ANÁLISE DO BANCO DE SEMENTES DE ESPÉCIES ARBÓREAS DA SERAPILHEIRA DE REFLORESTAMENTOS COM IDADES DIFERENTES NO PARQUE ECOLÓGICO MAURO ROMANO EM VASSOURAS-RJ

Postado em 28 de setembro de 2017   -   Tempo de leitura: 0 min.   -   Ver mais Monografias dos discentes do Campus Três Rios  
AUTOR
Maike Henrique de Medeiros Motta
ORIENTADORES
Erika Cortines
FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo avaliar os bancos de sementes de espécies arbóreas em reflorestamentos com diferentes idades. Foram estudados reflorestamentos com quatro anos, seis anos e oito anos no Parque Ecológico Mauro Romano em Andrade Costa, no município de Vassouras-RJ. Foram distribuídas em cada reflorestamento 15 parcelas de 25 cm x 25 cm em cada mês de coleta, sendo realizadas amostragens ao longo de 10 meses. A serapilheira foi triada e as sementes separadas em sacos plásticos para identificação. Foram encontradas no total 2.438 sementes de 12 espécies. No reflorestamento de quatro anos de idade foram coletadas 10 sementes pertencentes a uma espécie, no plantio de seis anos foram 1.180 sementes de 10 espécies e no reflorestamento de oito anos foram 1.248 sementes de 11 espécies. Psidium cattleianum foi a espécie com maior número de sementes nos reflorestamentos com seis e oito anos de idade, no reflorestamento de quatro anos, apenas Peltophorum dubium foi coletada. A abundância, a diversidade, a riqueza e a composição de espécies não diferiram significativamente entre os reflorestamentos de seis e oito anos, mas ambos diferiram significativamente do reflorestamento de quatro anos. Analisando o grupo ecológico, as pioneiras foram representadas por 50,00% das espécies encontradas nos reflorestamentos, enquanto que 41,66% das espécies são secundárias iniciais e 8,33% são do grupo das secundárias tardias. Na avaliação da síndrome de dispersão, 38,46% das espécies se apresentaram como autocóricas, 30,77% como anemocóricas e 30,77% como zoocóricas. A maioria das espécies que constituem o banco de sementes (92,3%) foram utilizadas nos reflorestamentos. Pode-se observar que a chegada de sementes nos reflorestamentos oriundas de florestas nativas da região é quase nula, vale pontuar que não houve identificação de dispersão de sementes zoocóricas e o percentual de sementes de espécies do grupo das secundárias tardias é baixo. Tendo em vista os resultados observados, podemos sugerir que o potencial de regeneração natural nos plantios ainda é pequeno.



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