
Durante o mês de junho, o Laboratório de Práticas Consensuais do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ/ITR/UFRRJ) e o Grupo de Pesquisa sobre Formas Consensuais de Administração de Conflitos em Perspectiva Empírica (Foca/ITR/UFRRJ), em parceria com a Escola de Extensão da Rural (Eext), promoveram duas ações extensionistas voltadas para discutir a Comunicação Não Violenta (CNV), tema extremamente atual no campo do Direito, em uma perspectiva interdisciplinar.
A CNV pode ser entendida como uma forma de comunicação
preocupada em assegurar que as mensagens transmitidas por qualquer
pessoa sejam sempre claras, expressivas e que emitam uma linguagem
de paz. Tendo como referencial teórico a obra do psicólogo americano
Marshall Rosenberg, a CNV é importante por permitir que a informação
chegue ao cliente, aluno, colega de trabalho, dentre outros, de forma que
o destinatário não só entenda o que é preciso, mas também se sinta a
vontade para emitir sua própria mensagem de modo eficaz. Por isso se
trata de uma ferramenta útil para várias áreas do conhecimento e
profissões.
O tema foi abordado, inicialmente, no curso de extensão “Técnicas
da Comunicação Não Violenta – Aspectos Introdutórios”, ofertado ao
público interno e externo da Rural. O curso foi desenvolvido em três
etapas síncronas e assíncronas, remotas e/ou presenciais, que se
estenderam do dia 10 ao dia 20 de junho, incluindo a leitura de artigos
científicos, vídeos para serem assistidos e, por fim, uma atividade de
encerramento presencial, além de tarefas avaliativas a serem
desenvolvidas pelos cursistas.
Como instrutores foram convidados vários profissionais
familiarizados com as técnicas da CNV, especialmente: Tais Honório
(advogada consensual e mediadora), Cátia Leal Nunes (psicóloga) e Julia
Maurmo (doutora em Direito e professora do DDHL/ITR/UFRRJ), cada qual
contribuindo com um olhar diferenciado sobre a CNV.
O professor Klever Filpo (DDHL/ITR), coordenador dessa atividade
de extensão, explica que ela dialoga muito bem com a proposta do
Laboratório, que pretende fomentar a utilização de métodos consensuais
de solução de conflitos. “Uma comunicação eficiente pode não apenas
evitar, mas também ajudar na construção de soluções para muitos
problemas e situações conflituosas”, pondera o professor.
Ainda no mês de junho o auditório do ITR sediou a palestra
Comunicação Não Violenta e os Futuros Operadores do Direito,
ministrada por Luiza Helena Corrêa e Suzane Pimentel. Ambas são
mediadoras de conflitos com atuação no Tribunal de Justiça do Rio de
Janeiro, junto ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
(Cejusc) de Três Rios. A palestra, que contou com a participação de
representantes do Centro Acadêmico de Direito, foi assistida por cerca de
120 pessoas, considerando o público presente no auditório e aqueles que
participaram por meio do sistema de Conferência Web RNP.
Participam da equipe organizadora de ambos os eventos os professores
Klever Filpo, Érica Guerra e Ludmilla Elyseu Rocha
(DDHL); o técnico Guilherme Bandeira (NPJ/ITR); e os estudantes Pedro
Henrique Campos (bolsista de Extensão da UFRRJ), Anna Laura Thomaz
Gomes Heleno (bolsista de IC/CNPq/UFRRJ) e Ana Paula Miranda (bolsista
IC/CNPq/UFRRJ).
Para saber mais sobre as iniciativas do Laboratório de Práticas
Consensuais e assistir o registros audiovisuais dessas atividades de
extensão, acompanhe os seus perfis no Youtube e no Instagram, nos
links abaixo:
https://www.youtube.com/channel/UCZIzE9sQhP9mbzvkNZqxzxA/featured
https://www.instagram.com/labfoca/
Texto e fotografias: NPJ/ITR/UFRRJ
Edição: Seção de Comunicação do ITR/UFRRJ