Monografias dos discentes do Campus Três Rios

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Monografia postada em 21 de janeiro de 2019

VIABILIDADE DE RECUPERAÇÃO PARA FINS DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DE UMA PROPRIEDADE RURAL PRODUTORA DE GADO DE CORTE

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2018
AUTOR: Caroline Pecli de Moraes / ORIENTADORES: Erika Cortines e FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
A degradação dos ecossistemas e a consequente escassez de recursos naturais, prejudicando a ocorrência dos serviços ambientais, têm evidenciado a importância de se preservar as áreas naturais. A fertilidade do solo e a regulação da água são exemplos destes serviços, sendo uns dos principais motivos para que um proprietário rural faça a adequação legal de seu imóvel. A adequação ambiental pode ser entendida como um conjunto de ações que resultam na restauração e manejo das áreas prioritárias de conservação dentro de uma propriedade rural, como as Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL), de acordo com o que é disposto na Lei Federal 12.651/2012 conhecida popularmente como o ‘Novo Código Florestal’. O Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi criado com o objetivo de ser o principal instrumento desta Lei Federal para garantir a preservação dos fragmentos florestais ainda existentes e a recuperação das áreas desmatadas. Este trabalho teve por objetivo analisar a adequação à legislação ambiental de uma propriedade produtora de gado de corte e propor atividades de uso do solo que estejam em acordo com as normas legais vigentes, destacando a necessidade de intervenções técnicas para uma pequena propriedade rural em Bom Jardim, estado do Rio de Janeiro. Foram realizadas consultas bibliográficas a sites oficiais do governo, à legislação, trabalhos acadêmicos e livros sobre adequação ambiental de imóveis rurais. Um diagnóstico de campo foi feito com a checagem dos dados do CAR do imóvel, um GPS e câmera. Com base nos dados coletados, foi possível identificar algumas espécies arbóreas presentes na região, os locais prioritários de intervenção e a escolha do melhor método a ser realizado em diferentes áreas (regeneração natural, plantio de mudas, conservação), a fim de garantir a recuperação/recomposição, assegurando a regularização ambiental. O critério de indicação das espécies para reflorestamento levou em consideração a adaptação das mesmas a cada local e possibilidade de exploração econômica para adicionar fontes de renda ao pequeno proprietário, tais como a venda de produtos oriundos dos frutos e flores, e a produção de mudas. Além do mais, a inclusão de um sistema silvipastoril (SSP) na propriedade foi definida para áreas de pastagens pouco produtivas e indicativas de erosão do solo, afim de que a associação de espécies lenhosas e a criação de gado promova uma melhora na qualidade de vida do rebanho pelo sombreamento e suplementação alimentar do mesmo, além da melhora da produtividade do solo. Conclui-se que a adequação ambiental é um mecanismo essencial para garantir boa qualidade e sustentabilidade da produção local e da biodiversidade em termos regional, além de estar de acordo com as normais legais vigentes. Palavras-chave: conservação ambiental, áreas rurais, código florestal, produção sustentável.
Monografia postada em 21 de janeiro de 2019

TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM COTONOU-BENIN

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2018
AUTOR: Félicité Armelle Awassi Cakpo / ORIENTADOR: FÁBIO CARDOSO DE FREITAS
RESUMO
O saneamento, sobretudo a gestão de resíduos sólidos constitui um dos maiores problemas que enfrentam os grandes centros urbanos. A falta de um sistema de gestão eficaz, a falta de interesse das autoridades em investir no setor, a falta de tecnologia são alguns dos fatores que explicam a atual situação do serviço de resíduos sólidos em Cotonou. Apesar de seu status de capital econômica, a cidade de Cotonou não recebe a devida atenção que precisa de seus gestores.
Localizada em República de Benin, no Litoral, Cotonou é dividida em 13 distritos. A população passou de 665.100 habitantes em 2002 para 2.401.067 habitantes em 2017. Este crescimento populacional acompanhado da urbanização desordenada acarretou no aumento de resíduos produzidos que é de 1973 toneladas diárias e uma geração anual de 720.145 toneladas por ano. Este trabalho teve por objetivo descrever como são realizados o tratamento e a destinação final dos resíduos sólidos em Cotonou – Benin e sugerir um modelo de gestão baseando-se na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) do Brasil.
Os resultados obtidos mostram que a cidade não dispõe de um serviço de gestão adequada de seus resíduos, além disso, não possui aterro sanitário para disposição final dos resíduos. Há toda uma realidade peculiar nos países africanos e em Benin não é diferente. Mesmo assim percebe- se que muito se pode fazer com criação de políticas públicas, educação ambiental e a inserção de uma educação de base para tratar do tema da gestão de resíduos sólidos em Benin.
Palavras-chave: Gestão ambiental - Aterro sanitário – Reciclagem - Rejeitos.
Monografia postada em 21 de janeiro de 2019

