DIVERSIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM DIFERENTES SISTEMAS DE USO DO SOLO

Postado em 28 de setembro de 2017   -   Tempo de leitura: 0 min.   -   Ver mais Monografias dos discentes do Campus Três Rios  
AUTOR
Laiz da Cunha Messias Honório Apolinário
ORIENTADORES
FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
Ângela Alves de Almeida
RESUMO
O estudo teve como objetivo avaliar e comparar a riqueza, a diversidade e a composição da fauna de formigas em diferentes sistemas de uso do solo. O estudo foi realizado no município de Sapucaia-RJ. A mirmecofauna foi coletada com armadilhas de queda tipo pitfall em uma pastagem, um eucaliptal e uma floresta secundária. Foram coletadas 47 espécies de formigas, pertencentes a 24 gêneros a seis subfamílias. Myrmicinae foi à subfamília com maior número de espécies (26), seguida de Formicinae (seis). Pheidole foi o gênero com maior número de espécies (seis). Foram coletadas 29 espécies de formigas na floresta secundária, 25 espécies no eucaliptal e 17 espécies na pastagem. O índice de diversidade de Shannon foi maior da floresta secundária (3,01), que no eucaliptal (2,82) e na pastagem (2,21). Pela curva de acumulação de espécies, a riqueza de espécies de formigas total foi significativamente maior na floresta secundária e no eucaliptal que na pastagem, mas não variou significativamente entre a floresta secundária e o eucaliptal. A riqueza e a diversidade de espécies médias foram influenciadas pelo tipo de uso do solo, mas a temperatura do ar e a cobertura do solo por serapilheira não influenciaram significativamente a riqueza ou a diversidade de espécies de formigas. A composição de espécies variou significativamente entre as áreas com diferentes sistemas de uso do solo. Os resultados demonstram a importância das florestas naturais para a conservação da diversidade biológica da Mata Atlântica. Também indicam que plantios de eucalipto com sub-bosque desenvolvido podem manter uma considerável biodiversidade



MONOGRAFIA



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