Monografias dos discentes do Campus Três Rios
FILTRAR MONOGRAFIAS
Mostrando resultados de 541 a 548 no total de 548 encontrados
GESTOR AMBIENTAL COMO ARTICULADOR DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL
AUTOR: Carolina Coelho Molina / ORIENTADOR: Fabíola de Sampaio Rodrigues Grazinoli Garrido
Através deste trabalho foi possível se discutir que, apesar de a formação de profissionais responsáveis em transmitir o conhecimento em Educação Ambiental ser precariamente abordada nos currículos, promovendo-se práticas superficiais e que pouco aguçam o senso critico dos educandos. É possível introduzir planos de trabalho muito frutíferos no que tange o processo ensino-aprendizagem entre crianças. A PNEA - Politica Nacional de Educação Ambiental criada em 1999 dispõe sobre a Educação Ambiental e sua importância na construção de valores sociais, habilidades, atitudes e competências para a conservação do meio ambiente, porém as práticas se perdem e se confundem ao serem transmitidas. A responsabilidade na maioria das vezes não é do educador e sim do processo de formação que deixa de incluir a Educação Ambiental como matéria primordial na construção, social, solidária e cidadã do educador. Na Educação Infantil a principal ferramenta de aprendizado são os sentidos, a criança ainda não desenvolveu plenamente sua oralidade e sua linguagem escrita, portanto a aprendizagem é feita através de experiências sensórias. Sendo assim, é possível criar práticas educativas que vão além, que fujam do senso comum. É imprescindível criar um ambiente questionador onde se discute a raiz dos problemas ambientais e não apenas o objeto fim. O Gestor Ambiental tem um papel importantíssimo nessa questão, pois ele detém o conhecimento multidisciplinar necessário para abordar questões modificadoras no trabalho pedagógico. Através desse estudo, foi possível delinear questões importantes para a gestão ambiental ainda na fase pré-escolar. A percepção de quatro temas: lixo, o homem e a natureza; recursos hídricos e ecologia são possíveis de serem trabalhados integralmente, mesmo dispondo de materiais simples e de experimentação sensório-motora.
INFRAESTRUTURA VERDE COMO MEDIDA DE PREVENÇÃO E MITIGAÇÃO DE DESASTRES NATURAIS – ESTUDO DE CASO MURIAÉ/MG
AUTOR: Carla Barroso Morcerf / ORIENTADORES: Erika Cortines e FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
A realidade climática urbana e as mudanças climáticas globais impuseram novos desafios para o administrador público. Desastres naturais e os transtornos advindos das chuvas intensas na área urbana afetam um grande numero de brasileiros, uma vez que por volta de 84% da população vive nesses centros. O uso desordenado do solo, a ocupação de áreas de risco, a mudança do albedo da atmosfera das cidades, somados aos processos de urbanização geram aumento do escoamento superficial e criam um ambiente propicio a desastres naturais relacionados à chuva. A cidade de Muriaé-MG possui um histórico de enchentes que causam grandes perdas econômicas, sociais e ecológicas. O objetivo deste trabalho foi levantar informações sobre os desastres naturais e suas principais consequências nas áreas urbanas e propor medidas de boas práticas de drenagem para mitigação dos efeitos adversos. Para isso foi realizado uma pesquisa bibliográfica sobre os temas de drenagem urbana e infraestrutura verde. Como estudo de caso sobre os principais desastres relacionados à chuva foram analisados os dados dos desastres do período de 2007 a 2013; fornecidos pela Defesa Civil do Município de Muriaé-MG. Após a análise destes dados, os bairros indicados para implantação das infraestruturas verdes foram: José Cirilo, Santana, Barra, São José, Centro, Dornelas, Napoleão, União, Santa Terezinha e Encoberta. O critério de escolha foi a frequência com que foram afetados durante os anos de 2007 a 2013. De acordo com a revisão bibliográfica, as principais medidas de infraestrutura verdes indicadas para mitigação dos efeitos de enchentes foram: alagados construídos, pavimento permeável, espaços para amortecimento das cheias, biovaletas, jardins de chuva e pavimento poroso. Conclui-se que a infraestrutura verde pode auxiliar no equilíbrio do ciclo hidrológico na cidade de Muriaé e agir como uma importante medida de adaptação e mitigação de desastres naturais no âmbito da drenagem urbana.