DIVERSIDADE DE PEIXES DA BAÍA DA ILHA GRANDE: CARACTERIZAÇÃO, PADRÕES ESPACIAIS E RELAÇÕES COM O HABITAT

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2018
AUTOR: Larissa dos Santos Silva Amaral / ORIENTADOR: LEONARDO MITRANO NEVES
RESUMO
As regiões litorâneas de todo o mundo são dominadas por praias arenosas que abrigam uma biota marinha diversa com relevante importância ecológica e econômica. Apesar da grande abrangência, existem lacunas de conhecimento acerca da caracterização da biota e influências ambientais para muitos sistemas costeiros. O objetivo do presente estudo foi descrever a composição e estrutura da comunidade de peixes de praias arenosas da baía da Ilha Grande (BIG) e suas relações com as variáveis físico-químicas da água (temperatura, salinidade, turbidez, oxigênio dissolvido) e aquelas pertencentes a estrutura do habitat (tipo de substrato, vegetação adjacente e grau de exposição às ondas). As amostragens foram realizadas entre os meses de outubro de 2017 a março de 2018 em quatro zonas definidas de acordo com características geomorfológicas, influência da drenagem continental e ocupação humana: zona norte (ZN), sendo influenciada por áreas estuarinas com oscilações de salinidade, elevada turbidez e substrato lodoso, zonas central exposta (ZCE) e central abrigada (ZCA) submetidas a maior influência marinha, substrato arenoso predominante, maior profundidade e transparência; e zona oeste (ZO) caracterizada por substrato lodoso e contribuição de pequenos estuários margeados por manguezais. Os peixes foram coletados com auxílio de uma rede do tipo ―picaré‖, com 12m de comprimento x 2,5m de altura; 7,5 mm no centro. Em 16 praias da BIG foram realizados três arrastos perpendiculares à linha de praia, operados manualmente, correspondendo a uma área aproximada de 240m2 por arrasto, no período diurno. Foi coletado um total de 20.556 indivíduos, pesando em média 26.072,70 gramas, representando 22 famílias, 38 gêneros e 69 espécies. As famílias que mais se destacaram em relação ao número de espécies foram Carangidae (8), Sciaenidae (8) e Engraulidae (6), sendo as espécies/táxons Atherinella brasiliensis, Anchoa spp, Trachinotus carolinus e Menticirrhus spp as mais abundantes. O número de espécies e de indivíduos foi maior na ZO (53 espécies- 13.733 indivíduos), seguido da ZN (28-4.749), sendo menor na ZCA (21-2.018) e ZCE (14- 56). As variáveis ambientais (turbidez, transparência) tiveram importância secundária sobre a comunidade de peixes, explicando 6% da variação total, enquanto a zona e o índice de estrutura do habitat (IEH) foram os preditores mais importantes, que explicaram 16% e 4%, respectivamente. Relações acentuadas entre a comunidade de peixes e os preditores foram observadas, distinguindo os locais da ZO de maior turbidez, daqueles da ZN, com maiores transparências e temperaturas. Adicionalmente, a comunidade de peixes da ZO, com habitat mais heterogêneo (>IEH), diferiu das praias da ZCE, de maior profundidade. As praias inseridas em enseadas mais antropizadas apresentaram menor riqueza e número de indivíduos do que aquelas com habitat mais estruturado, adjacentes a matrizes menos urbanizadas. Poucas espécies de importância comercial foram encontradas recrutando nas praias da BIG, indicando que medidas que visem proteger o estoque adulto e garantir a qualidade ambiental das praias arenosas como áreas de recrutamento devem ser implementadas.
Palavras-chave: Estrutura do habitat, peixes jovens, praias arenosas, zona de arrebentação.
Monografia postada em 21 de janeiro de 2019

ANÁLISE DA FRAGILIDADE AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO CANTAGALO, TRÊS RIOS-RJ: SUBSÍDIO À GESTÃO AMBIENTAL URBANA CANTAGALO – TRÊS RIOS/RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2018
AUTOR: Luan Carlos Octaviano Ferreira Leite / ORIENTADORES: Erika Cortines e Sady Júnior Martins da Costa de Menezes
RESUMO
O modo desordenado como o ser humano vem se apropriando dos recursos naturais provoca uma série de impactos negativos, que exercem significativa pressão sobre o meio natural. Essa crescente pressão, nas últimas décadas, trouxe à tona a necessidade de adoção de um processo de planejamento e gestão ambiental e territorial que concilie as questões econômicas e sociais com a conservação dos recursos naturais. Desta forma, o presente trabalho objetivou realizar o mapeamento da fragilidade ambiental da bacia hidrográfica do córrego Cantagalo e apontar medidas de manejo sustentável e recuperação ambiental de acordo com as potencialidades e limitações de seu território, como subsídio ao poder público. Planos de informação com dados a respeito do uso e cobertura do solo, declividade, pluviosidade, tipo de solo, tipos de rocha e Áreas de Preservação Permanente do território da bacia, foram reclassificados quanto a seus níveis de fragilidade ambiental, recebendo valores de 1- Muito Baixa a 5-Muito Alta, e então sobrepostos por meio do Sistemas de Informação Geográfica ArcGis versão 10.2.1, dando origem ao mapeamento da fragilidade ambiental da área de estudo. Ocorrem apenas áreas de 2-Baixa e 3-Média Fragilidade Potencial, que cobrem respectivamente 1.606,42 e 988,02 ha do território da bacia. Quanto à Fragilidade Emergente, ocorrem áreas de 1-Muito Baixa Fragilidade Emergente (420,64 ha), 2-Baixa Fragilidade Emergente (1.833,6 ha) e 3-Média Fragilidade Emergente (331,1 ha). A partir dos resultados foi possível observar que a bacia hidrográfica do córrego Cantagalo apresenta potencial para manejo conservacionista, a partir de técnicas de manejo de pastagens, saneamento rural descentralizado, restauração ecológica dos fragmentos florestais e Áreas de Preservação Permanente e a implementação de um programa de pagamento por serviços ambientais. São necessários estudos mais aprofundados a respeito da composição florística e estado de conservação dos fragmentos florestais, análises físico- químicas do solo e de viabilidade econômica para que seja possível determinar técnicas mais precisas à realidade do território da bacia.
Palavras-chave: Planejamento ambiental, componentes ambientais, desenvolvimento sustentável, Três Rios.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

