ANÁLISE DA FRAGILIDADE AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO CANTAGALO, TRÊS RIOS-RJ: SUBSÍDIO À GESTÃO AMBIENTAL URBANA CANTAGALO – TRÊS RIOS/RJ

Postado em 21 de janeiro de 2019   -   Tempo de leitura: 0 min.   -   Ver mais Monografias dos discentes do Campus Três Rios  
AUTOR
Luan Carlos Octaviano Ferreira Leite
ORIENTADORES
Erika Cortines
Sady Júnior Martins da Costa de Menezes
RESUMO
O modo desordenado como o ser humano vem se apropriando dos recursos naturais provoca uma série de impactos negativos, que exercem significativa pressão sobre o meio natural. Essa crescente pressão, nas últimas décadas, trouxe à tona a necessidade de adoção de um processo de planejamento e gestão ambiental e territorial que concilie as questões econômicas e sociais com a conservação dos recursos naturais. Desta forma, o presente trabalho objetivou realizar o mapeamento da fragilidade ambiental da bacia hidrográfica do córrego Cantagalo e apontar medidas de manejo sustentável e recuperação ambiental de acordo com as potencialidades e limitações de seu território, como subsídio ao poder público. Planos de informação com dados a respeito do uso e cobertura do solo, declividade, pluviosidade, tipo de solo, tipos de rocha e Áreas de Preservação Permanente do território da bacia, foram reclassificados quanto a seus níveis de fragilidade ambiental, recebendo valores de 1- Muito Baixa a 5-Muito Alta, e então sobrepostos por meio do Sistemas de Informação Geográfica ArcGis versão 10.2.1, dando origem ao mapeamento da fragilidade ambiental da área de estudo. Ocorrem apenas áreas de 2-Baixa e 3-Média Fragilidade Potencial, que cobrem respectivamente 1.606,42 e 988,02 ha do território da bacia. Quanto à Fragilidade Emergente, ocorrem áreas de 1-Muito Baixa Fragilidade Emergente (420,64 ha), 2-Baixa Fragilidade Emergente (1.833,6 ha) e 3-Média Fragilidade Emergente (331,1 ha). A partir dos resultados foi possível observar que a bacia hidrográfica do córrego Cantagalo apresenta potencial para manejo conservacionista, a partir de técnicas de manejo de pastagens, saneamento rural descentralizado, restauração ecológica dos fragmentos florestais e Áreas de Preservação Permanente e a implementação de um programa de pagamento por serviços ambientais. São necessários estudos mais aprofundados a respeito da composição florística e estado de conservação dos fragmentos florestais, análises físico- químicas do solo e de viabilidade econômica para que seja possível determinar técnicas mais precisas à realidade do território da bacia.
Palavras-chave: Planejamento ambiental, componentes ambientais, desenvolvimento sustentável, Três Rios.



MONOGRAFIA



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