Monografias dos discentes do Campus Três Rios

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Monografia postada em 15 de julho de 2019

DESAFIOS E POTENCIALIDADES DO USO PÚBLICO NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO SANA, MACAÉ/ RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2019
AUTOR: Tomás Carnaval de Oliveira Brod / ORIENTADOR: Julianne Alvim Milward de Azevedo
RESUMO
O presente projeto de pesquisa tem como objetivo analisar os desafios e as potencialidades do uso público da Área de Proteção Ambiental do Sana, localizado em Macaé, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. A análise dos desafios foi realizada através da pesquisa histórica dos aspectos sociais, econômicos e ambientais da região e como tais aspectos estão dispostos atualmente. As potencialidades da unidade foram examinadas pela visitação ao local e comparadas com documentos, principalmente no que tange o uso público e a resolução de impasses entre atores sociais, disponibilizados pelo governo federal. O aumento significativo de turistas à região, nas últimas décadas, ocasionou uma série de conflitos e impasses que foram destacados e analisados. O trabalho tem caráter descritivo e investigativo e foi realizado in loco procurando fazer o levantamento e averiguar a procedência das questões mais prementes. Além das diversas visitações à área foi acessada uma ampla bibliografia sobre a região e com foco na solução dos impasses verificados. Foi diagnosticada a presença de conflitos entre diferentes atores sociais locais e o poder público, marcado principalmente pela ausência de intervenções e investimentos no distrito. Pode-se concluir que tal aspecto representa, na atualidade, a principal origem dos problemas verificados. A unidade de conservação do Sana apresenta maior desenvolvimento turístico quando comparada às regiões próximas e demais áreas de proteção ambiental semelhantes no Estado, embora apresente condições insatisfatórias em relação à administração e ao gerenciamento. Ainda que a região mantenha um relativo crescimento econômico em torno dos atrativos naturais, pode-se constatar que caso não ocorra uma mudança na forma de gestão, conflitos existentes poderão ser agravados atingindo de forma direta o meio ambiente e aqueles que dependem diretamente do fluxo turístico. O trabalho propôs, ainda, a remediação de tais impasses através de mecanismos e procedimentos disponibilizados pelo governo federal.
Monografia postada em 15 de julho de 2019

AVERIGUAÇÃO DO CONHECIMENTO ETNOBOTÂNICO NA COMUNIDADE RURAL DO BREJAL, DISTRITO DE POSSE, PETRÓPOLIS, RIO DE JANEIRO

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2019
AUTOR: Bruna Benazi Vieira / ORIENTADOR: Michaele Alvim Milward de Azevedo
RESUMO
A etnobotânica evidencia-se nos estudos científicos em virtude do vínculo entre a sabedoria popular e a ciência, abrangendo o conhecimento tradicional étnico e cultural, ligado ao uso de plantas medicinais e alimentícias. As comunidades rurais destacam-se por possuírem um relevante saber associado às plantas, tendo em vista a sua geração de renda apoiada na comercialização dos recursos ambientais. Este trabalho tem como objetivo contribuir para o conhecimento da diversidade de alimentícias, medicinais e alimentícias não convencionais em 15 propriedades rurais de produtos orgânicos do Brejal, no distrito de Posse, Petrópolis, Rio de Janeiro, fornecendo dados para a conservação através do manejo e uso sustentado dos recursos. Para a seleção de informantes foi utilizada a técnica de rede, conhecida como “Amostragem Bola de Neve”. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas por meio de roteiro com perguntas pré-elaboradas. As espécies de plantas medicinais e alimentícias foram coletadas, fotografadas e identificadas. Foram calculados a densidade e frequência das espécies nas lavouras. Uma matriz de presença e ausência foi utilizada para avaliar as relações de similaridade. Os 22 informantes citaram 186 espécies presentes em suas lavouras pertencentes a 53 famílias botânicas, sendo 185 medicinais e 65 plantas alimentícias não convencionais. As famílias Asteraceae (27 spp.), Lamiaceae (23 spp.) e Brassicaceae (13 spp.) destacaram-se com maior número de representantes. A folha é a parte mais utilizada para os preparos. Foram citadas 30 espécies obtidas através do extrativismo no entorno das propriedades, sendo a parte mais utilizada a casca do caule. Em relação às espécies obtidas no entorno das propriedades por meio do extrativismo, a família Fabaceae destacou-se com o maior número de espécies (5 spp.). O incentivo do poder público para produção e comercialização de plantas medicinais e alimentícias não convencionais ainda é precário, apesar de existir entidades que proporcionam cursos para os agricultores. O turismo rural na comunidade apresenta-se como propulsor do conhecimento dos turistas sobre os vegetais, além de proporcionar a percepção do manejo orgânico. Na comunidade estudada, a biodiversidade não é ameaçada devido aos sistemas produtivos orgânicos, devido a ausência de agrotóxicos, promovendo a segurança alimentar e nutricional. As plantas medicinais e PANC estão vinculadas ao sistema produtivo orgânico, estimulando seu manejo e introdução do uso medicinal e nutricional.
Monografia postada em 15 de julho de 2019