Vantagens da eletrofloculação no tratamento convencional de água

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Luweny Rodrigues Tavares Peres / ORIENTADOR: Felipe Cury Mazza
RESUMO
A água é um recurso natural necessário para a sobrevivência de todos os seres vivos, além disso, um bem limitado. Para que haja a potabilização das águas naturais é necessária a realização de um tratamento para alcançar os padrões estabelecidos pela Portaria No 2.914, de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde, que determina padrões de qualidade para água potável, através da remoção de substâncias possivelmente deletérias à saúde humana. O tratamento de água pode tornar-se mais complexo e de alto custo devido às impurezas provenientes da captação de água poluída para abastecimento público. No processo convencional de tratamento de água utiliza-se agentes coagulantes, que geram mais lodo residual, causando maior impacto e custo operacional. Por ser uma opção economicamente mais viável e que gera menos resíduos ao meio ambiente, a eletrofloculação apresenta uma grande alternativa para substituir tratamentos convencionais de água e, portanto, melhores resultados, aperfeiçoando o processo de tratamento. Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre as vantagens ambientais da eletrofloculação e suas etapas. Através da comparação com o tratamento convencional, foram destacadas as vantagens do processo de eletrofloculação. Observou-se que as maiores vantagens no processo de eletrofloculação podem ser a geração de menos lodo, o aproveitamento da energia solar, a redução de manutenção e desperdício de matéria prima em seu processo, um menor risco de doenças associadas aos resíduos de coagulantes químicos na água. Foram feitas comparações das vantagens da eletrofloculação correlacionadas com o tratamento convencional e notou-se uma ampla diferença entre os dois tipos de processos.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

ICMS ECOLÓGICO: UMA ANÁLISE SOBRE O QUESITO TRATAMENTO DE ESGOTO DA CIDADE DE TRÊS RIOS – RJ E PROPOSTA DE CONCESSÃO DOS SERVIÇOS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Conrado de Aquino Bahia / ORIENTADORES: Maíra Freire Pecegueiro do Amaral e Luis Cláudio Meirelles de Medeiros
RESUMO
A água é um recurso natural fundamental à manutenção da vida no planeta. Em consequência da falta de investimento público em sistemas de esgotamento sanitário, o lançamento de efluentes domésticos sem tratamento em rios e lagos no Brasil tem causado grande impacto ambiental negativo. A Política Nacional do Saneamento Básico (PNSB – Lei 11.445/2007), com respaldo da Lei dos Consórcios Públicos (Lei 11.107/2005), regularizou a gestão associada dos serviços de saneamento. A concessão dos serviços de saneamento básico é um modelo de contrato entre o setor público e o privado que obteve sucesso em diversos municípios brasileiros. Ademais, com intuito de incentivar medidas de conservação do meio ambiente, foi instituído um acréscimo no repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos municípios (Lei 5100/2007), denominado ICMS Ecológico, proporcional à existência de quesitos ambientais como o tratamento de esgoto, que representa 20% do valor total repassado. Analisou-se no presente trabalho a relação entre a ampliação do sistema de esgotamento sanitário do município de Três Rios e o acréscimo no repasse do ICMS Ecológico decorrente deste novo cenário. Foi realizada a avaliação da atual distribuição das estações de tratamento de esgoto (ETEs) no município, para então serem propostas novas ETEs. O acréscimo no repasse do ICMS Ecológico foi calculado considerando-se as novas ETEs instaladas e devidamente licenciadas. A obtenção dos dados para a presente pesquisa descritiva foi realizada por meio bibliográfico, utilizando-se a legislação vigente, e documental, através de material publicado e dados obtidos no website institucional da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (CEPERJ), referentes aos percentuais do ICMS Ecológico a serem repassados aos municípios do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2018. Este trabalho também se classifica em um estudo de caso em virtude de restringir-se ao município de Três Rios, RJ. Concluiu-se, primeiramente, que a abrangência do tratamento de esgoto doméstico no município é insatisfatória, atendendo a menos de 5% do volume de efluentes gerados pela população municipal. Além disso, as ETEs existentes não possuem a licença ambiental exigida como requisito para recebimento dos recursos financeiros a serem repassados pelo Estado do Rio de Janeiro. Perante ao novo cenário proposto com construção de ETEs, foi demonstrado que o incremento na verba recebida pelo município de Três Rios seria expressivo. Por fim, tendo em vista que os recursos provenientes do ICMS Ecológico não possuem legislação específica referente à sua alocação, recomendou-se a inclusão de legislação municipal específica para atrelar o valor repassado à manutenção e melhoria do próprio sistema de tratamento.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

