Monografias dos discentes do Campus Três Rios

FILTRAR MONOGRAFIAS

Mostrando resultados de 21 a 40 no total de 548 encontrados

Monografia postada em 28 de março de 2025

ANÁLISE DA OCUPAÇÃO DAS FAIXAS MARGINAIS DE PROTEÇÃO DO RIO PARAÍBA DO SUL NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS-RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2024
AUTOR: EMANUELLA TEIXEIRA DE AZEVEDO SOUZA / ORIENTADOR: SADY JÚNIOR MARTINS DA COSTA DE MENEZES
RESUMO
Estabelecidas pelo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) as Faixas Marginais de Proteção são áreas destinadas à preservação ao longo dos cursos d'água, com o objetivo de garantir a proteção dos corpos hídricos e promover o equilíbrio ecológico. A expansão urbana desordenada e a ocupação irregular dessas faixas, especialmente ao longo do Rio Paraíba do Sul, representam desafios consideráveis para o município de Três Rios, no Rio de Janeiro. O crescimento populacional acelerado e a falta de um planejamento urbano adequado resultaram na ocupação dessas áreas, provocando impactos ambientais como a poluição da água, aumento da vulnerabilidade a desastres naturais, como enchentes e perda de habitats naturais. O presente estudo tem como objetivo analisar os impactos da expansão urbana nas FMPs do Rio Paraíba do Sul, explorando as consequências ambientais e legais dessa ocupação nas áreas de mananciais hídricos. Foi realizada uma análise temporal da urbanização do município, a identificação das ocupações irregulares nas FMPs e a avaliação da suscetibilidade a alagamentos. Foram utilizados dados provenientes do MapBiomas, CPRM e IBGE, além do software QGIS para a delimitação das FMPs e imagens de satélite para a análise da expansão urbana. Os resultados indicaram que, apesar da redução nas ocupações irregulares nas FMPs nas últimas décadas, muitas áreas já consolidadas permanecem vulneráveis, especialmente no que diz respeito aos riscos de inundações, situação que é ainda mais exacerbada pela intensificação de eventos climáticos extremos. Torna-se evidente a necessidade de um fortalecimento das políticas públicas, com ênfase em programas de reassentamento, investimentos em infraestrutura de transferência e iniciativas de educação ambiental para promoção de práticas de ocupação sustentável. Além disso, a carência de dados atualizados e acessíveis dificulta a fiscalização e o cumprimento das normas ambientais, comprometendo a eficácia do planejamento urbano e da gestão ambiental. Este trabalho destaca a urgência de um planejamento urbano mais integrado à preservação ambiental, além da implementação de ações concretas para mitigar os impactos das ocupações irregulares nos FMPs, garantindo tanto a segurança da população quanto a conservação dos recursos hídricos.
Monografia postada em 28 de março de 2025

A EVOLUÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL NO BRASIL

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2023
AUTOR: Yasmin Azevedo Manaia Da Silva / ORIENTADOR: FÁBIO CARDOSO DE FREITAS
RESUMO
O setor ambiental brasileiro vem enfrentando crises desde a Revolução Industrial. Com isso, houve uma movimentação, inspirada pelas dificuldades vividas no presente e previstas para o futuro, marcada por eventos mundiais com a intenção de gerar um desenvolvimento sustentável, políticas ambientais, legislações e ciência. Como um dos resultados dessas movimentações, originou-se o curso de Gestão Ambiental, com cerca de 21 anos de existência no grau bacharel no Brasil. O objetivo deste trabalho é medir a evolução da Gestão Ambiental, utilizando como métrica a oferta de cursos bacharéis por Instituições de Ensino Superior (IES) Públicas na área e descrever brevemente a atuação do profissional no mercado de trabalho como consultor ambiental. Os dados dessa pesquisa foram oriundos principalmente do Sistema e-MEC (Sistema de Regulação do Ensino Superior do Ministério da Educação) e sites oficiais das IES e seus Projetos Pedagógicos de Curso (PPC). Constatou-se que, até o momento desta pesquisa, existem 23 IES cadastradas no e-MEC com o bacharelado de Gestão Ambiental, sendo 2 destes em extinção e 2 não iniciados. Essas IES estão presentes em todas as grandes regiões do Brasil, sendo 43% se localizando no Sul do país; 24% no Sudeste do país; 14% no Centro-Oeste; 9% no Norte e 10% no Nordeste. Além disso, o estado que abriga o maior número de cursos de GA no Brasil é o Rio Grande do Sul (RS), com 9 cursos ativos, sendo 7 da UERGS que justifica tantos cursos por abrigar um dos maiores centros agropecuários do país. Outros estados como Mato Grosso, Pará e Minas Gerais também se destacam em suas produções agropecuárias, minerais e industriais, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), porém não apresentam o mesmo perfil do estado do RS, são estados que não sediam cursos ativos de Gestão Ambiental, salvo o Pará, que abriga apenas uma sede. Outro ponto a se observar é o acesso a informação destes cursos, que de forma geral, é satisfatório, porém encontra algumas falhas em determinadas IES, como o Instituto Federal Goiano (IF Goiano), que não possui dados atuais e ativos sobre o curso na instituição, além de não estar incluso no último processo seletivo para cursos superiores. Através de conhecimentos bibliográficos e empíricos, esta pesquisa mencionou a área de atuação do profissional na consultoria ambiental, empresa de assessoramento ambiental para empresários (em sua maioria), que em suas principais demandas estão o licenciamento ambiental, a gestão de resíduos sólidos e a gestão ambiental empresarial, demandas que usufruem da interdisciplinaridade do profissional. Por fim, foi possível concluir que a Gestão Ambiental apresenta evolução, mas que existe um desequilíbrio se comparado com a evolução das crises ambientais. O ritmo das urgências ambientais não é acompanhado pelo ritmo da mitigação das crises ambientais (e tudo que a envolve). Por isso, é necessário que haja um contínuo investimento em projetos de extensão, projetos científicos e em aumento de vagas e campus ofertando e falando sobre o curso, gerando mais difusão do curso. Palavras-
Monografia postada em 28 de março de 2025