ARBORIZAÇÃO URBANA NO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS, RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2019
AUTOR: Izabela Cristina Moreira Moraes / ORIENTADOR: Michaele Alvim Milward de Azevedo
RESUMO
"
O processo de urbanização se encontra cada vez mais crescente, aliado a este contínuo desenvolvimento é perceptível a ocorrência de extremas modificações na paisagem natural. Com isso, torna-se cada vez mais emergente a necessidade de implementação de áreas verdes nos espaços públicos. Por este motivo, a arborização urbana das vias públicas é uma estratégia utilizada para minimizar tais problemas, acarretados pela urbanização. A Arborização Urbana é composta pela cobertura vegetal de porte arbóreo existente na cidade, sendo encontrada em parques, ruas, logradouros, avenidas, praças, e demais espaços públicos. A recomendação é que se utilizem espécies de porte adequado e espécies nativas, pois as espécies nativas promovem a atração da avifauna local, e a introdução de espécies exóticas invasoras pode resultar na invasão biológica. A cidade de Três Rios, no estado do Rio de Janeiro, apresenta um elevado processo de desenvolvimento, principalmente de suas áreas urbanas. Considerada como uma cidade empreendedora, sua área urbana necessita de um planejamento adequado para estar em equilíbrio com o meio ambiente e garantir uma boa qualidade de vida para seus habitantes. O trabalho teve como objetivo contribuir para o conhecimento da diversidade de árvores utilizadas na arborização urbana do município de Três Rios, Rio de Janeiro, caracterizando de forma quantitativa e qualitativa a arborização das vias públicas. O levantamento florístico da arborização urbana foi realizado entre setembro de 2018 e maio de 2019, em cinco bairros Cantagalo, Centro, Nova Niterói, Palmital e Triângulo. O levantamento das informações qualitativas dos indivíduos arbóreos foi realizado a partir das seguintes informações: espécie, família, CAP, altura total, altura da primeira ramificação, tamanho da copa, largura da calçada, largura da rua e interferência nos elementos urbanos. As espécies foram categorizadas de acordo com as procedências geográficas. Os parâmetros fitossociológicos e o índice de diversidade de espécies foram calculados. Foram amostrados 452 indivíduos pertencentes a 19 famílias e 45 espécies arbustivas e arbóreas em que 62% são exóticas do Brasil e 38% são nativas, destas, quatro não ocorrem no bioma Mata Atlântica. As famílias Fabaceae e Malvaceae apresentam-se com o maior número de espécies. Pode-se concluir que a cidade de Três Rios não possui um planejamento urbano que aborde a arborização, visto que o inventário demonstrou uma grande proporção de espécies exóticas com muitos indivíduos que sobrepõe à proporção de espécies nativas. Outro fator que também demonstra a falta de planejamento foi à incompatibilidade com as estruturas urbanas, como pavimento e rede elétrica, onde grande parte dos indivíduos arbóreos encontraram-se em conflito, oferecendo riscos à população."
Monografia postada em 15 de julho de 2019

DEGRADAÇÃO DO RIO PARAÍBA DO SUL NO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2019
AUTOR: Luã Cunha Alves / ORIENTADORES: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA e Fabíola de Sampaio Rodrigues Grazinoli Garrido
RESUMO
O rio Paraíba do Sul apresenta relevante importância para o abastecimento de água e para a geração de energia para a população do Estado do Rio de Janeiro, possuindo ainda expressiva biodiversidade associada. Assim, o presente trabalho teve o objetivo de estudar a degradação do rio Paraíba do Sul no município de Três Rios-RJ, indicando as causas e consequências das alterações ambientais. Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre as causas e consequências das alterações ambientais relacionadas aos cursos d’água e sobre as principais atividades antrópicas fontes de impactos ambientais presentes no município de Três Rios. Além disso, foram realizadas atividades de campo para identificar os impactos ambientais relevantes associados ao rio, tendo sido ainda utilizadas a matriz de interações e a rede de interações na previsão dos impactos. Foram identificadas diversas causas de degradação ambiental relacionadas ao rio Paraíba do Sul em Três Rios, incluindo o desmatamento, o lançamento de efluentes líquidos, a geração de resíduos sólidos, as construções irregulares, a urbanização e impermeabilização do solo, as hidrelétricas, a sobrepesca e as queimadas. As atividades antrópicas causam, por exemplo, o aumento da erosão do solo, a alteração da qualidade da água do rio e o seu assoreamento, alterações nas comunidades bióticas associadas ao rio e a degradação da paisagem. Os impactos sobre a socioeconomia incluem a redução da disponibilidade de água potável para consumo humano, a redução do pescado, o aumento da incidência de doenças, o aumento da probabilidade da ocorrência de alagamentos e inundações e efeitos negativos sobre as atividades recreativas. Assim, são necessárias ações para minimizar a degradação ambiental associada ao rio, como a fiscalização, o tratamento de efluentes líquidos, a redução da geração de resíduos sólidos e a sua correta destinação e a utilização da educação ambiental para conscientizar e sensibilizar a população para a necessidade da conservação do rio Paraíba do Sul.
Monografia postada em 15 de julho de 2019

LICENCIAMENTO AMBIENTAL: UMA ANÁLISE DOS PARÂMETROS DE CONTROLE AMBIENTAL NOS MUNICÍPIOS DE TRÊS RIOS/RJ E PARAÍBA DO SUL/RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2019
AUTOR: JÚLIA RIBEIRO MACIEL / ORIENTADOR: THAIS ALVES GALLO ANDRADE
RESUMO
A industrialização acelerada e a expansão urbana têm ocasionado intensas preocupações sobre as consequências de diversas atividades ao meio ambiente e a sociedade. Diante deste cenário, mecanismos de controle ambiental se tornam vitais para a garantia da qualidade ambiental. O licenciamento ambiental mostra-se como instrumento para atingir esta finalidade, através da regulação da exploração dos recursos naturais e controle das atividades potencialmente poluidoras. O objetivo desta pesquisa foi realizar estudos dos aspectos ambientais de dez atividades, de baixo e médio potencial poluidor nos municípios de Três Rios/RJ e Paraíba do Sul/RJ, a fim de comparar com as exigências das secretarias de meio ambiente de ambos os municípios e verificar se os parâmetros utilizados para análise ambiental possibilitam o controle dos impactos negativos das mesmas e a melhoria da qualidade ambiental. Para a seleção das atividades foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Após o levantamento inicial, as incursões a campo foram realizadas a fim de evidenciar os aspectos ambientais relevantes das atividades selecionadas em atendimento às normas ambientais. O estudo demostrou que em diferentes processos produtivos da mesma atividade, o enquadramento de potencial poluidor permanece o mesmo, quando aplicada as resoluções do INEA utilizada pelos dois municípios. Foi evidenciado que em relação à compreensão do potencial poluidor do empreendimento, a metodologia adaptada utilizada nesta pesquisa conseguiu trazer uma abordagem mais próxima à realidade do empreendimento por considerar outros parâmetros relacionados ao processo produtivo além dos utilizados nas resoluções INEA.
Monografia postada em 15 de julho de 2019