PROPOSIÇÕES DO MÉTODO ESQUIZOANALÍTICO COMO INTERVENÇÃO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Marcella Vieira da Silva Ramos / ORIENTADOR: Irapoan Nogueira Filho
RESUMO
As preocupações com o meio ambiente surgiram em maior evidência na década de 1960, quando implodiram outros vários movimentos por melhores condições de vida: estudantes, trabalhadores, pretos, mulheres, homossexuais. Após esse período, já na década de 1970, Guattari e Deleuze se conhecem e ambos iniciam um trabalho conjunto em contraposição à Psicanálise. Visto que ela gira em torno de representações edipianas – isto é, representações familiares. E assume que estas mesmas representações familiares constituem todo cenário psíquico. Desta maneira, anulando o inconsciente como produção, tomando-o como um teatro de representação. O que também descarta as potencialidades que vem do desejo, do qual a Psicanálise tenta reprimir. Formulando a proposta da Esquizoanálise, eles propõem o inconsciente como uma usina, em constante produção. Isso requer entender a subjetividade enquanto multiplicidade, em constante transformação – somos, portanto, resultado de todas as nossas interações com o meio, isto é, com outra subjetividade – multiplicidade, com a própria natureza e os tantos mundos. Na prática educativa significa que o educador não deve atribuir para si, a função de transferir conhecimento e sim, criar estratégias para a real produção de regimes de aprendizagem, a partir da produção da subjetividade. Possibilitando um aprendizado enquanto produção de novos regimes de si e de mundo, além de dar voz e autonomia para que se reconheçam como sujeito de conhecimento e mudança. A presente monografia busca realizar proposições para a Educação Ambiental, a partir da perspectiva da Esquizoanálise. Propõe-se, para este exercício, uma análise do estudo do caso da dissertação de mestrado de João Silva. Esta dissertação parte da análise de uma mobilização comunitária no Morro dos Prazeres, Rio de Janeiro, no ano de 2010 (pós-desastre de deslizamento de sedimentos que ocasionou a morte de trinta e quatro pessoas). Depois do acidente foi preciso uma mobilização, ou implicaria na retirada dos moradores por parte da Prefeitura, mostrando como o próprio Estado é o maior responsável pela invizibilização e silenciamento dos corpos – sobretudo nas favelas e nos bairros periféricos. Como resultado, foi possível perceber neste caso uma possibilidade de Educação Ambiental atrelada à intervenção e mobilização comunitária, gerando resultados efetivos – em uma perspectiva local, mas que se expande, pois nesse processo cria-se mobilizadores sociais, expandindo-se em outros territórios.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

POTENCIALIDADES DE UM QUINTAL AGROFLORESTAL AGROECOLÓGICO EM SANTA RITA DA FLORESTA, CANTAGALO- RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Gabriela de Castro Monteiro / ORIENTADORES: Ângela Alves de Almeida e Erika Cortines
RESUMO
Os quintais podem ser considerados Sistemas Agroflorestais Agroecológicos (SAFA’s) que buscam manter o equilíbrio ecológico dos ecossistemas naturais, configurando-se, em uma alternativa para a agricultura convencional. O objetivo deste trabalho foi em realizar um levantamento qualitativo da flora e da fauna doméstica do quintal agroflorestal agroecológico em Santa Rita da Floresta, Cantagalo, RJ. Foi realizada pelo método florístico a identificação das espécies do quintal, suas potencialidades e aspectos que possam contribuir para a segurança alimentar. As espécies vegetais foram classificadas de acordo com seus usos (Medicinal, Planta Alimentícia Não Convencional; Alimentícia e Ornamental). Com relação aos animais domésticos foi analisado sua função para consumo direto ou uso de seus subprodutos. As plantas foram identificadas junto a especialistas e herbários virtuais (JABOT) e conferidas por meio das listas digitais disponíveis (Flora do Brasil e The Plant List). Neste quintal, os produtores desempenham diversas atividades, dentre as quais se destacaram o cultivo de frutíferas, plantas ornamentais, medicinais, Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC’s), além da criação de animais domésticos. No total foram encontradas 78 espécies pertencentes a 20 famílias botânicas. Dentre as famílias, as que apresentaram maior riqueza de espécies foi Asteraceae (9), Solanaceae (5), Euphorbiaceae (4) e Lamiaceae (4). As plantas com maiores potenciais de uso (48% das espécies) foram as medicinais com 58 espécies, seguida pelas alimentícias (30%; 38), PANCs (8%; 10) e as ornamentais (14%;17). A “vinca” ( Catharanthus roseus (L.) Don)- Apocynaceae, além de ornamental, possui função medicinal devido à descoberta do alcaloide vincristine, utilizado no tratamento de linfomas e leucemia em crianças e adultos. O “caruru” Amaranthus é PANC e possui valor medicinal. Além de diversas frutíferas. A maior importância com relação aos animais domésticos foi o fornecimento de insumos (esterco) que pode ser usados na adubação do quintal, além da força motriz de cavalos e bois. Conclui-se que os quintais agroflorestais agroecológicos podem ser uma alternative viável para o uso do solo nos arredores das casas e contribuir para a segurança alimentar, a partir da diversificação da produção, proteção dos solos, mananciais e contribuição com a renda familiar, bem estar e saúde.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

A GESTÃO DE RESÍDUOS DE FÁRMACOS: QUADRO DO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Lazaro da Cruz de Paula Junior / ORIENTADORES: Fabíola de Sampaio Rodrigues Grazinoli Garrido e FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
O Brasil tenha avançou nas últimas décadas, no que tange a proteção e preservação do meio ambiente embora tenha ocorrido retrocessos no governo atual quanto à legislação ambiental. Atualmente, em âmbito nacional, há uma preocupação em torno da venda e destinação de fármacos vencidos. O motivo de tal estudo é o crescimento das cidades, com consequente aumento de unidades de saúde e farmácias, a complexidade em torno dos novos fármacos sintéticos e a decorrente contaminação do solo e dos corpos hídricos, causado pelo descarte errôneo de medicamentos no lixo domiciliar e em redes de esgotamento doméstico. A proposta reside em levantar legislação, trazer à tona a situação brasileira quanto a gestão de resíduos farmacêuticos e suas consequências. Pesquisas químicas já foram produzidas em vários países, comprovando a presença de xenobióticos no meio ambiente. Entre os fármacos mais comuns achados nos corpos hídricos estão antilipidêmicos, analgésicos e antitérmicos, anti-inflamatórios e anti-hipertensivos. As consequências da presença desses medicamentos no meio ambiente ainda são pouco conhecidas e documentadas. Há efeitos sobre a saúde humana e dos animais que vivem em locais contaminados ou utilizam o solo e o corpo hídrico. A causa desse descarte equivocado está na venda de medicamentos em quantidade superior ao tratamento prescrito, distribuição de amostras grátis (dada pelos laboratórios aos médicos) e a gestão inadequada de estoques de medicamentos de unidades de saúdes e farmácia. Até que haja a implementação de um Sistema de Gerenciamento de Resíduos (SGR) das sobras de medicamentos, é recomendado que se invista, a priori, na redução do uso indiscriminado. Além disso, deve haver a sensibilização da população em relação à correta destinação final e deve-se promover o fracionamento de medicamentos como forma de prevenção de geração desses resíduos. A observância da legislação e a orientação de farmacêuticos também se fazem necessária.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