ANÁLISE DE ILHAS DE CALOR ATRAVÉS DE SENSORIAMENTO REMOTO NA CIDADE DE TRÊS RIOS – RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2023
AUTOR: Pedro Siqueira Georgino / ORIENTADORES: Olga Venimar de Oliveira Gomes e Yuri Matheus Neves Silva
RESUMO
O fenômeno de Ilhas de Calor Urbano vem se tornando um importante assunto junto às mudanças climáticas, sobretudo por sua ocorrência em cidades de pequeno porte como Três Rios - RJ. Esse fenômeno tem como característica o aumento de temperatura nos meios urbanos em relação às zonas não urbanizadas no entorno, sendo responsável pelo desconforto térmico e pelo aumento da incidência de problemas de saúde atrelados ao aumento de temperatura. A presente monografia tem como objetivo identificar e discutir a incidência das ICU no município de Três Rios, Rio de Janeiro, durante o período de setembro/2018 a julho/2019 com base nas imagens do satélite Landsat 8, compreendendo todas as quatro estações do ano e suas particularidades. A partir das imagens disponibilizadas no site Earth Explorer, da United States Geological Survey, foram realizados cálculos para se obter, através do software QGIS versão 3.28.9, as imagens referentes à temperatura captada pelos sensores OLI e TIRS do satélite Landsat 8. Seguindo a metodologia, foram observados resultados mais amenos para temperatura em estações mais frias, inverno e outono, podendo ser descritos pela menor radiação solar sobre a área de estudo, enquanto em estações mais quentes, verão e primavera, obteve-se temperaturas mais elevadas. As medições variaram para o município de 12,94ºC, no dia 16 de junho de 2019, a 49,1ºC, dia 22 de dezembro. Observou-se também nas imagens que há expressiva diferença de temperatura quando analisadas áreas urbanizadas e áreas com presença de vegetação, evidenciando a sua influência no microclima do município de Três Rios. Analisados os pontos utilizados na pesquisa, foram constatadas a ocorrência de ICU de magnitude fraca, moderada e forte nos dias analisados, sendo o mais severo o dia 22 de dezembro de 2018, verão, que apresentou uma diferença de 5,34ºC no ponto P06, caracterizado por ser uma área urbana, em relação ao ponto de referência na zona rural, P01, e ilhas de frescor fraca e moderada, ressaltando-se o dia 03 de outubro de 2018, início do outono, onde houve uma diferenciação de até -2,68ºC no P04, caracterizado pelo Parque Natural Municipal. Comparados os resultados de pesquisas realizadas anteriormente a partir de medições utilizando transecto móvel e com a estação meteorológica fixa do INMET, nota-se a menor amplitude e temperaturas menos severas quando comparadas ao constatado pelos sensores do satélite, indicando que há uma maior influência da radiação solar sobre estes sensores, tornando as medições mais apropriadas para uma visão generalista e para estudos prévios à utilização de estações de medição de temperatura móveis, visando uma maior abrangência dos resultados. Com isso, conclui-se a necessidade de estudos como este para o planejamento urbano e tomada de decisão quanto ao desenvolvimento sustentável, visando a melhor qualidade de vida da população residente e a manutenção do microclima da cidade de Três Rios.
Monografia postada em 28 de março de 2025

AVALIAÇÃO DA APLICABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DE LIQUENS COMO INDICADORES DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS-RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2023
AUTOR: Francismara Mamede Mendes / ORIENTADORES: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA e Olga Venimar de Oliveira Gomes
RESUMO
A poluição atmosférica é um grave problema, pois provoca inúmeros impactos ambientais, incluindo sérias doenças em seres humanos. Assim, é interessante realizar o monitoramento da qualidade do ar, especialmente em centros urbanos. Para tal, podem ser utilizados indicadores biológicos que forneçam informações de fácil obtenção sobre a qualidade do ar, a baixo custo e sem a necessidade de utilizar equipamentos complexos. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia dos líquens como bioindicadores da poluição do ar no centro urbano do município de Três Rios-RJ. Foram selecionados seis pontos de coleta de dados no centro urbano do município de Três Rios-RJ. Em cada ponto foi obtida a porcentagem média de cobertura do tronco de árvores por líquens, utilizando 40 árvores por ponto, com a exceção de um ponto, onde foram utilizadas 19 árvores. Em cada ponto também foram obtidas as seguintes variáveis ambientais: monóxido de carbono (CO); dióxido de carbono (CO2); ozônio (O3), materiais particulados PM2,5 e PM10; temperatura do ar; pressão atmosférica e umidade relativa do ar. A porcentagem de cobertura do tronco por líquens foi maior no ponto 05 (PNM Três Rios – 7,65%), seguido do ponto 02 (Praça JK – 5,32%), do ponto 06 (Beira Rio – 3,91%), do ponto 03 (Praça São Sebastião – 3,95%), do ponto 01 (Praça dos Peixinhos – 2,70%) e do ponto 04 (Praça da Autonomia – 1,38%). Todos os pontos de coleta de dados foram enquadrados na Classe I de poluição do ar - grau de poluição muito forte. A exceção foi o ponto 5, que foi alocado na Classe II - grau de poluição alto. Não foi encontrada correlação significativa entre a porcentagem média de cobertura do tronco das árvores por líquens e os fatores estudados (Correlação de Spearman; p > 0,05). Todavia, cabe ressaltar a expressiva correlação negativa da porcentagem média de cobertura do tronco das árvores por líquens com a temperatura do ar (-0,43; p = 0,40) e, principalmente, com a concentração de CO2 (-0,60; p = 0,21). A correlação entre a porcentagem de árvores com liquens folhosos e o número de veículos em circulação foi significativa negativa (rs = -0,83; p = 0,04). Os resultados apontam para a existência de um cenário preocupante em relação à poluição atmosférica no centro urbano do município de Três Rios. Também apontam para a possibilidade de utilizar os liquens para monitorar a qualidade do ar no município, embora sejam necessários novos estudos para melhor elucidar a efetividade do uso dos liquens com este objetivo.
Monografia postada em 28 de março de 2025