CENÁRIO DO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS NA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO PIABANHA (RH-IV)

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2019
AUTOR: Yasmin Martins de Albuquerque / ORIENTADORES: Olga Venimar de Oliveira Gomes e Guilherme Alves Cardoso Moreira
RESUMO
Com o desenvolvimento econômico e o crescimento populacional, houve um aumento considerável da demanda por água, e por consequência, a intensificação dos cenários de conflito entre usuários de recursos hídricos em todo mundo. Apesar de ser a água superficial a mais consumida pela população brasileira, em se tratando de exploração de recurso natural no subsolo, a água subterrânea é o bem mais extraído. O recurso hídrico subterrâneo, por estar presente no subsolo, apresenta uma complexa atuação no ciclo hidrológico, o que gera dificuldades para o seu monitoramento, diagnóstico e gestão. Neste cenário, os estudos referentes a esse recurso ainda são incipientes. A Outorga de Direito de Usos de Recursos Hídricos é um instrumento previsto na Política Estadual de Recursos Hídricos, mediante o qual o poder público autoriza o uso do recurso pelo outorgado. O objetivo deste estudo compreendeu a realização do diagnóstico do uso da água subterrânea outorgada e cadastrada na Região Hidrográfica do Piabanha (RH-IV). Para isso, foram utilizadas como fontes bases de análises e consistência dos dados: a base de dados da Gerência de Licenciamento de Recursos Hídricos (GELIRH) do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), do Comitê Piabanha, além de averiguações no sistema de licenciamento do INEA. Foram contabilizados 297 poços de captação de água subterrânea na RH-IV, destes 121 são poços outorgados (usos significantes) e 176 são poços de uso insignificante, que constam no Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos (CNARH). Para a Região Hidrográfica do Piabanha, as captações outorgadas contabilizaram uma retirada em torno de 5.000.000 m3/ano. No que concerne a retirada da água subterrânea para usos insignificantes cadastrados, estes apresentaram 15 vezes menor que as captações outorgadas. As porções sudoeste, central e sul da RH-IV compreenderam as regiões em que as águas subterrâneas são mais exploradas, correspondendo principalmente aos municípios de Petrópolis e Teresópolis. As explorações predominam nos aquíferos fissurais. As finalidades mais representativas para captações outorgadas foram industriais e os usos industriais com consumo humano, principalmente, para a produção de bebidas. Já para captações de categoria insignificantes, os usos verificados foram múltiplos. Essa pesquisa apresenta um diagnóstico do uso das águas subterrâneas de uma relevante unidade territorial ambiental do estado do Rio de Janeiro, localizada na região centro-sul, baseando- se em captações declaradas aos órgãos públicos. Entretanto, sabe-se que o cenário exploratório brasileiro desse recurso é bem maior, tendo em vista o quantitativo de poços de captação de água subterrânea não declarado.
Monografia postada em 15 de julho de 2019

PLANEJAMENTO, IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DE GASODUTOS: IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2019
AUTOR: Sara Bianco / ORIENTADOR: FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
Com o crescimento populacional amplia-se a demanda por energia, sendo as fontes não renováveis, como o gás natural, as mais utilizadas. A sua distribuição é feita através dos gasodutos, que são empreendimentos comuns atualmente no Brasil, inclusive nas regiões Sul e Sudeste. Este trabalho teve como objetivo estudar os impactos ambientais provocados por gasodutos no Brasil, analisando suas causas e efeitos. As informações foram retiradas de dez Estudos de Impacto Ambiental produzidos para atender as exigências relativas ao licenciamento ambiental de implantação e operação de gasodutos no Brasil. Foram listados os impactos ambientais previstos para as fases de planejamento, implantação e operação de gasodutos, agrupados em meio físico, biótico e socioeconômico. Também foram obtidas a natureza (impactos negativos ou positivos) e a magnitude dos impactos, que é classificada em pequena, média ou grande. Também foi definida a sua frequência absoluta e relativa. Foram identificados 82 impactos ambientais, sendo eles, 43 socioeconômicos, 29 físicos e dez bióticos, 63 de natureza negativa, 17 positivos e dois com as duas naturezas. Em relação à magnitude, 25 foram classificados como de pequena magnitude, 30 como de média, 14 como de grande e 30 foram classificados como de mais de uma magnitude. Na fase de implantação foram encontrados 61 impactos ambientais, no planejamento 14 impactos e na operação foram observadas 44 alterações ambientais diferentes. Os gasodutos provocam um número maior de impactos ambientais negativos que positivos, sendo o meio socioeconômico e o meio físico os mais afetados. Dentre as fases do empreendimento, a de implantação foi a que mais apresentou impactos ambientais. Para que esses impactos negativos não provoquem expressiva degradação ambiental, são recomendadas nos Estudos de Impacto Ambiental diversas medidas mitigadoras, incluindo ações preventivas e corretivas, para diminuir a degradação ambiental causada pelos gasodutos.
Monografia postada em 21 de janeiro de 2019

AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES AMBIENTAIS OCASIONADAS POR USINAS FOTOVOLTAICAS NO CEARÁ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2018
AUTOR: Victor Oliveira Reis da Cruz / ORIENTADOR: Patrícia Anselmo Duffles Teixeira
RESUMO
Monografia postada em 21 de janeiro de 2019

INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA DA PAISAGEM NA ASSEMBLEIA DE PEIXES DE PRAIAS ARENOSAS DA BAÍA DA ILHA GRANDE – RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2018
AUTOR: Alan Silva Alves Bastos / ORIENTADOR: Leonardo Mitrano Neves
RESUMO
"Os ecossistemas costeiros encontram-se ameaçados por múltiplos distúrbios que operam em diferentes escalas espaciais, demandando uma ampliação no conhecimento dos fatores naturais e antrópicos que influenciam a composição e estrutura das assembleias. A intensa ocupação urbana em áreas costeiras oferece um desafio aos gestores ambientais que necessitam entender as relações entre as características da paisagem e a distribuição da biota para o delineamento e aplicação de medidas eficientes em conservação. Este estudo visa determinar como mudanças na estrutura da matriz de paisagem afetam os padrões espaciais das assembleias de peixes de praias da baía da Ilha Grande (BIG). Coletas de peixes em praias arenosas foram realizadas na baía da Ribeira (BR) em seis pontos de coleta, e na baía de Parati (BP) em quatro pontos. As áreas totais e a porcentagem de cobertura de quatro matrizes de habitats (manguezal, formação florestal, área antropizada e área edificada) foram registradas através de análises espaciais dentro de um raio de 2,4 km de cada ponto de coleta de peixes. A BR apresentou uma maior cobertura de manguezais (59,28%), formação florestal (59,54%) e área antropizada (67,55%), enquanto a BP apresentou a maior cobertura de área edificada (69,46%). Entretanto, a distância dos locais de coleta de peixes para áreas de manguezais na BP foi menor do que na BR. As baías variaram fortemente quanto ao número de espécies e indivíduos. O total de 18.280 peixes (4.749 na BR e 13.531 na BP) foi coletado, que pesaram 20.290,9g (7.203,9g na BR e 13.087g na BP). Foram coletadas 60 espécies (28 na BR e 50 na BP) em sua maioria de indivíduos jovens ou em fase pós-larval. Dois táxons destacaram-se como as mais abundantes, Atherinella brasiliensis (56,22% na BR e 15,39% na BP) e Anchoa spp. (34,01% BR e 76,72% BP), totalizando 90,23% da abundância de indivíduos da BR e 92,12% na BP. A variação do número de espécies e indivíduos na BIG pode ser associada ao mosaico da paisagem e a fatores que atuam em pequenas escalas, como o tipo de substrato e a profundidade. A população da BP concentra-se próxima ao centro da cidade, com poucos bairros afastados e dois dos locais amostrados ocorrem junto a manguezais e possuem substrato lodoso e baixas profundidades. Por outro lado, a BR apresenta áreas antropizadas ao longo de toda a costa, sendo presente em todos os pontos de coleta. A associação da porcentagem das matrizes do habitat com o número de espécies e indivíduos revelou que a ictiofauna da região é positivamente influenciada pelos manguezais e negativamente por áreas antropizadas e edificadas. Em maior escala, a proximidade de manguezais está relacionada ao conjunto de espécies disponível para colonizarem as praias adjacentes. Em menor escala, a predominância de substrato lodoso e baixas profundidades favorecem peixes jovens por conferir alimento, que é mais abundante nesse tipo de substrato, e proteção contra predação.
Palavras-chave: Ecologia da paisagem, estrutura do habitat, ictiofauna."
Monografia postada em 21 de janeiro de 2019

O LICENCIAMENTO AMBIENTAL MUNICIPAL DE TRÊS RIOS/RJ E SEUS DESAFIOS FRENTE À LEI COMPLEMENTAR 140/2011

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2018
AUTOR: Tailara Jêniffer Lucas / ORIENTADOR: THAIS ALVES GALLO ANDRADE
RESUMO
O crescente avanço da industrialização e das atividades que utilizam recursos naturais aumentou de forma significativa nos últimos anos, e com ela a preocupação com meio ambiente. Assim, a regulamentação do licenciamento ambiental municipal em atendimento ao art. 23 da Constituição Federal veio de modo a balancear o desenvolvimento econômico junto à conservação dos recursos naturais. O presente trabalho tem como objetivo analisar o licenciamento ambiental realizado pelo poder público municipal, utilizando como estudo de caso o município de Três Rios/RJ a partir da lei complementar no 140/2011. Dessa forma, serão abordados quais são as responsabilidades e atribuições do município para com o licenciamento ambiental municipal, mostrando quais os empreendimentos são licenciados pelo município e o porte e potencial poluidor destas atividades, e identifica os principais desafios enfrentados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura de Três Rios, órgão responsável pelo licenciamento municipal. A comparação do Código Municipal de Meio Ambiente de Três Rios de 2010, mesmo sendo do ano anterior à Lei Complementar 140/2011, percebemos que o Município cumpre com as competências estabelecidas por lei. Desde que o município de Três Rios começou a licenciar, no ano de 2011, observa-se que houve um crescente aumento no número de emissões de licenças, a maior parte de enquadrando em porte pequeno, classe 2C, sendo seguidas pelas de porte mínimo, classe 2A, porte médio, classe 2E, até as empresas de porte grande, classe 3C. Sendo assim, observa-se o contínuo crescimento econômico do Município de Três Rios, assim como um crescimento da demanda pelo Licenciamento Ambiental. Igualmente, o presente trabalho apresenta os problemas enfrentados pela atual Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura – SEMMA, como as questões de estruturas e de capacitação do corpo técnico dentre outros. Portanto, levando em consideração os pontos positivos e negativos do licenciamento no âmbito municipal, assim como as ações que devem ser tomadas para que o órgão ambiental municipal possa agir de modo eficaz. É notória a importância da divisão das atribuições entre as três esferas públicas (União, estado e município) no cumprimento da preservação do meio ambiente, tomando as ações necessárias de modo a balancear proteção ambiental e desenvolvimento econômico.
Palavras-chave: Meio Ambiente, Licenças Ambientais, Porte e Potencial Poluidor.
Monografia postada em 21 de janeiro de 2019