EDUCAÇÃO AMBIENTAL ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO NO COLÉGIO MUNICIPAL WALTER FRANCKLIN / TRÊS RIOS-RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Cloé Giácomo Ragazzi / ORIENTADOR: Alexandre Ferreira Lopes
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo investigar as práticas de educação ambiental propostas no Colégio Municipal Walter Francklin no município de Três Rios – RJ. O CMWF possui uma heterogeneidade de alunos muito grande que apresentam diversas realidades e visões de meio ambiente. A educação ambiental se torna agente transformador dentro dessas visões, tendo através de suas práticas, maneiras de se influenciar e conscientizar ambientalmente seus alunos. Foram distribuídos aos professores do ensino médio do Colégio, 21 questionários e obteve-se resposta de 15 destes. O questionário foi idealizado com oito perguntas discursivas, sendo analisado de forma qualitativa e classificado de acordo com as práticas utilizadas pelos professores. Foram trabalhadas questões sobre a Política Nacional de Educação Ambiental, Racismo e Justiça Ambiental e questões sociais e raciais dentro dos debates em sala de aula. Para a investigação da educação ambiental, foram usadas as macrotendências político-pedagógicas Conservacionista, Pragmática e Crítica. Para uma análise de dados mais crítica, foi utilizado o Plano Político Pedagógico do colégio, planejados para o biênio 2017/2018, onde se encontra todo planejamento do ano letivo, a base comum curricular, o planejamento didático e incluindo projetos sociais, raciais, ambientais. Através das análises, percebe-se que a grande maioria dos professores participantes, são praticantes da educação ambiental e acreditam que a mesma é uma forte ferramenta de mudança na visão crítica de seus alunos. Trabalham de forma variada e didática para que constantemente o tema e as problemáticas de meio ambiente sejam relacionadas às suas respectivas matérias e trabalhadas dentro de sala de forma natural, apesar de haver percalços e inúmeras dificuldades de dar seguimento aos seus projetos e práticas ambientais, devido ao enfoque no comportamento dos alunos. Ademais, procuram adaptar as necessidades e demandas de seus alunos em seus projetos educacionais e realidade diária de cada um. Jun-18
Monografia postada em 18 de julho de 2018

ANÁLISE DO CONHECIMENTO ATUAL SOBRE A FAUNA DA MICRORREGIÃO DE TRÊS RIOS-RJ E DE SUAS AMEAÇAS: UM ESTUDO BASEADO EM DADOS SECUNDÁRIOS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Beatriz Pereira Massacesi Soares / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
A extinção de espécies está entre os mais sérios problemas ambientais da atualidade, por resultar na perda da oportunidade de desenvolvimento de biotecnologias, de serviços ecossistêmicos e por em risco o desenvolvimento socioeconômico. A falta de conhecimento sobre a distribuição geográfica das espécies da fauna dificulta o planejamento da sua conservação, especialmente em regiões com alto grau de antropização, mas que apresentam elevada biodiversidade. Assim, o presente trabalho teve como objetivo realizar o levantamento, através de dados secundários, da fauna existente na Microrregião de Três Rios- RJ e das principais ameaças à fauna. A obtenção de dados sobre as espécies de animais (Reino Animalia) se deu através de pesquisas no Portal da Biodiversidade, do SiBBr e de pesquisa bibliográfica, buscando-se trabalhos científicos e demais documentos que apresentem informações sobre a fauna da Microrregião de Três Rios: Areal, Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul, Sapucaia e Três Rios. Os resultados demonstraram que, especialmente, os municípios de Areal, Comendador Levy Gasparian e Sapucaia apresentam poucas informações sobre a fauna nativa. Os municípios de Três Rios e Paraíba do Sul tiveram mais informações disponíveis, especialmente de insetos. Dentre as principais ameaças à fauna da microrregião estão a redução e fragmentação dos habitats, principalmente das florestas nativas, a caça e a degradação dos habitats nativos por poluição e queimadas. Contudo, a escassez de informações sobre a fauna está entre as mais graves ameaças, por impedir o correto planejamento da conservação das espécies. Foi observado que é necessário aumentar expressivamente o conhecimento sobre a fauna de todos os municípios da Microrregião de Três Rios. Levantamentos de espécies devem ser realizados principalmente nos habitats naturais, visando obter informações úteis para o planejamento da conservação da fauna nos municípios da Microrregião. Jun-18
Monografia postada em 18 de julho de 2018

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: CENÁRIO PARA 2018 E EXAME DE SUA EVOLUÇÃO DESDE 2009