IMPACTOS AMBIENTAIS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2023
AUTOR: Gabrielle da Silva Pereira / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
O aumento da demanda por energia elétrica no mundo inteiro acarreta no planejamento e execução de novos empreendimentos visando a geração de energia elétrica, como hidrelétricas, usinas fotovoltaicas, usinas eólicas e termelétricas. Além de gerar energia elétrica, é necessário que esta seja distribuída por todas as regiões dos países, visando proporcionar que toda a população tenha acesso à eletricidade. A região Sudeste do Brasil apresenta elevada demanda por energia elétrica, pois é a região mais populosa, além de ser expressivamente urbanizada e industrializada. Sendo assim, é necessário ter uma ampla rede de transmissão de energia elétrica. O objetivo deste trabalho é estudar os impactos ambientais provocados pelas linhas de transmissão de energia elétrica na região Sudeste e as medidas mitigadoras para tais impactos. As informações obtidas no presente trabalho foram retiradas de seis Relatórios de Impacto Ambiental (RIMA) e dois Estudos de Impacto Ambiental (EIA) de linhas de transmissão de energia elétrica. Com os dados obtidos, foram listados os impactos ambientais nas fases de planejamento, implantação e operação das linhas de transmissão de energia, considerando o meio físico, biótico e socioeconômico e a classificação dos impactos quanto à sua natureza (negativos ou positivos) e magnitude (baixa, média ou alta). Foram previstos seis, 53 e 40 impactos na fase planejamento, implantação e operação das linhas de transmissão de energia, respectivamente. A maioria dos impactos ambientais foram classificados como de natureza negativa. Foram previstos impactos ambientais positivos apenas para o meio socioeconômico, com exceção da geração de conhecimento científico sobre a fauna local, impacto do meio biológico. Dezesseis impactos foram classificados como de alta magnitude, entre estes estão o incomodo à população, a alteração da qualidade do ar, a perda e fragmentação de áreas de vegetação nativa, a dinamização da economia local, as interferências no patrimônio histórico arqueológico, o risco de acidentes de trabalho, a remoção de residências e a melhoria no fornecimento de energia elétrica. Diversas ações são recomendadas para reduzir ou eliminar a negatividade de impactos ambientais de linhas de transmissão de energia, sendo necessário que tais medidas mitigadoras sejam adequadamente planejadas, implementadas e monitoradas. Cabe ressaltar que importantes impactos positivos são proporcionados pelas linhas de transmissão de energia elétrica para o meio socioeconômico.
Monografia postada em 28 de março de 2025

ANÁLISE DOS DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA E USO DA TERRA NA RESERVA BIOLÓGICA ESTADUAL DE ARARAS E MONUMENTO NATURAL ESTADUAL DA SERRA DA MARIA COMPRIDA – PETRÓPOLIS/RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2023
AUTOR: Henrique Vieira de Castro Carlos Ferreira / ORIENTADOR: SADY JÚNIOR MARTINS DA COSTA DE MENEZES
RESUMO
O desmatamento para expansão e implantação de atividades agropecuárias, o avanço da urbanização e a especulação imobiliária emergem como os principais impulsionadores das mudanças espaço-temporais no uso e cobertura da terra no bioma Mata Atlântica. Essas práticas ligadas ao uso da terra têm transformado paisagens naturais em ambientes antropizados. Compreender essa dinâmica por meio de técnicas avançadas de geoprocessamento e sensoriamento remoto é essencial, destacando-se como uma ferramenta de suma importância para a análise espacial dessas transformações. Os dados obtidos são cruciais para aprimorar a gestão territorial das unidades de conservação e respaldar estratégias preventivas e de reconhecimento. O objetivo deste estudo foi analisar e compilar dados de Cobertura e Uso da Terra da plataforma MapBiomas (Coleção 8) ao longo da série histórica (1985-2022) nos Territórios das Unidades de Conservação de Proteção Integral da Reserva Biológica Estadual de Araras e Monumento Natural Estadual da Serra da Maria Comprida no município de Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil. Na metodologia, foram utilizados softwares de Sistema de Informação Geográfica, com os dados importados e análises conduzidas por meio de Plugins de Código Aberto no QGIS. Posteriormente, foram realizadas análises utilizando o LecoS para cálculos de área e porcentagem da paisagem, e o SCP para avaliar a evolução do Uso da Terra e suas mudanças temporais nos anos de 1985, 1995, 2005, 2015 e 2022. Os principais resultados para a RBA mostram que, ao longo de 37 anos, aproximadamente 71 hectares (ha) de formação florestal foram convertidos para classes antrópicas, enquanto 120 ha passaram por regeneração vegetal, e 3.570 ha permaneceram inalterados, sendo o maior índice de desmatamento na porção oeste. Na sua zona de amortecimento, 4.426 ha permaneceram inalterados, 178 ha de formação florestal foram desmatados, e 589 ha passaram por regeneração. No território do MONAMSC, 6.502 ha permaneceram inalterados, 292 ha foram desmatados, e houve uma regeneração da vegetação de 628 ha. Para a zona de amortecimento gerada para o MONAMSC, 10.898 ha permaneceram inalterados, 640 ha de floresta foram convertidos para classes antrópicas, e 1.959 ha passaram por regeneração vegetal. Em conclusão, os resultados podem apoiar estratégias de gestão preventivas para identificar e reduzir a ocorrência dos desmatamentos que ocorrem nas Unidades de Conservação. Os resultados mostraram quais são a espacialização das áreas desmatadas, sua extensão e proporção, bem como se estão inseridas em propriedades cadastradas no CAR, identificando um possível avanço destas áreas.
Monografia postada em 28 de março de 2025

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS EM EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO: Estudo de caso em uma estação de tratamento de água no município de Angra dos Reis-RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2023
AUTOR: João Lucas Paiva da Conceição / ORIENTADOR: Maíra Freire Pecegueiro do Amaral
RESUMO
O presente trabalho de conclusão de curso descreveu as atividades realizadas durante o treinamento para auxiliares de operação realizado em uma empresa privada responsável pelo tratamento de água em um empreendimento imobiliário localizado no município de Angra dos Reis-RJ. O principal foco desse trabalho foi apresentar o funcionamento dos dispositivos que compõem uma Estação de Tratamento de Água Compacta (ETA-C), bem como apresentar a rotina de operação e das análises físico-químicas que monitoram a qualidade de água realizada na estação de tratamento. Neste trabalho, foram descritos o funcionamento do processo de tratamento e das análises de qualidade de água buscado aferir seus valores e comparar aos parâmetros preconizados na Portaria GM/ MS nº 888, de 4 de maio de 2021, legislação vigente referente a parâmetros de potabilidade de água tratada. Por fim, ficou demonstrado que a tecnologia adotada no empreendimento permite o fornecimento de água tratada de qualidade ao não se observar amostras com aspectos físico-químicos e bacteriológicos que apresentassem valores superiores aos preconizados a Portaria MS n° 888/2021.
Monografia postada em 28 de março de 2025

