Em novembro de 2015, o rompimento da barragem de rejeitos da Mineradora Samarco (controlada pelas empresas Vale-Samarco e BHP Billiton) em Mariana (MG), culminou em inúmeros impactos socioambientais: solos infertéis, morte de milhares de espécies, assoreamento dos recursos hídricos, destruição da mata ciliar, e a insalubridade da água para consumo humano. Considerado o maior desastre ambiental do Brasil, a tragédia de Mariana deixou 19 mortos. Contudo, até os dias atuais, não se consegue definir o número total de vítimas na região.
A beira de completar três anos do acidente, os processos criminais e os processos ambientais pouco andaram. As empresas controladoras da barragem alegam sua inocência afirmando não ter conhecimento sobre os riscos do rompimento.
“O processo ambiental, que tem valor de R$ 155 bilhões, está suspenso na justiça à espera da conclusão do diagnóstico de danos que as empresas tinham como prazo de entrega 25 de Junho deste ano”.
A BHP Billinton repudiou as acusações contra a empresa e seus executivos. A mineradora disse ter convicção na comprovação da inocência da empresa e de seus funcionários no processo”. A partir desses complexos processos sociais e ambientais, faremos uma mesa redonda para discutir os diversos aspectos do acidente visando os múltiplos impactos, júridico, social, econômico e principalmente ambiental.
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