PLATAFORMAS DIGITAIS E ONGS: UM CASO DE GESTÃO

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2018
AUTOR: Yuri Oliveira Benedito dos Reis / ORIENTADOR: Patrícia Anselmo Duffles Teixeira
RESUMO
Ao contrário das ONGs de porte internacional, organizações de pequeno porte encontram frequentemente dificuldades para programar projetos estratégicos de comunicação, muitas vezes, devido à falta de recursos financeiros. A inclusão das Organizações da Sociedade Civil no ambiente virtual possibilita comunicação, com pessoas de todo o globo, bem como disponibilização de qualquer tipo de natureza de conteúdo, gerando um alcance maior dessas organizações. O objetivo desta monografia é comparar a utilização de mídias digitais de diversas ONGs no setor ambiental no sudeste do Brasil e identificar as diferentes estratégias utilizadas, bem como analisar a clareza, frequência, estética e facilidade de acesso às informações de seus sites e discutir qual o papel atual dos sites e mídias sociais utilizados pelas organizações. A metodologia utilizada nesta monografia iniciou-se com um levantamento bibliográfico, seguida de pesquisa sobre a quantidade de ONGs que desempenham atividades relacionadas ao meio ambiente e proteção dos animais no sudeste brasileiro e que tenham presença on-line, visualização do número de acessos ao site nos meses de abril a setembro, verificação do número de curtidas na mídia social de cada OSC analisada e análise das dimensões clareza, frequência, estética e facilidade de acesso às informações. Como resultado foi possível perceber a preocupação e o interesse das OSCs em relação a criação, manutenção e atualização dos sites e das mídias sociais, mas grande parte não conseguiu atingir o objetivo esperado. As organizações que apresentaram valores altos no que se refere à clareza quanto as suas ações e objetivos, que mantiveram um nível de frequência de atualizações e que apresentavam uma estética condizente com as propostas de atuação das instituições, conseguiram atingir uma boa média no número de acessos.
Palavras-chave: Comunicação, Organizações, Mídia Digital.
Monografia postada em 21 de janeiro de 2019

VIABILIDADE DE RECUPERAÇÃO PARA FINS DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DE UMA PROPRIEDADE RURAL PRODUTORA DE GADO DE CORTE

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2018
AUTOR: Caroline Pecli de Moraes / ORIENTADORES: Erika Cortines e FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
A degradação dos ecossistemas e a consequente escassez de recursos naturais, prejudicando a ocorrência dos serviços ambientais, têm evidenciado a importância de se preservar as áreas naturais. A fertilidade do solo e a regulação da água são exemplos destes serviços, sendo uns dos principais motivos para que um proprietário rural faça a adequação legal de seu imóvel. A adequação ambiental pode ser entendida como um conjunto de ações que resultam na restauração e manejo das áreas prioritárias de conservação dentro de uma propriedade rural, como as Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL), de acordo com o que é disposto na Lei Federal 12.651/2012 conhecida popularmente como o ‘Novo Código Florestal’. O Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi criado com o objetivo de ser o principal instrumento desta Lei Federal para garantir a preservação dos fragmentos florestais ainda existentes e a recuperação das áreas desmatadas. Este trabalho teve por objetivo analisar a adequação à legislação ambiental de uma propriedade produtora de gado de corte e propor atividades de uso do solo que estejam em acordo com as normas legais vigentes, destacando a necessidade de intervenções técnicas para uma pequena propriedade rural em Bom Jardim, estado do Rio de Janeiro. Foram realizadas consultas bibliográficas a sites oficiais do governo, à legislação, trabalhos acadêmicos e livros sobre adequação ambiental de imóveis rurais. Um diagnóstico de campo foi feito com a checagem dos dados do CAR do imóvel, um GPS e câmera. Com base nos dados coletados, foi possível identificar algumas espécies arbóreas presentes na região, os locais prioritários de intervenção e a escolha do melhor método a ser realizado em diferentes áreas (regeneração natural, plantio de mudas, conservação), a fim de garantir a recuperação/recomposição, assegurando a regularização ambiental. O critério de indicação das espécies para reflorestamento levou em consideração a adaptação das mesmas a cada local e possibilidade de exploração econômica para adicionar fontes de renda ao pequeno proprietário, tais como a venda de produtos oriundos dos frutos e flores, e a produção de mudas. Além do mais, a inclusão de um sistema silvipastoril (SSP) na propriedade foi definida para áreas de pastagens pouco produtivas e indicativas de erosão do solo, afim de que a associação de espécies lenhosas e a criação de gado promova uma melhora na qualidade de vida do rebanho pelo sombreamento e suplementação alimentar do mesmo, além da melhora da produtividade do solo. Conclui-se que a adequação ambiental é um mecanismo essencial para garantir boa qualidade e sustentabilidade da produção local e da biodiversidade em termos regional, além de estar de acordo com as normais legais vigentes. Palavras-chave: conservação ambiental, áreas rurais, código florestal, produção sustentável.
Monografia postada em 21 de janeiro de 2019

TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM COTONOU-BENIN

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2018
AUTOR: Félicité Armelle Awassi Cakpo / ORIENTADOR: FÁBIO CARDOSO DE FREITAS
RESUMO
O saneamento, sobretudo a gestão de resíduos sólidos constitui um dos maiores problemas que enfrentam os grandes centros urbanos. A falta de um sistema de gestão eficaz, a falta de interesse das autoridades em investir no setor, a falta de tecnologia são alguns dos fatores que explicam a atual situação do serviço de resíduos sólidos em Cotonou. Apesar de seu status de capital econômica, a cidade de Cotonou não recebe a devida atenção que precisa de seus gestores.
Localizada em República de Benin, no Litoral, Cotonou é dividida em 13 distritos. A população passou de 665.100 habitantes em 2002 para 2.401.067 habitantes em 2017. Este crescimento populacional acompanhado da urbanização desordenada acarretou no aumento de resíduos produzidos que é de 1973 toneladas diárias e uma geração anual de 720.145 toneladas por ano. Este trabalho teve por objetivo descrever como são realizados o tratamento e a destinação final dos resíduos sólidos em Cotonou – Benin e sugerir um modelo de gestão baseando-se na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) do Brasil.
Os resultados obtidos mostram que a cidade não dispõe de um serviço de gestão adequada de seus resíduos, além disso, não possui aterro sanitário para disposição final dos resíduos. Há toda uma realidade peculiar nos países africanos e em Benin não é diferente. Mesmo assim percebe- se que muito se pode fazer com criação de políticas públicas, educação ambiental e a inserção de uma educação de base para tratar do tema da gestão de resíduos sólidos em Benin.
Palavras-chave: Gestão ambiental - Aterro sanitário – Reciclagem - Rejeitos.
Monografia postada em 21 de janeiro de 2019