FORMIGAS-CORTADEIRAS: DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA NO BRASIL, PLANTAS ATACADAS E ESTIMADORES DE DENSIDADE
AUTOR: Camila Raisa dos Santos Pinto / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
O presente estudo teve como objetivo geral agregar informações sobre as formigas-cortadeiras do Brasil e contribuir para o aperfeiçoamento do seu manejo em áreas cultivadas através da obtenção de estimativas confiáveis da densidade de ninhos. Através de pesquisa bibliográfica, foi realizada a coleta de dados sobre a distribuição geográfica de espécies e subespécies de formigas-cortadeiras (gêneros Atta e Acromyrmex) e as plantas que atacam. Também foi realizado o levantamento de ninhos de espécies do gênero Atta em propriedades rurais do município de Paraíba do Sul–RJ para avaliar a precisão de métodos para estimar a densidade de ninhos. Constatou-se que 29 espécies e subespécies do gênero Acromyrmex e 12 espécies e subespécies do gênero Atta ocorrem no Brasil. Verificou-se que 19 espécies e subespécies deAcromyrmex ocorrem na região Sudeste, 19 na região Sul, 15 na região Nordeste, 12 na região Centro-Oeste e 10 na região Norte. Em relação ao gênero Atta, sete espécies ou subespécies ocorrem na região Sudeste, sete na região Centro-oeste, seis na região Nordeste, quatro na região Sul e três na região Norte. Os menores erros de estimativa da densidade de ninhos foram observados com o método de Cottam& Curtis. Foi possível constatar que a literatura científica é vasta para as espécies e subespécies que causam danos significativos nas plantas cultivadas, mas as espécies sem importância econômica são relativamente pouco estudadas. Os gêneros Atta e Acromyrmex ocorrem em todos os estados brasileiros e algumas espécies possuem uma grande distribuição geográfica, ocorrendo em todas as cinco regiões do país e vários biomas. Por outro lado, existem algumas espécies que têm distribuição geográfica mais limitada e duas espécies estão ameaçadas de extinção. Até mesmo devido à ampla distribuição geográfica, as formigas-cortadeiras atacam um elevado número de plantas cultivadas. O estimador de Cottam& Curtis mostrou-se como o mais promissor para estimar com precisão a densidade de ninhos de saúvas em áreas com culturas agrícolas.
A GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: O CASO DE INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS DE TRÊS RIOS-RJ
AUTOR: Beatriz dos Anjos Furtado / ORIENTADORES: Gilson Vieira da Fonseca Faria e Camila Avosani Zago
A gestão ambiental tem ganhado relevância nos últimos tempos. A preocupação com o meio ambiente tem se refletido nas legislações e regulamentações de diversos produtos e serviços, assim como nas companhias e indústrias. No entanto, mesmo com a importância de se gerir as atividades organizacionais de maneira sustentável e tentando atender a essas leis e os consequentes benefícios advindos da preocupação ambiental, existem dificuldades e limitações na implementação de práticas ambientais. O setor industrial alimentício, apesar da crise econômica atual, continua sendo um dos maiores setores industriais brasileiros, com o município estudado não é diferente. Três Rios é um município do estado do Rio de Janeiro que há seis anos tem recebido inúmeras empresas e indústrias devido a lei municipal de incentivo fiscal, tornando-se um atrativo para investidores. O setor alimentício no município estudado é um dos maiores, e possui a fábrica com maior quantitativo de funcionários dentre todas as companhias trirrienses, além de possuir indústrias multinacionais e exportadoras. O município possui 108 indústrias, segundo a Secretaria de Indústria, Comércio e Trabalho de Três Rios, sendo 16 alimentícias. Com esses dados busca-se responder a pergunta problema desta pesquisa: como as indústrias alimentícias de Três Rios, de diferentes portes, respondem às práticas de gestão ambiental empresarial? Tratando-se de uma pesquisa de natureza exploratória e qualitativa, foram feitos levantamentos bibliográficos. Escolheu-se o estudo multicasos como metodologia, e a entrevista como técnica para obtenção de dados. Foram selecionadas indústrias presentes tanto no cadastro da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN quanto no da Secretaria de Indústria do município, contabilizando