x 25 cm. A serapilheira encontrada dentro das parcelas foi recolhida, seca em estufa e pesada em balança eletrônica com duas casas decimais. Os resultados mostraram que o peso total da serapilheira coletada nos reflorestamentos aumentou com o acréscimo da idade do reflorestamento (Teste de Tukey; p < 0,05). Houve diferença significativa nas proporções dos componentes da serapilheira dos reflorestamentos de diferentes idades (χ2 =263,55; p < 0,01). A porcentagem de galhos, frutos e sementes foi expressivamente inferior no reflorestamento de quatro anos do que nos reflorestamentos de oito e seis anos. Tais dados sugerem que reflorestamentos mais velhos podem produzir maior peso total de serapilheira. As proporções dos componentes da serapilheira também foram afetadas pela idade do reflorestamento. Assim, os resultados indicam que a serapilheira pode ser utilizada como indicadora do estágio de recuperação de áreas degradadas.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO NATURAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2014
AUTOR: Luiz Ricardo Caixeiro / ORIENTADORES: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA e Erika Cortines
RESUMO
Com o crescimento das populações, expansão do comércio e aumento do consumo de bens em todo o planeta, aumenta cada vez mais a pressão sobre os ecossistemas. Ambientes naturais essenciais para manutenção da biodiversidade e fornecimento de serviços ambientais sofrem cada vez mais para se manter em equilíbrio, sem comprometer as futuras gerações. O bioma da Mata atlântica é um dos mais importantes do mundo, possui uma das áreas mais ricas em biodiversidade e contribui de forma significativa para manutenção de recursos. A degradação sofrida nesse ambiente devido ao aumento da industrialização, aumento da população e maior necessidade de área para culturas acabaram por reduzir a Mata Atlântica em pequenos corredores e fragmentos. Regiões com alto índice de desenvolvimento como o Estado do Rio de Janeiro possuem apenas poucas áreas protegidas. A criação de áreas protegidas para conservação de recursos e manutenção da biodiversidade vem se destacando como uma das principais e mais eficientes técnicas para conservação in situ. No Brasil essas áreas podem ser representadas pelas Unidades de Conservação, sob respaldo da lei 9895 de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Objetivou-se nesse estudo, apresentar o percentual de área protegida pelas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) no Estado do Rio de Janeiro. Avaliou-se também, os órgãos reconhecedores das portarias de criação das RPPNs, distribuição das diferentes mesorregiões do Estado e do tamanho das áreas das RPPN, e o grau de implementação e conservação das respectivas Unidades de Conservação (UC). Foram analisados dados fornecidos pelos órgãos públicos competentes das UCs, como Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e dados dos municípios apresentados pelas Secretarias do Ambiente. Foram utilizados dados da Confederação Nacional de RPPN e Associação de Patrimônio Natural do Rio de Janeiro. Após a junção e análise das referências oficiais foi possível constatar que o Estado do Rio de Janeiro, possui 159 RPPNs e essas reservas ocupam cerca de 0,5% do seu território. Em sua maioria, as UCs têm suas portarias reconhecidas pela esfera Federal e Estadual do Poder Público, com percentual respectivo de 45% e 49%. As Prefeituras são responsáveis por reconhecer apenas 6% do total das RPPNs do Estado. As Reservas particulares possuem em sua maioria território inferior a 50 hectares (77%) que somados se aproximam do tamanho coberto pelas RPPNs maiores que 100 hectares (16%). As RPPNs estão distribuídas em 37 dos 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro, sendo a maior concentração delas na região Serrana do Estado. Das Reservas privadas contabilizadas, todas apresentavam grau máximo de Conservação. 93% das RPPNs possuem Grau de Implementação máximo e 7% delas são Reservas apenas legalmente constituídas. Podemos concluir que as Unidades de Conservação privadas são fundamentais e de extrema importância para garantir proteção aos ecossistemas responsáveis por fornecer Serviços Ambientais essenciais. A participação e proximidade das diferentes esferas governamentais influencia diretamente no número de Reservas e na qualidade de implementação dessas áreas.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