DIVERSIDADE DE PEIXES DA BAÍA DA ILHA GRANDE: CARACTERIZAÇÃO, PADRÕES ESPACIAIS E RELAÇÕES COM O HABITAT

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2018
AUTOR: Larissa dos Santos Silva Amaral / ORIENTADOR: LEONARDO MITRANO NEVES
RESUMO
As regiões litorâneas de todo o mundo são dominadas por praias arenosas que abrigam uma biota marinha diversa com relevante importância ecológica e econômica. Apesar da grande abrangência, existem lacunas de conhecimento acerca da caracterização da biota e influências ambientais para muitos sistemas costeiros. O objetivo do presente estudo foi descrever a composição e estrutura da comunidade de peixes de praias arenosas da baía da Ilha Grande (BIG) e suas relações com as variáveis físico-químicas da água (temperatura, salinidade, turbidez, oxigênio dissolvido) e aquelas pertencentes a estrutura do habitat (tipo de substrato, vegetação adjacente e grau de exposição às ondas). As amostragens foram realizadas entre os meses de outubro de 2017 a março de 2018 em quatro zonas definidas de acordo com características geomorfológicas, influência da drenagem continental e ocupação humana: zona norte (ZN), sendo influenciada por áreas estuarinas com oscilações de salinidade, elevada turbidez e substrato lodoso, zonas central exposta (ZCE) e central abrigada (ZCA) submetidas a maior influência marinha, substrato arenoso predominante, maior profundidade e transparência; e zona oeste (ZO) caracterizada por substrato lodoso e contribuição de pequenos estuários margeados por manguezais. Os peixes foram coletados com auxílio de uma rede do tipo ―picaré‖, com 12m de comprimento x 2,5m de altura; 7,5 mm no centro. Em 16 praias da BIG foram realizados três arrastos perpendiculares à linha de praia, operados manualmente, correspondendo a uma área aproximada de 240m2 por arrasto, no período diurno. Foi coletado um total de 20.556 indivíduos, pesando em média 26.072,70 gramas, representando 22 famílias, 38 gêneros e 69 espécies. As famílias que mais se destacaram em relação ao número de espécies foram Carangidae (8), Sciaenidae (8) e Engraulidae (6), sendo as espécies/táxons Atherinella brasiliensis, Anchoa spp, Trachinotus carolinus e Menticirrhus spp as mais abundantes. O número de espécies e de indivíduos foi maior na ZO (53 espécies- 13.733 indivíduos), seguido da ZN (28-4.749), sendo menor na ZCA (21-2.018) e ZCE (14- 56). As variáveis ambientais (turbidez, transparência) tiveram importância secundária sobre a comunidade de peixes, explicando 6% da variação total, enquanto a zona e o índice de estrutura do habitat (IEH) foram os preditores mais importantes, que explicaram 16% e 4%, respectivamente. Relações acentuadas entre a comunidade de peixes e os preditores foram observadas, distinguindo os locais da ZO de maior turbidez, daqueles da ZN, com maiores transparências e temperaturas. Adicionalmente, a comunidade de peixes da ZO, com habitat mais heterogêneo (>IEH), diferiu das praias da ZCE, de maior profundidade. As praias inseridas em enseadas mais antropizadas apresentaram menor riqueza e número de indivíduos do que aquelas com habitat mais estruturado, adjacentes a matrizes menos urbanizadas. Poucas espécies de importância comercial foram encontradas recrutando nas praias da BIG, indicando que medidas que visem proteger o estoque adulto e garantir a qualidade ambiental das praias arenosas como áreas de recrutamento devem ser implementadas.
Palavras-chave: Estrutura do habitat, peixes jovens, praias arenosas, zona de arrebentação.
Monografia postada em 21 de janeiro de 2019

ANÁLISE DA FRAGILIDADE AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO CANTAGALO, TRÊS RIOS-RJ: SUBSÍDIO À GESTÃO AMBIENTAL URBANA CANTAGALO – TRÊS RIOS/RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 12/2018
AUTOR: Luan Carlos Octaviano Ferreira Leite / ORIENTADORES: Erika Cortines e Sady Júnior Martins da Costa de Menezes
RESUMO
O modo desordenado como o ser humano vem se apropriando dos recursos naturais provoca uma série de impactos negativos, que exercem significativa pressão sobre o meio natural. Essa crescente pressão, nas últimas décadas, trouxe à tona a necessidade de adoção de um processo de planejamento e gestão ambiental e territorial que concilie as questões econômicas e sociais com a conservação dos recursos naturais. Desta forma, o presente trabalho objetivou realizar o mapeamento da fragilidade ambiental da bacia hidrográfica do córrego Cantagalo e apontar medidas de manejo sustentável e recuperação ambiental de acordo com as potencialidades e limitações de seu território, como subsídio ao poder público. Planos de informação com dados a respeito do uso e cobertura do solo, declividade, pluviosidade, tipo de solo, tipos de rocha e Áreas de Preservação Permanente do território da bacia, foram reclassificados quanto a seus níveis de fragilidade ambiental, recebendo valores de 1- Muito Baixa a 5-Muito Alta, e então sobrepostos por meio do Sistemas de Informação Geográfica ArcGis versão 10.2.1, dando origem ao mapeamento da fragilidade ambiental da área de estudo. Ocorrem apenas áreas de 2-Baixa e 3-Média Fragilidade Potencial, que cobrem respectivamente 1.606,42 e 988,02 ha do território da bacia. Quanto à Fragilidade Emergente, ocorrem áreas de 1-Muito Baixa Fragilidade Emergente (420,64 ha), 2-Baixa Fragilidade Emergente (1.833,6 ha) e 3-Média Fragilidade Emergente (331,1 ha). A partir dos resultados foi possível observar que a bacia hidrográfica do córrego Cantagalo apresenta potencial para manejo conservacionista, a partir de técnicas de manejo de pastagens, saneamento rural descentralizado, restauração ecológica dos fragmentos florestais e Áreas de Preservação Permanente e a implementação de um programa de pagamento por serviços ambientais. São necessários estudos mais aprofundados a respeito da composição florística e estado de conservação dos fragmentos florestais, análises físico- químicas do solo e de viabilidade econômica para que seja possível determinar técnicas mais precisas à realidade do território da bacia.
Palavras-chave: Planejamento ambiental, componentes ambientais, desenvolvimento sustentável, Três Rios.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