sete empresas, com seus portes identificados. Dessas empresas, foram entrevistadas quatro indústrias alimentícias de diferentes portes (micro, pequeno, médio e grande), de acordo com o parâmetro do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE, que se baseia no quantitativo de colaboradores. Essas indústrias produzem diferentes tipos de alimentos, variando desde laticínios até carne bovina. Dentre as quatro indústrias entrevistadas, somente as de médio e grande porte possuem setor de meio ambiente. Mesmo que todas as indústrias estudadas tenham percepção acerca do meio ambiente, o desenvolvimento e implementação de práticas ambientais aumentou de acordo com o porte das indústrias, sendo que as de menor porte (micro e pequena) possuem atividades ligadas ao atendimento às legislações, em sua maioria. Todas as indústrias encontraram dificuldades em por em prática a gestão ambiental empresarial e, mesmo sendo diferentes umas das outras, a dificuldade mais comum encontrada foi referente aos custos. Por mais que a gestão ambiental seja importante nas indústrias e nas empresas ainda há desconhecimento da área, que pode ser justificado por ser um assunto novo. Verificou-se, assim, que mesmo com as limitações, as indústrias pesquisadas tem se voltado para práticas ambientais e estão colocando em prática ações que visam a melhoria dos aspectos ambientais, mesmo que de maneira diversificada entre os portes e em diferentes intensidades.
ANÁLISE DAS FRAÇÕES DE NITROGÊNIO NO RIO PARAÍBA DO SUL, NO TRECHO DA CIDADE DE TRÊS RIOS – RJ
AUTOR: Bárbara Dias de Miranda / ORIENTADORES: Fabíola de Sampaio Rodrigues Grazinoli Garrido e Olga Venimar de Oliveira Gomes
O nitrogênio é um elemento essencial à vida na Terra, entretanto, normalmente a detecção de suas espécies em concentrações muito altas nas águas naturais apontam atividades de degradação ao meio ambiente. O presente estudo teve como objetivo avaliar espacial e temporalmente as frações de nitrogênio no rio Paraíba do Sul, no trecho do município de Três Rios, região centro-sul fluminense do Estado do Rio de Janeiro. Para tanto, foram realizadas duas campanhas de amostragem de água nos meses de outubro de 2015 (período de seca) e janeiro de 2016 (período chuvoso). As amostras foram coletadas em quatro pontos distintos. Posteriormente, foram realizadas análises químicas para determinar frações nitrogenadas (nitrogênio total, nitrogênio orgânico, amônia, nitrito e nitrato), além de medidas de carbono orgânico dissolvido. Os resultados foram comparados com os valores máximos permitidos descritos na Resolução CONAMA 357/2005, e a interpretação dos dados das espécies de nitrogênio basearam-se nas atividades antrópicas desenvolvidas em Três Rios. O nitrogênio total variou entre 1,83 a 2,04 mg/L na campanha de outubro/2015 e na campanha de janeiro/2016, período de chuva, apresentou as maiores variações entre 5,48 a 11,47 mg/L. O nitrogênio mineral, relacionado aos efluentes lançados nos corpos hídricos da região foi utilizado como indicador de contaminação antrópica. O N-NH4+ variou entre 0,08 a 0,12mg/L no mês de seca (outubro/2015), o N-NO2- de 0,02 a 0,03 mg/L para ambas as campanhas e o N-NO3- forma mais estável, ficou entre 0,43 a 0,79 mg/L. No mês de chuva (janeiro/2016) o N-NH4+ variou entre 0,03 a 0,12mg/L e o N-NO3- de 0,93 a 1,74mg/L. O nitrogênio orgânico no mês de outubro/2015 teve uma variação de 1,08 a 1,30 mg/L, enquanto que no mês de janeiro/2016 teve uma variação substancial, com uma margem de 3,62 a 10,29 mg/L. O aumento substancial da fração nitrogenada em período chuvoso apontou que as maiores contribuições de nitrogênio em Três Rios provém do solo muito degradado e intensamente erodido, situado principalmente nas áreas de pastagens que ocupam cerca de 68% do município. A razão C:N variou entre 0,42 a 3,32 e apresentou relação inversa com a vazão do rio, onde no mês com maior vazão ocorreram os menores valores indicando o aporte de sedimentos com matéria orgânica biodegradada no corpo hídrico. Nenhuma fração nitrogenada estudada apresentou valores acima do limite permitido concluindo ainda que apesar da cidade de Três Rios despejar in natura o efluente doméstico no rio Paraíba do Sul, o corpo hídrico ainda consegue diluir os contaminantes (NH4+, NO2- e NO3-).