AVALIAÇÃO DOS RISCO DE EPÍFITAS NA ARBORIZAÇÃO URBANA DE TRÊS RIOS -RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2024
AUTOR: ÁLYSSA VITÓRIA ARNEIRO WOGEL / ORIENTADOR: FÁBIO CARDOSO DE FREITAS
RESUMO
As epífitas são plantas fascinantes encontradas principalmente em regiões tropicais e subtropicais. As suas propriedades únicas, como a capacidade de crescer numa variedade de substratos e de absorver água através das suas folhas em forma de vaso, tornam-nas uma mais-valia para botânicos e amantes da natureza. Entre os diversos habitats em que estas plantas existem, a sua adaptação à vida nas copas das árvores é particularmente impressionante. No entanto, embora a sua presença nas copas das árvores possa parecer pitoresca, existem preocupações significativas sobre os riscos potenciais que podem representar para a vegetação circundante. As epífitas são comumente encontradas nas copas das árvores e desempenham um papel vital nos ecossistemas tropicais. No entanto, as interações entre as epífitas e a vegetação hospedeira podem apresentar desafios e riscos potenciais. Este estudo justifica-se pela necessidade de compreender o impacto desta interação na dinâmica da vegetação urbana. Um dos principais desafios relacionados às epífitas encontradas na copa das árvores é a disputa por recursos, especialmente água e luz. Como as epífitas obtêm água diretamente da chuva e da umidade do ar, podem competir com outras plantas próximas por esses recursos. Além disso, sua posição elevada pode causar sombreamento das plantas localizadas abaixo, o que pode afetar seu crescimento e desenvolvimento devido à redução da luz solar que recebem. Outro ponto a se considerar é o impacto das epífitas como habitat para diversas espécies. Embora essas plantas fornecem abrigo e alimento para vários organismos, como insetos, aracnídeos, anfíbios e pequenos mamíferos, a concentração desses organismos ao redor das epífitas pode gerar desequilíbrios ecológicos ou facilitar a propagação de doenças entre as plantas hospedeiras. Inclusive, podem facilitar a proliferação de vetores de doenças de seres humanos, como dengue por exemplo . Além dos perigos biológicos, as epífitas na copa das árvores também podem representar riscos estruturais. O acúmulo de água em suas folhas pode aumentar a carga sobre os galhos das árvores, o que pode levar à quebra ou queda desses galhos. Em situações extremas, o excesso de peso das epífitas pode até mesmo contribuir para o colapso da árvore hospedeira, resultando em perdas significativas para o ecossistema local.
Monografia postada em 28 de março de 2025

PROGNÓSTICO AMBIENTAL DOS IMPACTOS DA URBANIZAÇÃO E EXPLORAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO PARQUE DAS ÁGUAS MINERAIS SALUTARIS – RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2024
AUTOR: Agatha Martins Chagas de Mattos Miguel / ORIENTADORES: Olga Venimar de Oliveira Gomes e Erika Cortines
RESUMO
A contaminação das águas subterrâneas é um processo difícil de reverter, uma vez que os aquíferos tendem a reter os contaminantes por um longo tempo. O prognóstico ambiental no Parque das Águas Minerais Salutaris é fundamental para viabilizar uma gestão sustentável, com o intuito de prevenir e mitigar possíveis impactos ambientais adversos, que possam afetar a qualidade e a quantidade das águas subterrâneas exploradas na cidade de Paraíba do Sul - RJ. Diante disso, este estudo objetivou conduzir uma análise prognóstica dos potenciais impactos ambientais que possam interferir na qualidade das águas do Parque Salutaris, localizado na região Centro-Sul Fluminense. Durante a execução deste estudo, foram realizados levantamentos de dados secundários abrangentes, que incluíram fontes como livros, artigos e outros trabalhos científicos. As atividades de levantamento de dados abrangeram pesquisas de mapeamento local, determinação do raio de influência das atividades humanas, levantamento hidrogeológico local, avaliação das características socioeconômicas da área de estudo e aplicação de questionários para pessoas que possuem ou possuíram vínculo profissional com o parque e que detêm conhecimentos pertinentes à pesquisa. A análise das características socioeconômicas da região proporcionou uma compreensão sobre os aspectos demográficos, econômicos e culturais que podem influenciar as pressões ambientais e os padrões de uso da terra na área de estudo. A análise das águas no Parque Salutaris identificou inconformidades nas amostras coletadas para análises microbiológicas. Vale ressaltar que análises de metais, semimetais, compostos nitrogenados, fosfatados e outros compostos orgânicos e organoclorados não foram realizadas. Do ponto de vista da fonte de contaminação dessas águas, acredita-se que sejam fontes diversas, como o sumidouro adjacente ao banheiro principal do parque, considerando sua proximidade com os poços em operação, especialmente o Poço Nilo Peçanha. Outra fonte potencial de contaminação é o córrego que passa adjacente ao Parque, onde os efluentes domésticos do bairro homônimo são despejados sem o devido tratamento, contrariando a legislação brasileira. E também leva-se em consideração a quantidade de cachorros abandonados no parque, aumentando patógenos no solo. No que diz respeito a fossa sumidouro dos banheiros e ao descarte inadequado dos efluentes no córrego que perpassa pelo parque, essas fontes potenciais de poluição dos aquíferos precisam ser extintas do Parque Salutaris, reforçando a necessidade de sistemas de coleta e tratamento de esgotos eficientes, a ser efetivado no local e arredores. A permanência de animais domésticos, como cachorros, na área do parque deve ser proibida e fiscalizada constantemente. Como outras ações a serem implantadas, ressalta-se um monitoramento detalhado da qualidade das águas do Parque Salutaris, considerando a lista de possíveis contaminantes da Portaria GM/MS 888/21, a fim de fornecer informações mais específicas na identificação de outros possíveis contaminantes e fatores que impactam a qualidade das suas águas, bem como o estabelecimento de zonas de proteção dos poços. Após essa análise, uma frequência de monitoramento de substâncias de interesse deve ser estabelecida e assegurada. Recomenda-se ainda a preservação das áreas de recarga subterrânea, que desempenham um papel fundamental na salvaguarda da quantidade e qualidade das águas infiltradas. Da mesma forma, a proteção das nascentes, em conformidade com as Áreas de Proteção Permanente, constitui uma importante vertente a ser considerada na gestão de ecossistemas aquáticos e hidrológicos. Há uma preocupação em relação à exploração desses aquíferos, pois um grande número de poços opera de forma contínua e muito próxima, sem regulamentação, fatores que podem já estar provocando um rebaixamento insustentável dos níveis das águas subterrâneas e que necessitam de estudos hidrodinâmicos para sua preservação.
Monografia postada em 28 de março de 2025