Vantagens da eletrofloculação no tratamento convencional de água

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Luweny Rodrigues Tavares Peres / ORIENTADOR: Felipe Cury Mazza
RESUMO
A água é um recurso natural necessário para a sobrevivência de todos os seres vivos, além disso, um bem limitado. Para que haja a potabilização das águas naturais é necessária a realização de um tratamento para alcançar os padrões estabelecidos pela Portaria No 2.914, de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde, que determina padrões de qualidade para água potável, através da remoção de substâncias possivelmente deletérias à saúde humana. O tratamento de água pode tornar-se mais complexo e de alto custo devido às impurezas provenientes da captação de água poluída para abastecimento público. No processo convencional de tratamento de água utiliza-se agentes coagulantes, que geram mais lodo residual, causando maior impacto e custo operacional. Por ser uma opção economicamente mais viável e que gera menos resíduos ao meio ambiente, a eletrofloculação apresenta uma grande alternativa para substituir tratamentos convencionais de água e, portanto, melhores resultados, aperfeiçoando o processo de tratamento. Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre as vantagens ambientais da eletrofloculação e suas etapas. Através da comparação com o tratamento convencional, foram destacadas as vantagens do processo de eletrofloculação. Observou-se que as maiores vantagens no processo de eletrofloculação podem ser a geração de menos lodo, o aproveitamento da energia solar, a redução de manutenção e desperdício de matéria prima em seu processo, um menor risco de doenças associadas aos resíduos de coagulantes químicos na água. Foram feitas comparações das vantagens da eletrofloculação correlacionadas com o tratamento convencional e notou-se uma ampla diferença entre os dois tipos de processos.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

ICMS ECOLÓGICO: UMA ANÁLISE SOBRE O QUESITO TRATAMENTO DE ESGOTO DA CIDADE DE TRÊS RIOS – RJ E PROPOSTA DE CONCESSÃO DOS SERVIÇOS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Conrado de Aquino Bahia / ORIENTADORES: Maíra Freire Pecegueiro do Amaral e Luis Cláudio Meirelles de Medeiros
RESUMO
A água é um recurso natural fundamental à manutenção da vida no planeta. Em consequência da falta de investimento público em sistemas de esgotamento sanitário, o lançamento de efluentes domésticos sem tratamento em rios e lagos no Brasil tem causado grande impacto ambiental negativo. A Política Nacional do Saneamento Básico (PNSB – Lei 11.445/2007), com respaldo da Lei dos Consórcios Públicos (Lei 11.107/2005), regularizou a gestão associada dos serviços de saneamento. A concessão dos serviços de saneamento básico é um modelo de contrato entre o setor público e o privado que obteve sucesso em diversos municípios brasileiros. Ademais, com intuito de incentivar medidas de conservação do meio ambiente, foi instituído um acréscimo no repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos municípios (Lei 5100/2007), denominado ICMS Ecológico, proporcional à existência de quesitos ambientais como o tratamento de esgoto, que representa 20% do valor total repassado. Analisou-se no presente trabalho a relação entre a ampliação do sistema de esgotamento sanitário do município de Três Rios e o acréscimo no repasse do ICMS Ecológico decorrente deste novo cenário. Foi realizada a avaliação da atual distribuição das estações de tratamento de esgoto (ETEs) no município, para então serem propostas novas ETEs. O acréscimo no repasse do ICMS Ecológico foi calculado considerando-se as novas ETEs instaladas e devidamente licenciadas. A obtenção dos dados para a presente pesquisa descritiva foi realizada por meio bibliográfico, utilizando-se a legislação vigente, e documental, através de material publicado e dados obtidos no website institucional da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (CEPERJ), referentes aos percentuais do ICMS Ecológico a serem repassados aos municípios do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2018. Este trabalho também se classifica em um estudo de caso em virtude de restringir-se ao município de Três Rios, RJ. Concluiu-se, primeiramente, que a abrangência do tratamento de esgoto doméstico no município é insatisfatória, atendendo a menos de 5% do volume de efluentes gerados pela população municipal. Além disso, as ETEs existentes não possuem a licença ambiental exigida como requisito para recebimento dos recursos financeiros a serem repassados pelo Estado do Rio de Janeiro. Perante ao novo cenário proposto com construção de ETEs, foi demonstrado que o incremento na verba recebida pelo município de Três Rios seria expressivo. Por fim, tendo em vista que os recursos provenientes do ICMS Ecológico não possuem legislação específica referente à sua alocação, recomendou-se a inclusão de legislação municipal específica para atrelar o valor repassado à manutenção e melhoria do próprio sistema de tratamento.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

PROPOSIÇÕES DO MÉTODO ESQUIZOANALÍTICO COMO INTERVENÇÃO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Marcella Vieira da Silva Ramos / ORIENTADOR: Irapoan Nogueira Filho
RESUMO
As preocupações com o meio ambiente surgiram em maior evidência na década de 1960, quando implodiram outros vários movimentos por melhores condições de vida: estudantes, trabalhadores, pretos, mulheres, homossexuais. Após esse período, já na década de 1970, Guattari e Deleuze se conhecem e ambos iniciam um trabalho conjunto em contraposição à Psicanálise. Visto que ela gira em torno de representações edipianas – isto é, representações familiares. E assume que estas mesmas representações familiares constituem todo cenário psíquico. Desta maneira, anulando o inconsciente como produção, tomando-o como um teatro de representação. O que também descarta as potencialidades que vem do desejo, do qual a Psicanálise tenta reprimir. Formulando a proposta da Esquizoanálise, eles propõem o inconsciente como uma usina, em constante produção. Isso requer entender a subjetividade enquanto multiplicidade, em constante transformação – somos, portanto, resultado de todas as nossas interações com o meio, isto é, com outra subjetividade – multiplicidade, com a própria natureza e os tantos mundos. Na prática educativa significa que o educador não deve atribuir para si, a função de transferir conhecimento e sim, criar estratégias para a real produção de regimes de aprendizagem, a partir da produção da subjetividade. Possibilitando um aprendizado enquanto produção de novos regimes de si e de mundo, além de dar voz e autonomia para que se reconheçam como sujeito de conhecimento e mudança. A presente monografia busca realizar proposições para a Educação Ambiental, a partir da perspectiva da Esquizoanálise. Propõe-se, para este exercício, uma análise do estudo do caso da dissertação de mestrado de João Silva. Esta dissertação parte da análise de uma mobilização comunitária no Morro dos Prazeres, Rio de Janeiro, no ano de 2010 (pós-desastre de deslizamento de sedimentos que ocasionou a morte de trinta e quatro pessoas). Depois do acidente foi preciso uma mobilização, ou implicaria na retirada dos moradores por parte da Prefeitura, mostrando como o próprio Estado é o maior responsável pela invizibilização e silenciamento dos corpos – sobretudo nas favelas e nos bairros periféricos. Como resultado, foi possível perceber neste caso uma possibilidade de Educação Ambiental atrelada à intervenção e mobilização comunitária, gerando resultados efetivos – em uma perspectiva local, mas que se expande, pois nesse processo cria-se mobilizadores sociais, expandindo-se em outros territórios.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