USO, OCUPAÇÃO E MODIFICAÇÃO DA PAISAGEM NO ENTORNO DA LAGOA DA TIJUCA NA BARRA DA TIJUCA – RJ
AUTOR: ARTHUR SANTOS BASILIO / ORIENTADOR: FÁBIO CARDOSO DE FREITAS
Este trabalho versa sobre o uso e ocupação do entorno da Lagoa da Tijuca, na Barra da Tijuca, RJ, e visa diagnosticar áreas onde a modificação da paisagem é evidente com a indefectível ação humana de poluição e degradação. Aborda sobre o uso e ocupação das ilhas urbanizadas da Lagoa da Tijuca, que sofrem com o intenso processo de urbanização e falta de planejamento, e parques ecológicos no entorno da mesma. Foram feitas 6 visitas embarcadas a área de estudo para tomadas de fotografias, com a visitação terrestre foram obtidos relatos de moradores, foi realizado pesquisas em sítios eletrônicos do governo e no Google Scholar sobre a evolução da ocupação daquela área e artigos científicos sobre as associações de fauna e flora local. Registros fotográficos foram tomados para serem usados juntamente a registros históricos para relatar o momento atual. Os resultados mostram que há descaso total por parte do poder público em pontos cruciais que afetam a ecologia do local causando poluição e contaminação das águas, além da modificação da paisagem. Foram encontrados pontos de despejo de esgoto, supressão vegetal e assoreamento na área de estudo. Por outro lado, mostra também que o conceito de ecogênese, palavra chave do trabalho e conceito crucial, é aplicada em alguns aspectos. Animais silvestres foram encontrados com facilidade, inclusive o jacaré-de-papo-amarelo, ameaçado de extinção. Todos esses fatores causam consequências ao potencial biológico e econômico da Lagoa, é necessário um planejamento para a área. A resiliência encontrada na Lagoa da Tijuca pode não ser suficiente caso alguma medida não seja tomada.
