É indubitável que o plástico se tornou um polímero revolucionário. Segundo a História, por volta da década de 1950, a produção de plástico aumentou de maneira exorbitante, e o mesmo criou uma larga escala de poluição. Trata-se de um problema deveras preocupante. Diante de pesquisas, estima-se que até 2050, haverá mais plástico nos oceanos, do que peixes. além disso, é notório o desaparecimento de espécies nos dias hoje, espalhadas pelo mundo. consequentemente, gera-se um ambiente interrompido por ações humanas. Questiona-se: por que tal polímero é desenvolvido de maneira não ecológica em grande parte do planeta?
Como sabemos, os compostos químicos utilizados para a produção do plástico podem levar cerca de quatrocentos anos para se decompor, segundo a ONU. O excesso de consumo, faz com que o descarte tome a mesma proporção. Neste sentido, há falta de espaço em aterros sanitários, e como consequência, estes proliferam-se nos lixões a céu aberto, gerando, muitas vezes, a contaminação do solo e lençóis freáticos. Tendo em mente os problemas supracitados, questões alternativas sustentáveis vêm sendo desenvolvidas e implementadas, como por exemplo o bioplástico. Tal material leva poucas semanas para se decompor, sendo produzido à base de fontes renováveis como a cana-de-açúcar, a beterraba, o milho e outros. Quando estes se degradam através do tempo, decompõem-se em água, CO2 e biomassa. Outra inovação tecnológica foi o desenvolvimento de polímeros à base de algas. Hoje estes polímeros já são utilizados em alguns produtos do mercado, como a Oohoo, uma bolha de água comestível desenvolvida por uma startup inglesa chamada Skipping Rocks Lab. A muito simpática “bolhinha de água” comestível vem com a proposta de substituir a tradicional garrafinha plástica. Várias tecnologias vêm sendo empregadas na indústria com o intuito de minimizar o impacto do plástico sobre o meio ambiente. Com criatividade e vontade de mudança estamos cada vez mais conseguindo viver em harmonia com a natureza, apesar de este processo ser percebido, muitas vezes, como demasiadamente lento.
Por Filipe e Carol
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