IMPACTOS DE EMPREENDIMENTOS RODOVIÁRIOS SOBRE A FAUNA E MEDIDAS MITIGADORAS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2024
AUTOR: Amanda Soares Lima / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
A degradação ambiental é uma preocupação crescente devido às consequências severas, como a escassez de recursos naturais, as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade. A construção e operação de rodovias são fatores significativos que afetam negativamente a fauna, especialmente em regiões com habitats naturais ricos em diversidade biológica. No Brasil, um país com vasta biodiversidade, a expansão rodoviária intensifica esse problema, resultando em fragmentação de habitats, atropelamentos de fauna e outras perturbações ambientais. Apesar da importância econômica das rodovias, que facilitam o transporte de mercadorias e pessoas, impulsionando o desenvolvimento e a integração regional, seus impactos negativos sobre o meio ambiente não podem ser ignorados. Este estudo teve como objetivo principal avaliar os impactos das rodovias sobre a fauna brasileira e identificar medidas mitigadoras eficazes. Foram analisados dez Relatórios de Impacto Ambiental (RIMAs) e diversos trabalhos científicos para compreender a extensão dos impactos das rodovias sobre a fauna e as estratégias de mitigação empregadas. Os resultados mostraram que as rodovias causam uma variedade de impactos, como a fragmentação e a degradação de habitats, o aumento da mortalidade por atropelamento, mudanças no comportamento e afugentamento de espécies. Medidas mitigadoras propostas incluem a construção de passagens de fauna, a instalação de cercas, a sinalização adequada e os programas de educação ambiental. Desse modo, a análise revelou que as rodovias provocam diversos impactos diretos e indiretos sobre a fauna, com a necessidade de medidas eficazes e abrangentes para minimizar os danos causados por este empreendimento. Recomenda-se a implementação completa e rigorosa dessas medidas mitigadoras para proteger a fauna e os ecossistemas brasileiros, ressaltando a importância de planejar novas estradas com precaução e melhorar a intervenção nas rodovias existentes.
Monografia postada em 28 de março de 2025

ANÁLISE DA VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO BAIRRO CARIRI, TRÊS RIOS – RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2024
AUTOR: LAILINA DE SOUZA MELO MAURO / ORIENTADOR: ALEXANDRE FERREIRA LOPES
RESUMO
A vulnerabilidade socioambiental é um tema central de preocupação em muitas áreas urbanas brasileiras, incluindo o bairro Cariri, em Três Rios, RJ. Este trabalho investiga e analisa a situação deste bairro, que enfrenta desafios significativos relacionados ao saneamento básico e às condições habitacionais precárias, especialmente em áreas próximas a encostas. A vulnerabilidade socioambiental é definida pela interseção entre a vulnerabilidade social, que afeta grupos populacionais de baixo poder aquisitivo, e a vulnerabilidade ambiental, que expõe esses grupos a áreas de risco ou degradação ambiental. O estudo explora as condições de vulnerabilidade socioambiental enfrentadas pela comunidade local, enfocando várias dimensões críticas. Primeiramente, o déficit de saneamento básico afeta diretamente a saúde e o bem-estar dos moradores. Além disso, a precariedade das moradias é um ponto central, com muitas residências construídas sem infraestrutura adequada e situadas em áreas de risco, propensas a deslizamentos de terra, aumentando a vulnerabilidade dos habitantes. O estudo revela uma clara desigualdade e injustiça ambiental que penaliza o bairro Cariri, especialmente em comparação com as áreas centrais de Três Rios, onde tais vulnerabilidades não são tão presentes. Essa disparidade evidencia a marginalização de determinadas regiões e a concentração de serviços e infraestrutura nas áreas mais privilegiadas da cidade. A análise também examina a legislação municipal, que teoricamente deveria proteger e amparar os moradores do bairro Cariri. No entanto, a pesquisa destaca que as políticas públicas frequentemente falham em alcançar todos os necessitados, devido a deficiências na implementação e na cobertura dos programas. Essa ineficácia das políticas públicas sublinha a necessidade urgente de ações governamentais mais efetivas e abrangentes. O trabalho conclui ressaltando a importância de intervenções mais eficazes e direcionadas para melhorar a qualidade de vida dos residentes do bairro Cariri. Propõe-se que, para reduzir as disparidades socioambientais, é essencial uma abordagem integrada que envolva o fortalecimento das políticas públicas, a melhoria da infraestrutura de saneamento básico e a implementação de medidas preventivas em áreas de risco.
Monografia postada em 28 de março de 2025

Conformidade Ambiental e Arrecadação Municipal: um estudo de caso do ICMS Ecológico em Três Rios