ANÁLISE DAS ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS NA CIDADE DE TRÊS RIOS – RJ: UM ESTUDO DE CASO NA AREA SOCIOAMBIENTAL
AUTOR: Angélica de Oliveira Soares / ORIENTADORES: Fabíola de Sampaio Rodrigues Grazinoli Garrido e
O terceiro setor visa atender às demandas socioambientais da sociedade que são negligenciadas pelo Estado (primeiro setor) e não atendidas pelas empresas (segundo setor). São entidades civis, sem fins lucrativos, que em sua maioria surgem como produto da organização popular em prol de melhorias para o coletivo e desempenham diferentes funções. As instituições mais conhecidas dentro do terceiro setor são as Organizações Não Governamentais- ONGs. Essas exercem um papel fundamental, atuado em diferentes áreas como: educação, saúde, meio ambiente, esporte, assistência social entre outros. O objetivo desse trabalho foi analisar a contribuição dessas instituições na formulação de políticas públicas e no enfrentamento das problemáticas socioambientais. Foram utilizadas como instrumentos de análise três ONGs da cidade de Três Rios, que atuam em diferentes vertentes e contribuem para a redução do impacto de problemáticas socioambientais na região. As organizações foram desidentificadas pela autora, com o intuito de preservar a imagem dessas e dos seus beneficiários, doravante denominando-as A, B e C, ao desenvolver a pesquisa participativa para intervir na realidade comunitária. As organizações não-governamentais desta pesquisa contribuem de forma efetiva no enfrentamento dos problemas socioambientais na cidade de Três Rios desenvolvendo ações como aula de dança, música, luta, projetos de educação ambiental, doação e plantio de mudas e outras atividades que buscam reduzir problemas de diferentes esferas. Foi perceptível a importância dessas e de suas atividades. Tratam-se, portanto, de entidades que exercem de forma altruísta trabalhos que vão contribuir para a melhoria da qualidade de vida através dos projetos que desenvolvem. Entretanto, é importante salientar que o papel dessas organizações deve-se somar às políticas públicas efetivas para suprir as demandas da região, sendo necessário que essas tenham conhecimento do potencial técnico e humano que possuem para dialogar com as diferentes esferas, no sentido de buscar a atenção dos órgãos públicos para as problemáticas que enfrentam. O terceiro setor pode contribuir para mitigar problemas sociais, econômicos e ambientais. No entanto, não deve absorver a responsabilidade do Estado, mas sim trabalhar junto com ele. Outra ponderação que surgiu desse estudo foi em relação ao distanciamento entre o terceiro setor e a academia. Vários aspectos técnicos foram elencados devido à intervenção de uma acadêmica de Gestão Ambiental. Isto posto, há que se avaliar a necessidade de estreitamento entre essas duas esferas – a academia e o terceiro setor. Propostas de reestruturação do quadro técnico, ações de educação ambiental e suporte científico podem ser caminhos importantes para garantir que as organizações superem o cunho assistencialista e sejam marcadas por uma concreta transformação social
MAPEAMENTO SOCIOECONÔMICO DOS VISITANTES DA PARTE BAIXA DO PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA/RJ
AUTOR: Ana Carolina Oliveira da Silva / ORIENTADORES: Julianne Alvim Milward de Azevedo e FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
O aumento do número de pessoas que buscam o convívio em ambientes naturais, a prática das atividades ao ar livre e o ecoturismo, agravam a necessidade de adequação das unidades de conservação para receber esse uso, através de ações de planejamento e manejo. Estudar as áreas de preservação é importante para verificar se o seu propósito de conservação dos recursos naturais está sendo cumprido; bem como, avaliar a interação entre ela e seus visitantes, os impactos que a visitação pode causar e como minimizá-los. É nesse contexto que o presente trabalho se situa: Traçar o perfil socioeconômico dos visitantes do Parque Nacional do Itatiaia, especificamente da parte baixa, a fim de obter um maior conhecimento sobre suas atividades no Parque. Isso vai gerar subsídios que podem ser utilizados para o desenvolvimento de estratégias para a implantação de uma gestão que seja eficaz nessa unidade de conservação. A pesquisa caracteriza-se pelo seu caráter exploratório e analítico-descritivo. Foram utilizados para a sua investigação: a pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo, além de se constituir em um estudo de caso. Constatou-se que grande parcela dos visitantes é oriunda da região do entorno do Parque e, elas de uma forma geral valorizam a visita ao local frente à paisagem considerada natural e de grande beleza, e que a principal motivação quanto ao seu uso encontra-se centrado nas atividades de lazer, daí a maior demanda em serviços de apoio para essas atividades, em especial na área de alimentação. Não foi constatada preocupação desses visitantes quanto às atividades que envolvam questões ambientais sob a perspectiva conservacionista ou preservacionista dessa unidade de conservação.