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Christiane Angela Casaes e Silva / ORIENTADOR: Julianne Alvim Milward de Azevedo
RESUMO
Áreas protegidas estão sendo criadas estrategicamente para conservar o patrimônio natural existente. Uma unidade de conservação (UC) pode ser entendida como um espaço territorial especialmente protegido e legalmente instituído com objetivos relacionados à proteção da diversidade biológica e dos demais recursos naturais. No Brasil, as UCs estão divididas em dois grupos – Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável –, e com esse sistema de conservação, estima-se que haja significativa redução da perda da cobertura florestal. Esse trabalho tem por propósito a atualização dos dados da pesquisa realizada por pesquisadores em 2009, quanto à ocorrência e distribuição das UCs municipais no Estado do Rio de Janeiro, relacionando com os dados de UCs municipais em 2018. A pesquisa caracterizou-se por seu caráter exploratório e analítico-descritivo. Quanto aos processos utilizados para a sua investigação, foi realizada pesquisa bibliográfica e documental, além de se constituir em um estudo de caso. Os dados atualizados para o ano de 2018 foram obtidos no website institucional da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (CEPERJ) e são referentes aos relatórios municipais do estado do Rio de Janeiro, para o cálculo do valor que cada município tem a receber do ICMS Ecológico no ano fiscal de 2018. Os resultados do exame desenvolvido expressam uma amplificação da quantidade de UCs em aproximadamente 200% ao longo dos 9 anos. Esse crescimento foi observado em todas as suas categorias, mantendo a expressividade nas categorias Áreas de Proteção Ambiental e Parques. A Reserva de Fauna é uma categoria de UC inexistente no estado do Rio de Janeiro. A ampliação da quantidade de UCs no Estado também foi verificada sob a perspectiva da abrangência espacial, sendo que em 2009 as UCs representavam 147.531 hectares e no período de 2018 a área total de sua extensão é de 4.366.291 hectares. As UCs abrangem todas as regiões administrativas do Estado, no entanto, não estão distribuídas por todos os municípios dessas regiões. A análise da ocorrência e distribuição das unidades de conservação municipais entre as regiões administrativas do Estado revelou que mais da metade delas encontram-se localizadas na região Metropolitana (69 UCs), seguido da região das Baixadas Litorâneas (19 UCs), e das regiões Serrana e do Médio Paraíba (12 UCs cada).
Monografia postada em 18 de julho de 2018

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS: CENÁRIO NACIONAL DE ADESÃO AO PROGRAMA NOS CURSOS SUPERIORES EM GESTÃO AMBIENTAL PARA O ANO DE 2018 E AVALIAÇÃO DE SUA EVOLUÇÃO PARA ALGUMAS REGIÕES DO PAÍS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Caroline dos Santos Magalhães / ORIENTADOR: Julianne Alvim Milward de Azevedo
RESUMO
O presente trabalho teve por objetivo expor o cenário nacional quanto à existência de Programa de Acompanhamento de Egressos nos cursos superiores em Gestão Ambiental - graduação -, para o ano de 2018; e, desenvolver o exame de sua evolução para algumas regiões do país, visando compreender como as Instituições de Ensino Superior (IES) se portam frente às deliberações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), no período de 2016 a 2018. A região nordeste em virtude da ausência de dados consolidados para o ano de 2016 não compôs o exame sob a perspectiva nacional. A pesquisa desenvolvida quanto os fins foi exploratório e descritivo; e, quanto aos meios de investigação foi documental, bibliográfica e um estudo de caso. Vale observar que essa pesquisa teve caráter quantitativo. Os dados das IES foram dados em dois momentos distintos: 1) a busca de instituições que ofertam o curso superior em Gestão Ambiental - graduação -, fornecidos pelo sítio eletrônico do E-Mec; 2) busca do Portal de Egresso nas paginas eletrônicas das IES que ofertam o curso superior em Gestão Ambiental; Foi constatado que para o ano de 2018 somente 35% das IES que oferecem cursos de graduação em Gestão Ambiental no país possuem um Programa de Acompanhamento de Egressos (PAE). É um número reduzido tendo em vista as diretrizes do SINAES. Por outro lado, ao se observar o processo de evolução temporal ao longo de dois anos, retirando a região nordeste da análise, nota-se que houve uma expansão expressiva não somente da oferta de cursos por novas IES, com especial atenção, aos cursos tecnológicos e na modalidade de ensino à distância (EAD). Mas, quanto à estruturação do PAE, sob a perspectiva de portal de egressos disponíveis em sítios eletrônicos em suas IES. Conclui-se que o potencial do uso do PAE, para o desenvolvimento de melhorias contínuas no curso, com benefícios para os egressos e atuais alunos encontra-se, ainda, subestimado pelas IES.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

AVALIAÇÃO DOS CUSTOS E BENEFÍCIOS DA CRIAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS/RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Renata Nardelli Fernandes Ferraz / ORIENTADORES: Julianne Alvim Milward de Azevedo e Luis Cláudio Meirelles de Medeiros
RESUMO
AVALIAÇÃO DOS CUSTOS E BENEFÍCIOS DA CRIAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS/RJ
Monografia postada em 18 de julho de 2018