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2024
AUTOR: Ana Carolina Borsato da Silva / ORIENTADOR: Julianne Alvim Milward de Azevedo
RESUMO
O ICMS Ecológico (ICMS-E) se constitui em um instrumento relevante para incentivar políticas ambientais nos municípios, por meio de incentivos econômicos. Este estudo se concentra na análise do município de Três Rios, no estado do Rio de Janeiro, com especial atenção a sua conformidade com os critérios do ICMS Ecológico (ICMS-E) entre 2012 e 2023, que possibilita identificar oportunidades para otimização de recursos. A pesquisa quanto aos fins foi exploratória e descritiva; e, quanto aos meios de investigação foi documental, bibliográfica e estudo de caso. O estudo de caso foca no ICMS-E de Três Rios, com uma abordagem quantitativa, comparando variáveis anuais de arrecadação e ações municipais. Os dados levantados foram organizados em gráficos e mapas, permitindo uma análise detalhada. A coleta de dados incluiu visitas e entrevistas na Secretaria de Meio Ambiente de Três Rios e consultas a documentos oficiais. Para a valoração econômica, os dados do ICMS-E foram extraídos de tabelas da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (CEPERJ), no período de 2012 a 2023; e, as memórias de cálculo do Índice Final de Conservação Ambiental (IFCA) fornecidas pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), analisando fatores que influenciaram o desempenho do município. A análise da conformidade de Três Rios com os critérios do ICMS-E entre 2012 e 2023 revelou um cenário de progresso em alguns índices e retrocesso em outros. Constatou-se que Três Rios possui 80% de seu território em áreas de proteção, mas apenas 20,97% da vegetação nativa preservada, e a gestão das unidades de conservação é considerada deficiente. A degradação ambiental e as queimadas recorrentes impactaram negativamente a recuperação ambiental. No índice de tratamento de esgoto, a ausência de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) prejudica os repasses, mas sua instalação poderia gerar acréscimo anuais nos repasses estadual para o governo municipal. Além dos benefícios financeiros, as ETEs melhorariam a qualidade ambiental e de vida. A falta de pontuação no índice de Mananciais de abastecimento é devido a posição geográfica do município. É notável o progresso de Três Rios quanto a gestão de resíduos sólidos, mas se faz necessário a expansão da coleta seletiva e melhoria na captação de óleo de cozinha usado. A implementação de programas de educação ambiental pode aumentar o engajamento da população e os repasses do ICMS-E. O município possui potencial significativo para aumentar seus repasses, por meio de investimento em infraestrutura ambiental, tratamento de esgoto, conservação de áreas protegidas e expansão da coleta seletiva. Por fim, cabe observar que o custo de investimento em infraestrutura nos municípios brasileiros é elevado e os repasses financeiros pelos governos estadual e federal se fazem necessários.
Monografia postada em 28 de março de 2025

REVISITANDO O PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA SOB A PERSPECTIVA DE IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2023
AUTOR: Daiana da Silva Rodrigues / ORIENTADORES: Julianne Alvim Milward de Azevedo e Monica Cardoso Ambivero
RESUMO
O presente trabalho teve por propósito realizar a revisão de literatura acerca dos impactos socioambientais urbanos frente às políticas habitacionais no Brasil. Especificamente, o Programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ (PMCMV), lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano de 2009. O estudo quanto aos fins foi exploratória e descritiva. Quanto aos meios para a sua concretização, sua investigação foi dada pelo uso das pesquisas documental e bibliográfica, além de se constituir em um estudo de caso. Foi verificado que a produção de pesquisas no país quanto a temática dada pelas políticas habitacionais no país encontra diversos autores de áreas de conhecimento distintas, em que se destacam: geografia, arquitetura, história e ciências sociais. Com visões distintas, a partir de seus paradigmas. Entretanto, essa profusão não é constatada quando se aprofunda quanto a problemática dos impactos socioambientais resultantes da implementação dessas políticas públicas habitacionais e, mais ainda, especificamente, quanto ao PMCMV. Essa é uma lacuna na produção de debates no país, tendo em vista a importância do acesso às cidades sob a perspectiva socioambiental, que traz consigo questões relevantes quanto a expansão urbana dada de forma desordenada revelando a exclusão social e impactos negativos quanto a qualidade de vida de seus moradores. O meio ambiente perpassa essas questões. Ainda mais, no contexto atual pós-pandêmico – COVID-19 –, que expressa com mais intensidade as mudanças climáticas e seus impactos no ambiente construído, especialmente frente a população mais carente. O estudo proporcionou constatar os desafios habitacionais e as condições inadequadas de moradia enfrentadas pela população de baixa renda resultantes do processo de rápida expansão urbana. Nesse sentido, a realização de investimentos nas cidades se apresenta como uma estratégia para a mitigação dos impactos socioambientais. Conclui-se que a grande parcela das unidades habitacionais construídas no PMCMV no país encontra-se em locais de difícil acesso, afastados da malha urbana consolidada e isolados em relação à cidade propriamente dita. Amplificando, assim, os impactos socioambientais, especialmente aprofundando a exclusão social.
Monografia postada em 28 de março de 2025

PROPOSTA DE UMA CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL CLASSE A PARA A CIDADE DE TRÊS RIOS-RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2023
AUTOR: Maria Clara Mattozinhos Noël / ORIENTADOR: FÁBIO CARDOSO DE FREITAS
RESUMO
Ao longo dos anos, a indústria da construção civil tem apresentado um crescimento significativo no âmbito global, tornando-se um instrumento essencial para a economia e um dos principais impulsionadores do emprego. No entanto, esse crescimento no setor de infraestrutura tem levantado preocupações em relação à geração de resíduos sólidos de construção civil (RCC) e ao impacto advindo da utilização de recursos naturais. Essa crescente geração de resíduos da construção civil é um desafio ambiental e urbanístico que muitas cidades enfrentam atualmente, incluindo Três Rios, situada no estado do Rio de Janeiro. A disposição inadequada desses resíduos não apenas prejudica o meio ambiente, mas também representa uma ameaça a qualidade de vida da população e a sustentabilidade. Diante dessa realidade, a presente monografia visa propor a criação de uma Central de Tratamento de Resíduos de Construção Civil (CT-RCC) em Três Rios- RJ, como uma solução estratégica para gerenciar de forma mais eficaz e sustentável esses resíduos na cidade. Esta pesquisa busca abordar as lacunas existentes na gestão de RCC em Três Rios e apresentar argumentos que justifiquem a implementação de uma CT-RCC como parte integrante da política ambiental e urbanística da cidade. Ao longo deste trabalho, foi realizada uma análise detalhada dos desafios enfrentados, dos benefícios potenciais, das melhores práticas e dos aspectos técnicos, financeiros e legais associados à criação de uma CT-RCC. Com esta proposta espera-se fomentar uma base para a tomada de decisões, promovendo a sustentabilidade ambiental, a eficiência na gestão de resíduos de construção civil e o desenvolvimento urbano responsável em Três Rios, RJ.
Monografia postada em 28 de março de 2025

