ANÁLISE QUALI-QUANTITATIVA DA ARBORIZAÇÃO URBANA NO MUNICÍPIO DE PARAÍBA DO SUL – RJ

Postado em 10 de maio de 2023   -   Tempo de leitura: 0 min.   -   Ver mais Monografias dos discentes do Campus Três Rios  
AUTOR
CRISLAINE DA SILVA RAMOS
ORIENTADOR
Michaele Alvim Milward de Azevedo
RESUMO
A expansão da urbanização diretamente ligada ao crescimento de cidades gerou e ainda acarreta inúmeros malefícios tanto sociais quanto ecológicos, como o aumento da poluição, perda de habitats e diminuição da qualidade de vida da população; tornando-se de suma importância o conhecimento acerca dos fatores componentes da zona urbana, tal como a arborização. A arborização urbana compreende todas as áreas verdes presentes no ambiente citadino, fazendose presente nos mais diversos locais. Assim como outros municípios do Brasil, o município de Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, situado na Mesorregião Centro-Sul Fluminense, não apresenta planejamento territorial abrangente da arborização urbana. Dessa forma, o estudo teve como objetivo avaliar os parâmetros fitossociológicos de árvores de Paraíba do Sul, apontando as espécies e suas origens, as interferências entre estruturas urbanas e a arborização, além de da arborização do município apresentando dados sobre sua diversidade. O levantamento de dados ocorreu entre os meses de maio e agosto de 2022, em cinco bairros diferentes do município: Bela Vista, Brocotó, Centro, Palhas e Santo Antônio, todos bairros pertencentes à zona urbana. Para a avaliação da arborização foram observadas as interferências dos espécimes à elementos urbanos, altura total, altura da primeira bifurcação, CAP (circunferência na altura do peito a 1,30 m do solo) igual ou superior a 10 cm, diâmetro da copa (sentido longitudinal e transversal ao meio fio) da copa, família, espécie, comprimento da rua, largura da rua, largura da calçada e a necessidade de ações como poda, tratamento e remoção. Posteriormente, foram calculados e analisados através da utilização do programa FITOPAC 2 e do Excel. Ao todo identificou-se a presença de 160 indivíduos, distribuídos em 18 famílias e 40 espécies; dessas, 67,5% (27) são exóticas e 30% (12) nativas, onde 11 apresentam distribuição geográfica do domínio da Mata Atlântica e 2 endêmicas do mesmo bioma. As famílias com maiores números de espécies encontradas foram Fabaceae, Bignoniaceae, Arecaceae e Myrtaceae; sendo Moquilea tomentosa Benth. (oiti) (50 indivíduos), Terminalia catappa L. (amendoeira) (17), Syzygium malaccense (L.) Merr. & L.M.Perry (jambo) (13) e Murraya paniculata (L.) Jack (murta) (12) as mais abundantes. A ampla necessidade de manejo fitossanitário representado por 61,3% com necessidade de poda e 0,6% de tratamento; juntamente com conflitos entre estruturas urbanas, tais como calçadas e fiação, verificadas entre grande parte dos espécimes, 62% e 54%, respectivamente; apontam a falta de planejamento e elaboração da arborização urbana do município, tornando-se necessária medidas associadas ao controle dos problemas existentes e reestruturação das áreas verdes. Palvras-chave: Planejamento territorial; estudo florístico; áreas verdes urbanas;



MONOGRAFIA



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