COBERTURA FLORESTAL NA APA PETRÓPOLIS E ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA REFLORESTAMENTOS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Tatiana Rocha da Silva / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
O desmatamento e a fragmentação florestal são alguns dos principais problemas enfrentados pelos profissionais que trabalham com a conservação da natureza, pois a redução e o isolamento dos habitats naturais acarretam a extinção de inúmeras espécies. O presente trabalho visa estudar a cobertura florestal da Área de Proteção Ambiental da Região Serrana de Petrópolis (APA Petrópolis), visando colaborar para a conservação da natureza. A delimitação da APA Petrópolis foi obtida através do site Institucional do ICMBio e na área da Unidade de Conservação os remanescentes florestais foram delimitados, com a análise da imagem aérea no programa Google Earth Pro. Obteve-se a área e o perímetro de cada fragmento florestal com área de pelo menos 5 ha e foram indicadas áreas prioritárias para reflorestamentos. Também foram indicados locais para a implantação de passagens de fauna nas rodovias. Foram demarcados 103 fragmentos florestais, com a área de cobertura florestal total de 53.091,28 ha. A porcentagem de cobertura florestal foi de 77,82%. Dentre as classes de tamanho dos fragmentos florestais, a que apresentou o maior número de remanescentes florestais foi a de 20 ha a 50 ha. Uma expressiva porcentagem de fragmentos florestais da APA Petrópolis apresenta mais de 100 ha (35%). Pequena porcentagem de fragmentos florestais apresentou índice de circularidade abaixo de 0,4 e a maioria dos remanescentes florestais tiveram índice de circularidade entre 0,4 e 0,7, havendo uma considerável porcentagem de fragmentos florestais com índice acima de 0,7. Foram apontadas 11 áreas prioritárias para reflorestamentos e 7 locais para construção de passagens de fauna. O baixo nível de isolamento, aliado ao fato do efeito de borda não ser elevado e a porcentagem de cobertura florestal ser alta, indicam que a APA Petrópolis apresenta uma paisagem adequada para a proteção da biodiversidade. Esse cenário pode ser ainda melhorado se forem implementados os reflorestamentos sugeridos e se construírem as passagens de fauna nos locais indicados no presente trabalho.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS DE EMPREENDIMENTOS DE MINERAÇÃO A CÉU ABERTO NO BRASIL

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Nathalia Priori Pinto / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS DE EMPREENDIMENTOS DE MINERAÇÃO A CÉU ABERTO NO BRASIL
Monografia postada em 18 de julho de 2018

IMPACTOS AMBIENTAIS EM ATERROS SANITÁRIOS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Laura Dias Parreiras Bento / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
A elevada quantidade de bens produzidos, para satisfazer o desejo de consumo da sociedade humana moderna, tem gerado expressivo volume de resíduos. Estes, se destinados de maneira incorreta, oferecem riscos a população e ao meio ambiente. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) instituiu no Brasil a obrigatoriedade de destinação dos resíduos sólidos aos aterros sanitários, por serem espaços ambientalmente adequados para receberem este tipo de material. Contudo, estes locais podem ser fontes de alterações ambientais adversas. Sendo assim, o presente trabalho buscou analisar as alterações ambientais previstas em Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e Relatórios de Impacto Ambiental (RIMA) para o licenciamento de aterros sanitários na região Sudeste do Brasil. Os impactos ambientais previstos em três EIAs e cinco RIMAs, foram analisados nas fases de planejamento, implantação, operação e encerramento. Os impactos foram também organizados por componente do meio ambiente que afetam – físico, biótico ou socioeconômico, e divididos em positivos, negativos ou negativo/positivo, com baixa, média ou alta magnitude. Sendo assim, foi possível constatar a previsão de 30 impactos ambientais, sendo estes divididos em positivos (6 impactos), negativos (20 impactos), e positivo/negativo (4 impactos). Além disto, estes ficaram subdivididos nos meios físico (11 impactos), biótico (6 impactos) e socioeconômico (13 impactos) sendo classificados em magnitude baixa (12 impactos), média (12 impactos) e alta (6 impactos). A fase de implantação foi a que apresentou o maior número de impactos ambientais. Por outro lado, na fase de planejamento observou-se o menor número de alterações ambientais. Embora a maioria dos impactos possua cunho negativo, medidas mitigadoras ou compensatórias são propostas nos estudos ambientais, visando diminuir a abrangência e magnitude das alterações ambientais negativas, o que viabiliza a implantação desses empreendimentos caso tais medidas sejam efetivadas corretamente. São indiscutíveis os benefícios proporcionados pelos aterros sanitários à sociedade, por estarem entre os meios mais seguros e de menor custo para a disposição final dos resíduos sólidos, porém devem ser tomados os devidos cuidados para a sua implantação, operação e encerramento, visando reduzir os problemas que podem ser causados pelas atividades inerentes aos aterros.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DO PLANEJAMENTO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE PORTOS MARÍTIMOS NO BRASIL

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Alexandrina Juscélia Feitosa de Souza / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
Os portos são empreendimentos importantes para o transporte de cargas e passageiros no Brasil, todavia podem ocasionar impactos ambientais negativos de elevada extensão e magnitude, influenciando diversos componentes do meio ambiente. Assim, essa monografia tem o objetivo discorrer sobre os impactos ambientais previstos para o planejamento, a implantação e a operação de portos marítimos na costa brasileira. A coleta das informações foi realizada através da análise de dois Estudos de Impacto Ambiental e quatro Relatórios de Impacto Ambiental. Foram obtidos dos estudos informações sobre os impactos ambientais das fases de planejamento, implantação e operação dos portos, organizados por meio que afetam (biótico, físico e socioeconômico). Também obteve-se a classificação dos impactos no que tange a sua natureza (positiva ou negativa), magnitude (pequena, média ou grande), duração e periodicidade (temporário, permanente ou cíclico), além da frequência de cada impacto nos empreendimentos. Na fase de planejamento foi observado um impacto ambiental, sendo positivo/negativo. Nessa fase, o impacto foi previsto para o meio socioeconômico. Na fase de implantação foram observados 113 impactos ambientais, sendo 13 positivos e 95 negativos e 5 positivo/negativo. Na fase de operação foram 139 impactos ambientais, sendo 28 positivos e 108 negativos e 3 positivo/negativo. Em relação à duração e periodicidade na fase de operação há uma maior tendência dos impactos ocorrerem de forma permanente. Foi constatado um empreendimento com a fase de pré-implantação, sendo previstos 6 impactos, que são comuns na fase de planejamento ou implantação destes empreendimentos. Assim, os portos brasileiros tendem a causar diversos impactos ambientais, principalmente alterações ambientais negativas. Assim, deve-se buscar reduzir os impactos ambientais negativos dos portos para que a sociedade possa continuar a usufruir dos seus benefícios, ocorrendo o mínimo de problemas derivados desses empreendimentos.
Monografia postada em 25 de janeiro de 2018