POTENCIALIDADES DE UM QUINTAL AGROFLORESTAL AGROECOLÓGICO EM SANTA RITA DA FLORESTA, CANTAGALO- RJ

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Gabriela de Castro Monteiro / ORIENTADORES: Ângela Alves de Almeida e Erika Cortines
RESUMO
Os quintais podem ser considerados Sistemas Agroflorestais Agroecológicos (SAFA’s) que buscam manter o equilíbrio ecológico dos ecossistemas naturais, configurando-se, em uma alternativa para a agricultura convencional. O objetivo deste trabalho foi em realizar um levantamento qualitativo da flora e da fauna doméstica do quintal agroflorestal agroecológico em Santa Rita da Floresta, Cantagalo, RJ. Foi realizada pelo método florístico a identificação das espécies do quintal, suas potencialidades e aspectos que possam contribuir para a segurança alimentar. As espécies vegetais foram classificadas de acordo com seus usos (Medicinal, Planta Alimentícia Não Convencional; Alimentícia e Ornamental). Com relação aos animais domésticos foi analisado sua função para consumo direto ou uso de seus subprodutos. As plantas foram identificadas junto a especialistas e herbários virtuais (JABOT) e conferidas por meio das listas digitais disponíveis (Flora do Brasil e The Plant List). Neste quintal, os produtores desempenham diversas atividades, dentre as quais se destacaram o cultivo de frutíferas, plantas ornamentais, medicinais, Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC’s), além da criação de animais domésticos. No total foram encontradas 78 espécies pertencentes a 20 famílias botânicas. Dentre as famílias, as que apresentaram maior riqueza de espécies foi Asteraceae (9), Solanaceae (5), Euphorbiaceae (4) e Lamiaceae (4). As plantas com maiores potenciais de uso (48% das espécies) foram as medicinais com 58 espécies, seguida pelas alimentícias (30%; 38), PANCs (8%; 10) e as ornamentais (14%;17). A “vinca” ( Catharanthus roseus (L.) Don)- Apocynaceae, além de ornamental, possui função medicinal devido à descoberta do alcaloide vincristine, utilizado no tratamento de linfomas e leucemia em crianças e adultos. O “caruru” Amaranthus é PANC e possui valor medicinal. Além de diversas frutíferas. A maior importância com relação aos animais domésticos foi o fornecimento de insumos (esterco) que pode ser usados na adubação do quintal, além da força motriz de cavalos e bois. Conclui-se que os quintais agroflorestais agroecológicos podem ser uma alternative viável para o uso do solo nos arredores das casas e contribuir para a segurança alimentar, a partir da diversificação da produção, proteção dos solos, mananciais e contribuição com a renda familiar, bem estar e saúde.
Monografia postada em 18 de julho de 2018

A GESTÃO DE RESÍDUOS DE FÁRMACOS: QUADRO DO MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS

CURSO: Gestão Ambiental / DATA DE DEFESA: 06/2018
AUTOR: Lazaro da Cruz de Paula Junior / ORIENTADORES: Fabíola de Sampaio Rodrigues Grazinoli Garrido e FÁBIO SOUTO DE ALMEIDA
RESUMO
O Brasil tenha avançou nas últimas décadas, no que tange a proteção e preservação do meio ambiente embora tenha ocorrido retrocessos no governo atual quanto à legislação ambiental. Atualmente, em âmbito nacional, há uma preocupação em torno da venda e destinação de fármacos vencidos. O motivo de tal estudo é o crescimento das cidades, com consequente aumento de unidades de saúde e farmácias, a complexidade em torno dos novos fármacos sintéticos e a decorrente contaminação do solo e dos corpos hídricos, causado pelo descarte errôneo de medicamentos no lixo domiciliar e em redes de esgotamento doméstico. A proposta reside em levantar legislação, trazer à tona a situação brasileira quanto a gestão de resíduos farmacêuticos e suas consequências. Pesquisas químicas já foram produzidas em vários países, comprovando a presença de xenobióticos no meio ambiente. Entre os fármacos mais comuns achados nos corpos hídricos estão antilipidêmicos, analgésicos e antitérmicos, anti-inflamatórios e anti-hipertensivos. As consequências da presença desses medicamentos no meio ambiente ainda são pouco conhecidas e documentadas. Há efeitos sobre a saúde humana e dos animais que vivem em locais contaminados ou utilizam o solo e o corpo hídrico. A causa desse descarte equivocado está na venda de medicamentos em quantidade superior ao tratamento prescrito, distribuição de amostras grátis (dada pelos laboratórios aos médicos) e a gestão inadequada de estoques de medicamentos de unidades de saúdes e farmácia. Até que haja a implementação de um Sistema de Gerenciamento de Resíduos (SGR) das sobras de medicamentos, é recomendado que se invista, a priori, na redução do uso indiscriminado. Além disso, deve haver a sensibilização da população em relação à correta destinação final e deve-se promover o fracionamento de medicamentos como forma de prevenção de geração desses resíduos. A observância da legislação e a orientação de farmacêuticos também se fazem necessária.