CERTIFICADOS DE SUSTENTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE BRANDING PARA E-COMMERCES BRASILEIROS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2015
AUTOR: Lucas Milheiro D`Erasmo / ORIENTADOR: Elizabeth Jorge Hatchuel
RESUMO
O mercado está cada vez mais competitivo ao tratar de e-commerce. Diversas empresas que possuem lojas físicas começaram a construir um novo canal de vendas e comercializar determinado produto ou serviço a partir de lojas virtuais, sem contar os empreendimentos que já nascem apenas com o intuito de atuar somente nesse segmento. O faturamento em ascensão e um consumidor que visivelmente não quer mais passar por todos os empecilhos de realizar compras fora do conforto da sua casa, ou por muitas vezes não tem tempo para se deslocar para uma determinada loja, formam um solo fértil para o crescimento do mercado virtual e para tornar a competição cada vez mais acirrada. Como a maioria dos participantes de um determinado segmento dentro do mercado virtual estão em boas plataformas, com investimento em segurança e com preços basicamente similares, demonstrar responsabilidade ambiental e transmitir mensagens de sustentabilidade se torna uma ferramenta interessante para valorização de marca, e com isso, fidelizar e conquistar novos clientes, já que afeta diretamente os consumidores que estão cada vez mais antenados a essa questão. Hoje é de conhecimento público que o consumidor prefere comprar em locais que demonstram sustentabilidade, ou que apoiem ideias similares as defendidas por ele próprio, e por muitas vezes estão dispostos a investir mais por um serviço ou produto que tenham essas características. É isso que buscam as certificações digitais de sustentabilidade, com a exposição de selos verdes e a neutralização da emissão de CO2 de cada site através do reflorestamento de áreas degradadas de Mata Atlântica. Essas iniciativas podem ajudar o varejista online a criar um diferencial competitivo. Através da percepção por parte do consumidor final de que aquela empresa que ele está acessando contribui para um meio ambiente mais equilibrado, e que se preocupa com ele não apenas como mero consumidor, e para mostrar também que ações de sustentabilidade além de ser responsáveis de forma socioambiental podem ser extremamente rentáveis.
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

PRODUTOS ORGÂNICOS: A VISÃO DO CONSUMIDOR, AGRICULTOR E DONOS DE RESTAURANTES DE TRÊS RIOS E PARAÍBA DO SUL-RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2016
AUTOR: Lorran Marques da Silva Oliveira / ORIENTADOR: Erika Cortines
RESUMO
As monoculturas são atividades que reduzem a complexidade ambiental, resultando em um ecossistema artificial que gera indesejáveis custos ambientais e sociais. A agricultura orgânica vem na contramão deste processo, utilizando os conceitos de agricultura familiar sustentável. No entanto, nem sempre os alimentos orgânicos chegam à mesa do consumidor. O presente trabalho buscou avaliar a oferta de orgânicos em restaurantes de Três Rios e Paraíba do Sul-RJ e a visão do consumidor sobre este tipo de alimento, tal como a dos agricultores orgânicos. Foram aplicados questionários a 20 restaurantes do centro da cidade, a 60 consumidores das feiras e transeuntes e seis a agricultores de produtos orgânicos participantes da feira. Dos restaurantes apenas um, oferece produtos orgânicos. Dos restaurantes 95% disseram não oferecer produtos orgânicos por não saberem onde vende, desconhecem a feira orgânica de Três Rios e o serviço de entrega de sextas pelos produtores. 55% dos entrevistados disseram que pagariam de 20 a 50% a mais pelos produtos orgânicos. Conclui-se que é necessária uma intermediação entre restaurantes e produtores e a divulgação entre consumidores, para que o consumo de orgânicos seja estimulado nos municípios
Monografia postada em 28 de setembro de 2017

AVALIAÇÃO DE RISCO PARA CONSUMO HUMANO DO FLÚOR DISSOLVIDO NAS ÁGUAS MINERAIS DO PARQUE SALUTARIS, PARAÍBA DO SUL, RJ.

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 02/2014
AUTOR: Leonardo Jatobá Rodrigues / ORIENTADORES: Olga Venimar de Oliveira Gomes e Emmanoel Vieira da Silva Filho
RESUMO
Águas que possuam organismos patogênicos, substâncias tóxicas, radioativas em concentrações que comprometam a saúde humana são consideradas águas contaminadas sendo que podem ter origem antropogênica ou natural. O flúor no Brasil é adicionado em grande parte da água potável fornecida pelos órgãos públicos com o intuito de previnir a doença cárie. Análises químicas realizadas no mês de agosto/2012 nas águas minerais do Parque Salutaris, localizado na região centro-sul do estado do Rio de Janeiro identificaram concentrações de até 1,5 mg/L de flúor dissolvido. O fato de muitas pessoas do município de Paraíba do Sul e arredores consumirem as águas minerais do Parque Salutaris “in natura” levantou o questionamento se as concentrações de flúor disponíveis naturalmente nessas águas poderiam causar danos à saúde de quem as ingerisse. Sabe-se que dependendo da concentração, o consumo do flúor pode ser benéfico ou trazer adversidades à saúde, como a flourose dentária e/ou óssea. Este estudo teve como objetivo principal fazer a análise do risco à saúde pelo consumo de flúor dissolvido nas águas minerais do Parque Salutaris no município de Paraíba do Sul – RJ. As análises químicas realizadas em amostras de água subterrânea coletadas em poços no Parque Salutaris eventualmente apresentaram concentrações de flúor acima do limite recomendado baseando-se no cálculo do risco para a saúde humana (> 1,1 mg/L).