IMPACTOS AMBIENTAIS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2023
AUTOR: Yan Ramos Cardoso / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
As mudanças climáticas resultam da intensificação das atividades humanas, ocasionado o aumento da concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera e amplificando o aquecimento global. O presente estudo tem como objetivo, expor os impactos ambientais causados pelas mudanças climáticas, bem como abordar desastres naturais no Brasil relacionados a eventos climáticos recentes. Para isso foi realizada revisão bibliográfica sobre o tema, possibilitando identificar impactos ambientais que poderão ser provocados pelas mudanças climáticas e suas consequências, que já estão sendo vivenciados. Foi possível constatar que as mudanças climáticas causarão variações no sistema climático, com o aumento da frequência de eventos climáticos extremos e causando diversos impactos nos sistemas socioeconômicos, geológicos e sobre a biodiversidade, colocando em risco a segurança alimentar, a abundância e a qualidade de recursos naturais, a saúde e a qualidade de vida de população. Foram constatadas diversas consequências negativas da tragédia no município de Petrópolis-RJ no ano de 2022 e dos extremos climáticos e desastres naturais no estado do Rio Grande do Sul e em outros estados da Região Sul do Brasil em 2023, demonstrando o cenário futuro sombrio que pode decorrer do aumento da frequência de eventos climáticos extremos. O conceito de vulnerabilidade também é discutido já que está ligado aos eventos climáticos, bem como o crescimento populacional e de áreas urbanas sem planejamento, escassez de infraestrutura e serviços públicos adequados. Além de estar ligado à ocupação de áreas de risco, principalmente pela população de baixa renda, e às características geográficas do local. Assim, as populações vulneráveis, em geral, habitantes de periferias, negros, indígenas, quilombolas, ribeirinhos e pequenos agricultores, embora sejam os menos responsáveis pelas mudanças climáticas, são afetadas mais gravemente pela crise climática, pois além de estarem mais suscetíveis aos desastres, os impactos nas áreas onde habitam geralmente apresentam maior magnitude. Nesse sentido, é fundamental o debate do Racismo Ambiental e da Justiça Climática, conceitos imprescindíveis para o planejamento da adaptação, prevenção e mitigação dos impactos das mudanças climáticas. Por fim o estudo destaca a urgência da adoção de medidas efetivas para mitigar os impactos da crise climática, priorizando populações vulneráveis.
Monografia postada em 28 de março de 2025

ALTERNATIVA PARA REMOÇÃO DE FERRO E ATENDIMENTO DOS PADRÕES ORGANOLÉPTICOS DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO EM TRÊS RIOS – RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2023
AUTOR: Gisely Salvado Ribeiro / ORIENTADORES: Olga Venimar de Oliveira Gomes e Monique de Carvalho Bento
RESUMO
A água para ser distribuída a população deve estar enquadrada nos parâmetros estabelecidos pela portaria em vigência, acerca de sua potabilidade. Esta pesquisa procurou caracterizar a água subterrânea no município de Três Rios, realizar e comparar os ensaios de adsorção de ferro e manganês nas águas subterrâneas para abastecimento no distrito de Bemposta, bem como analisar possíveis indicadores para avaliação da adsorção do ferro e manganês. Os dados para caracterização da água subterrânea de Três Rios (RJ) foram obtidos junto ao INEA. As coletas de amostras foram realizadas nas águas subterrâneas “in natura” e nas tratadas e consumidas em Bemposta. Os parâmetros analisados foram o cloro livre residual, turbidez, pH, cor, além do teor de ferro e manganês. Foi possível verificar a existência de contaminação natural de ferro e manganês nas águas subterrâneas de Três Rios. De acordo com a análise dos resultados das amostras coletadas, foi possível verificar a maior eficiência do tratamento realizado com meio filtrante catalítico Controll M.F. 574® (Sistema 2), para remoção de ferro, reduzindo seus teores em 94,55% na saída da ETA e em 88,68% na rede de distribuição; bem como a redução dos parâmetros cor e turbidez na água distribuída à população. Os sistemas de tratamento testados não foram eficazes na redução do manganês apresentando média dos resultados acima do permitido pela legislação vigente. Os resultados obtidos não possibilitaram a designação de indicadores para avaliação da adsorção de ferro e manganês, carecendo para tanto de um número mais expressivo de amostras. Recomenda-se através dessa pesquisa o monitoramento contínuo dessas águas consumidas, bem como manutenção e limpeza periódica dos poços de captação, a fim de minimizar as possíveis incrustações de ferro e manganês na rede de distribuição.
Monografia postada em 28 de março de 2025

MONITORAMENTO FLORESTAL DA PEDREIRA SÃO SEBASTIÃO NO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2023
AUTOR: Mateus Kawari dos Santos Teva / ORIENTADOR: Erika Cortines
RESUMO
O presente trabalho objetivou monitorar o reflorestamento realizado na Pedreira São Sebastião no Município de Três Rios no estado do Rio de Janeiro. Este monitoramento foi baseado na resolução INEA n° 147, na qual estabelece diretrizes para um projeto de restauração florestal e o manual de monitoramento de áreas reflorestadas no estado do Rio de Janeiro. O monitoramento foi realizado em três dias em datas diferentes no ano de 2020. Realizando uma visita de reconhecimento da área no mês de fevereiro, em seguida a demarcação das parcelas e a coleta dos dados das parcelas no mês de setembro. Os dados coletados foram tabelados e dispostos no Excel e depois feito o cálculo de cada parâmetro analisado conforme determinou o manual. Sendo eles: densidade, riqueza, infestação por gramíneas, equidade, cobertura de copas e altura média. Fez-se a média de cada parâmetro analisado. Em seguida, as médias foram postas na tabela de quitação do projeto para saber o resultado do monitoramento e definir a nota quanto aos objetivos de quitação junto ao órgão ambiental. O resultado demonstrou que a área não está apta a realização a quitação do projeto de reflorestamento, junto ao órgão competente, INEA. O que foi justificado pelo número de espécies de mudas sobreviventes e o aspecto físico da área, revelado que sofreu constantes impactos após, mesmo sendo uma área degradada por mineração, com presença de visitantes humanos e animais que continuaram a degradar a área. Apresentou condições baixas para restauração, que foi confirmada com o monitoramento com a pouca cobertura de solo, cercamento do local sem manutenção e predomínio de espécies invasoras. Portanto, concluiu-se que é preciso rever o monitoramento das mudas e se possível realocar a área de compensação ambiental por restauração florestal do empreendimento. Palavras-chave:
Monografia postada em 28 de março de 2025

QUANTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DA GEODIVERSIDADE DE TRÊS RIOS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2023
AUTOR: Stephany de Paula Miranda / ORIENTADOR: Patrícia Anselmo Duffles Teixeira
RESUMO
A geodiversidade tem o seu valor por si só e é usada pela ciência como ferramenta de busca de resposta sobre a história da Terra. A cidade de Três Rios está inserida na Zona de Cisalhamento do Rio Paraíba do Sul, confinando o leito do Rio entre as cadeias de montanha adjacentes às suas margens. O objetivo deste estudo é quantificar e classificar a geodiversidade urbana de Três Rios para que possa servir como ferramenta de gestão ambiental visando promover a sua utilização pela população. A metodologia utilizada consiste no recolhimento de informações que caracterizem o ponto de interesse geológico com base em seus critérios intrínsecos, de uso e de necessidade de proteção. O desenvolvimento desse trabalho permitiu quantificar e classificar a geodiversidade urbana de Três Rios, bem como identificar o grau de vulnerabilidade desses locais, seus interesses em potencial e sua utilização para fins turísticos, didáticos, econômicos e científicos dos pontos escolhidos devido sua localização ser no centro urbano da cidade, sendo eles o Rio Paraíba do Sul, Mirante, Casa de Pedra, Obelisco e Mirante.
Monografia postada em 28 de março de 2025

ANÁLISE DA GESTÃO DA COLETA SELETIVA NO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2023
AUTOR: Kevin Beltrão de Oliveira / ORIENTADOR: FÁBIO CARDOSO DE FREITAS
RESUMO
Ao pensar na Gestão de Resíduos Sólidos (GRS), é de extrema importância levar em consideração como as questões sociais, econômicas e culturais podem interferir em toda a logística necessária para a GRS, ainda mais para implementar a coleta seletiva. Dessa forma, não se pode deixar de lado todos os pontos críticos que o Brasil como um país em desenvolvimento apresenta, como falta de verba, de educação e em muitos casos a ausência do Estado. Entretanto, todos esses pontos não torna a coleta seletiva um objetivo inalcançável, mas torna necessário enxergar os desafios e tratá-los aceitando a realidade em que o país se encontra, para que assim, seja possível reverter o cenário atual. Dessa forma, o presente estudo apresenta diversos pontos determinantes relacionados ao desenvolvimento da coleta seletiva no município de Três Rios, desde como o poder público está trabalhando para sanar as demandas necessárias para melhorar essa questão, até como a cooperativa que está responsável pela parte executiva está desenvolvendo uma melhora do alcance da coleta de material. Isso foi possível através de questionários respondidos pela Secretaria de Meio Ambiente, Cooperativa de reciclagem e também para a população da cidade, afim de entender quais são os pontos determinantes para essa mudança de paradigma acontecer, e também conseguir perceber se os métodos escolhidos pelas partes responsáveis estão tendo algum retorno. Com as informações coletadas, foi perceptível visualizar que é reciclado menos de 1% do resíduo gerado no município, mesmo com baixos números, as respostas do questionário mostram que 46% da população entrevistada separa seus resíduos em casa e 77% está longe de ter um pleno entendimento sobre o assunto. Aparentemente o poder público não está focando no ponto principal para aumentar a adesão da população, que é a educação e sensibilização ambiental, tendo um investimento mínimo, enquanto a cooperativa está trabalhando ativamente para isso.
Monografia postada em 28 de março de 2025

ESPÉCIES DE ABELHAS EM FRAGMENTOS FLORESTAIS DO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS-RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 07/2023
AUTOR: Gisele dos Santos Cabral / ORIENTADORES: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA e FAVÍZIA FREITAS DE OLIVEIRA
RESUMO
As abelhas (Hymenoptera, Anthophila) são consideradas os principais insetos polinizadores, tanto em áreas cultivadas quanto nos ecossistemas naturais. Contudo, em várias regiões do planeta, vem ocorrendo a diminuição das populações de abelhas e a redução dos benefícios gerados por estes insetos. O desmatamento das florestas nativas é uma das principais ameaças às espécies de abelhas. Assim, o presente trabalho teve como objetivo estudar a riqueza e a composição de espécies de abelhas que habitam fragmentos da Floresta Estacional Semidecidual no município de Três Rios-RJ. As espécies de abelhas foram coletadas em quatro fragmentos florestais em Três Rios, através de busca ativa com o uso de puçá e de armadilhas odoríferas. Foram coletadas 14 espécies de abelhas, onde a espécie Tetragonisca angustula (Latreille 1811) ocorreu em todos os fragmentos florestais estudados, enquanto que Nannotrigona testaceicornis (Lepeletier, 1836) somente não foi coletada em um remanescente florestal. O coeficiente de correlação entre o tamanho dos fragmentos florestais e o número de espécies de abelhas foi positivo e expressivo (r = 0,89). Também, cabe ressaltar o coeficiente de correlação negativo entre a riqueza de espécies de abelhas e a luminosidade ao nível do solo (r = -0,94). Houve maior similaridade entre os fragmentos florestais 3 e 4 e entre os fragmentos 1 e 2. Esse resultado pode ser devido à proximidade entre as áreas de coleta, mas também, devido à proximidade destas áreas com áreas urbanas. Foi possível constatar que os fragmentos florestais do município de Três Rios possuem expressiva riqueza de espécies de abelhas. A presente lista de espécies tende a aumentar consideravelmente a partir de novos levantamentos de espécies, que podem ser conduzidos em florestas não abordadas no presente estudo, com a ampliação dos tipos de técnicas de coleta, do esforço amostral e dos horários da realização da amostragem. Dentre as espécies coletadas, apenas Apis mellifera Linnaeus, 1758 é exótica, introduzida no Brasil durante a colonização para a produção de mel e outros insumos. Assim, a quase totalidade das espécies de abelhas coletadas nos fragmentos florestais de Três Rios são nativas do Brasil, sendo espécies que desempenham funções extremamente relevantes para a homeostase dos ecossistemas florestais nativos. Tais espécies prestam importantes serviços ecológicos no município, com destaque para a polinização de espécies silvestres e cultivadas.