EFEITOS ANTRÓPICOS NA QUALIDADE DA ÁGUA NO CÓRREGO CANTAGALO – TRÊS RIOS/RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2017
AUTOR: Luana Alves Riente / ORIENTADOR: Erika Cortines
RESUMO
O uso de parâmetros físicos e químicos da água como indicadores de qualidade ambiental é fundamental para avaliar e monitorar impactos em diferentes ecossistemas. A água é um dos elementos naturais que mais responde aos impactos gerados nas bacias hidrográficas, tanto em termos de quantidade quanto de qualidade. O objetivo deste estudo foi caracterizar a qualidade da água do córrego Cantagalo conforme as influências antrópicas do uso do solo em sua extensão. A Microbacia do Córrego Cantagalo está localizada na margem esquerda do rio Paraíba do Sul, na Região Hidrográfica 03 do Estado do Rio de Janeiro. Os parâmetros físico-químicos da água (Oxigênio Dissolvido (OD), Temperatura (o C), pH, Sólidos Totais Dissolvidos (STD), Condutividade, Turbidez, Cloretos, Alcalinidade, Nitrito, Nitrato, Dureza, Sulfatos, Cor, Ferro e Manganês) foram medidos em seis pontos da calha principal do Córrego Cantagalo, além de larvas Chironomidae por serem organismos indicadores de qualidade da água. Os pontos foram escolhidos de acordo com sua influência rural, urbana, industrial. Utilizou-se a Resolução CONAMA Nº 357 para a avaliação da qualidade de cada parâmetro em cada ponto. Houve redução na qualidade da água principalmente entre os pontos P1(foz) e P6 (nascente). A temperatura variou do P6 para o P1 de 16,6º C para 21,86 º C, a turbidez de 2,88 NTU para 12,9 NTU, a condutividade de 62,2 µS/cm para 258,8 µS/cm, os Sólidos Totais Dissolvidos de 31 mg/L para 131 mg/L, a cor de 40 uH para 145 uH, os cloretos de 15 mg/L para 28 mg/L, a dureza de 26,0 mg/L CaCO3 para 58,0 mg/L CaCO3, a alcalinidade de 29,0 mg/L para 83,6 mg/L, o ferro de 0 mg/L para 2 mg/L, o sulfato de 3 mg/L para 16 mg/L (neste caso, o maior valor foi no P4).Conclui-se que a chegada do afluente da microbacia urbana foi o que causou o maior impacto na qualidade da água. A chegada do afluente da microbacia de área rural em um dos pontos causou melhoria na qualidade da água devido à diluição da poluição. É indispensável que novos estudos sejam realizados e novos indicadores propostos a ações para direcionar as medidas para a recuperação, controle e monitoramento da qualidade da água.
Monografia postada em 22 de janeiro de 2018

INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA DO HABITAT NA DISTRIBUIÇÃO DO PEIXE LIMPADOR ELACATINUS FIGARO NA BAÍA DA ILHA GRANDE, RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2017
AUTOR: Ingrid de Azevedo Dias Pereira / ORIENTADOR: Leonardo Mitrano Neves
RESUMO
O Elacatinus figaro é uma espécie de peixe limpador que se alimenta obrigatoriamente de ectoparasitas, garantindo a saúde de peixes considerados clientes. Apresenta grande importância no mercado de aquários ornamentais marinhos, por isso a espécie encontra- se listada no livro vermelho de espécies marinhas ameaçadas de extinção. O objetivo do trabalho foi examinar as relações entre a abundância de E. fígaro com preditores relacionados a influências antrópicas (distância da costa), biológicas (cobertura bêntica) e complexidade topográfica (buracos e altura do substrato) em costões rochosos na Baía da Ilha Grande. Foram realizados 204 transectos de 40m2 cada, distribuídos em 36 locais da baía. Os peixes foram observados através do censo visual subaquático e as características dos habitats foram quantificadas através de fotografias em cada local de amostragem. As influências da estrutura do habitat (cobertura bentônica e complexidade topográfica) e da distância da costa sobre a variação espacial da abundância de E. figaro foram avaliadas através do modelo linear baseado em distância (DistLM) e da Análise de Redundância Baseada em Distância (dbRDA). Elacatinus figaro foi mais abundante nas ilhas de Queimada Grande e Queimada Pequena, enquanto na maioria dos costões rochosos localizados no continente a espécie não foi observada. Os preditores positivamente correlacionados com a abundância de E. fígaro foram o coral sol (Tubastraea spp.), uma espécie de coral invasor, o processo de branqueamento de Palythoa caribaeorum, a altura do substrato, enquanto algas frondosas tiveram uma correlação negativa. A disponibilidade de pequenos refúgios fornecidos pelas fendas entre os pólipos de coral sol e a presença de substratos que tornem o peixe limpador mais visível aos clientes foram as características mais importantes para a sua distribuição. Estudos comportamentais que investiguem o uso de componentes do habitat (bentônico e topográfico) pelo E. figaro são necessários para que as relações entre o habitat e a variação da abundância do peixe limpador sejam compreendidas em maior detalhe. Os resultados do presente estudo são importantes para a conservação do E. fígaro na baía da Ilha Grande, indicando os locais com maior abundância da espécie.